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Monólogo Sorriso de Mãe foi escrito por Gabriel Chalita e tem como ator Joelson Medeiros Foto: Divulgação

Estadão Conteúdo

No espelho do camarim, pela primeira vez em mais de três décadas de carreira, o ator Joelson Medeiros, de 55 anos, colou fotografias de sua mãe, dona Meide, que morreu em 2005.

Trata-se, claro, de um tributo singelo, mas também de uma maneira de encontrar inspiração e, quem sabe, estabelecer uma contracena no espetáculo Sorriso de Mãe, que estreia nesta sexta (6) no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura.

Sob a direção de Fernando Philbert, o monólogo escrito por Gabriel Chalita, escritor e colunista da Nova Brasil, enfoca Cícero, um homem que reconstitui memórias e afetos compartilhados com a mãe, dona Maria, em fase terminal.

Sozinho no palco, Medeiros se divide em seis personagens na peça que, depois de apresentações no Rio, em março, chega à capital paulista no Dia das Mães.

Chalita criou a dramaturgia em solidariedade a um amigo que convivia com o luto da partida materna. O sentimento que motivou o autor, no entanto, pode ser comparado às experiências vividas pelos dois responsáveis por levar a história ao palco, Medeiros e Philbert.

Conversas delicadas

O ator paranaense atravessou junto de sua mãe uma situação parecida no começo da década de 2000. Dona Meide lutou contra um câncer por seis anos que o filho, já em São Paulo, acompanhou na proximidade que foi possível.

Os ensaios de um espetáculo em Curitiba, Avenida Dropsie, dirigido por Felipe Hirsch, proporcionaram ao artista a possibilidade de passar três meses na cidade e acompanhar de perto a fase derradeira.

“Tivemos conversas delicadas e profundas nesse período, sem que necessariamente ela me respondesse e, lendo o texto, recordo nossas vivências.”

 

Na ficção, Cícero sabe que o tempo de dona Maria é curto e pensa em como torná-lo menos doloroso e até alegre. Com isso, a peça busca a emoção do espectador, inclusive, pela comédia em uma dramaturgia não linear.

Medeiros exercita a versatilidade como, entre outros, uma velha tia ou duas amigas de dona Maria, que mãe e filho encontraram em uma viagem de avião e em uma missa.

“Eu tomo banho de alma”, fala dona Carmen, uma das personagens, para sublinhar os bons momentos.

Medeiros reforça que não se trata de autoajuda, mas a sugestão de que o cotidiano, com suas alegrias e pesares, pode ficar melhor se encarado de um jeito solar.

“Essa mensagem ganha mais força nesta fase que vivemos há dois anos, em que perdemos tanta gente querida e deparamos com o delicado tema da morte todos os dias”, explica.

A experiência do diretor de Philbert em relação à perda materna é mais recente e remete ao primeiro mês da pandemia. Dona Ironês morreu em abril de 2020, derrotada por um câncer.

Philbert, com a agenda cancelada por causa do fechamento dos teatros, permaneceu o último mês ao seu lado, no interior do Paraná e em Santa Catarina.

“Eu bati papo, ajudei no banho e, quando fui montar a peça, várias passagens traziam de volta a minha mãe”, diz.

“Sorriso de Mãe” encanta sobre os afetos da maternidade

Monólogo Sorriso de Mãe foi escrito por Gabriel Chalita e tem como ator Joelson Medeiros Foto: Divulgação

Estadão Conteúdo

No espelho do camarim, pela primeira vez em mais de três décadas de carreira, o ator Joelson Medeiros, de 55 anos, colou fotografias de sua mãe, dona Meide, que morreu em 2005.

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Trata-se, claro, de um tributo singelo, mas também de uma maneira de encontrar inspiração e, quem sabe, estabelecer uma contracena no espetáculo Sorriso de Mãe, que estreia nesta sexta (6) no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura.

Sob a direção de Fernando Philbert, o monólogo escrito por Gabriel Chalita, escritor e colunista da Nova Brasil, enfoca Cícero, um homem que reconstitui memórias e afetos compartilhados com a mãe, dona Maria, em fase terminal.

Sozinho no palco, Medeiros se divide em seis personagens na peça que, depois de apresentações no Rio, em março, chega à capital paulista no Dia das Mães.

Chalita criou a dramaturgia em solidariedade a um amigo que convivia com o luto da partida materna. O sentimento que motivou o autor, no entanto, pode ser comparado às experiências vividas pelos dois responsáveis por levar a história ao palco, Medeiros e Philbert.

Conversas delicadas

O ator paranaense atravessou junto de sua mãe uma situação parecida no começo da década de 2000. Dona Meide lutou contra um câncer por seis anos que o filho, já em São Paulo, acompanhou na proximidade que foi possível.

Os ensaios de um espetáculo em Curitiba, Avenida Dropsie, dirigido por Felipe Hirsch, proporcionaram ao artista a possibilidade de passar três meses na cidade e acompanhar de perto a fase derradeira.

“Tivemos conversas delicadas e profundas nesse período, sem que necessariamente ela me respondesse e, lendo o texto, recordo nossas vivências.”

 

Na ficção, Cícero sabe que o tempo de dona Maria é curto e pensa em como torná-lo menos doloroso e até alegre. Com isso, a peça busca a emoção do espectador, inclusive, pela comédia em uma dramaturgia não linear.

Medeiros exercita a versatilidade como, entre outros, uma velha tia ou duas amigas de dona Maria, que mãe e filho encontraram em uma viagem de avião e em uma missa.

“Eu tomo banho de alma”, fala dona Carmen, uma das personagens, para sublinhar os bons momentos.

Medeiros reforça que não se trata de autoajuda, mas a sugestão de que o cotidiano, com suas alegrias e pesares, pode ficar melhor se encarado de um jeito solar.

“Essa mensagem ganha mais força nesta fase que vivemos há dois anos, em que perdemos tanta gente querida e deparamos com o delicado tema da morte todos os dias”, explica.

A experiência do diretor de Philbert em relação à perda materna é mais recente e remete ao primeiro mês da pandemia. Dona Ironês morreu em abril de 2020, derrotada por um câncer.

Philbert, com a agenda cancelada por causa do fechamento dos teatros, permaneceu o último mês ao seu lado, no interior do Paraná e em Santa Catarina.

“Eu bati papo, ajudei no banho e, quando fui montar a peça, várias passagens traziam de volta a minha mãe”, diz.

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