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Afinal, jogamos plasma doado junto com o sangue no lixo? Incluir a iniciativa privada na produção dessa substância vital por ser uma solução?
Em entrevista ao Jornal Novabrasil desta terça-feira (10), o Dr. Eduardo Fróes, do Conselho Nacional de Saúde, disse ver com muita preocupação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que prevê a autorização da coleta remunerada e comercialização de plasma sanguíneo.

“Hoje começa a se falar da comercialização do plasma, amanhã pode ser de hemácias e até mesmo a comercialização de órgãos porque no final das constas o plasma é um tecido. Então, nós estamos aqui falando da comercialização de um tecido humano. Usar a fragilidade humana para se obter um produto essencial pra vida. Somos contra isso”, enfatizou no início da entrevista.

A discussão da PEC está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal e tem dividido a opinião dos congressistas por propor a alteração do trecho da Constituição Federal que veda “todo tipo de comercialização” de “órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante” ou na “coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados”. Ele ainda acrescentou: Esse projeto vai na contramão do altruísmo, na contramão da questão da pessoa fazer a doação voluntária. Isso abre um precedende muito perigoso”, afirmou.

O Jornal Novabrasil também ouviu o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, Dante Langhi, que tem uma visão diferente sobre o tema. Ele concorda que a doação de sangue e plasma não deve ser remunerada, mas deve haver uma mudança na produção de hemoderivados no Brasil. “O que importa é tratar o paciente e hoje eles são tratados de forma incipente no Brasil. E muitos não são tratados como deveriam por falta do produto e temos que aumentar a produção”, destacou. Segundo ele, o país consome 16g de imunoglobulina para cada 1.000 habitantes, 16 vezes menos do que os Estados Unidos, por exemplo.
Os hemoderivados são medicamentos feitos a partir do plasma humano, que é um dos componentes do sangue. Hoje, eles são produzidos exclusivamente pela Hemobrás, empresa pública com a missão de pesquisar, desenvolver e produzir medicamentos hemoderivados e biotecnológicos para atender prioritariamente ao Sistema Único de Saúde.

Confira as duas entrevistas abaixo:

Dr. Dante Langhi, a favor da PEC do Plasma: “Hemobrás não dá conta da produção de hemoderivados”
Dr. Eduardo Fróes, contra a comercialização de plasma: “é um tecido humano, essencial à vida”

Forme sua opinião sobre a polêmica em torno da comercialização do plasma humano

Senado Federal | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Senado Federal | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Afinal, jogamos plasma doado junto com o sangue no lixo? Incluir a iniciativa privada na produção dessa substância vital por ser uma solução?
Em entrevista ao Jornal Novabrasil desta terça-feira (10), o Dr. Eduardo Fróes, do Conselho Nacional de Saúde, disse ver com muita preocupação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que prevê a autorização da coleta remunerada e comercialização de plasma sanguíneo.

“Hoje começa a se falar da comercialização do plasma, amanhã pode ser de hemácias e até mesmo a comercialização de órgãos porque no final das constas o plasma é um tecido. Então, nós estamos aqui falando da comercialização de um tecido humano. Usar a fragilidade humana para se obter um produto essencial pra vida. Somos contra isso”, enfatizou no início da entrevista.

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A discussão da PEC está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal e tem dividido a opinião dos congressistas por propor a alteração do trecho da Constituição Federal que veda “todo tipo de comercialização” de “órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante” ou na “coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados”. Ele ainda acrescentou: Esse projeto vai na contramão do altruísmo, na contramão da questão da pessoa fazer a doação voluntária. Isso abre um precedende muito perigoso”, afirmou.

O Jornal Novabrasil também ouviu o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, Dante Langhi, que tem uma visão diferente sobre o tema. Ele concorda que a doação de sangue e plasma não deve ser remunerada, mas deve haver uma mudança na produção de hemoderivados no Brasil. “O que importa é tratar o paciente e hoje eles são tratados de forma incipente no Brasil. E muitos não são tratados como deveriam por falta do produto e temos que aumentar a produção”, destacou. Segundo ele, o país consome 16g de imunoglobulina para cada 1.000 habitantes, 16 vezes menos do que os Estados Unidos, por exemplo.
Os hemoderivados são medicamentos feitos a partir do plasma humano, que é um dos componentes do sangue. Hoje, eles são produzidos exclusivamente pela Hemobrás, empresa pública com a missão de pesquisar, desenvolver e produzir medicamentos hemoderivados e biotecnológicos para atender prioritariamente ao Sistema Único de Saúde.

Confira as duas entrevistas abaixo:

Dr. Dante Langhi, a favor da PEC do Plasma: “Hemobrás não dá conta da produção de hemoderivados”
Dr. Eduardo Fróes, contra a comercialização de plasma: “é um tecido humano, essencial à vida”

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