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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O FMI (Fundo Monetário Internacional) apoiou o governo nos seus planos de um novo arcabouço fiscal e de ampliar a base tributária em nota divulgada nesta terça (16).

Técnicos do organismo internacional se reuniram na manhã desta terça com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para uma avaliação periódica que faz dos países-membros.

“Apoiamos fortemente o compromisso das autoridades em melhorar a posição fiscal brasileira. Reforçar o arcabouço fiscal, ampliar a base tributária e enfrentar a rigidez dos gastos apoiariam a sustentabilidade e a credibilidade e, ao mesmo tempo, proporcionariam flexibilidade, inclusive para atender novos gastos prioritários”, disse, em nota, o FMI após o encontro.

O relatório do projeto que altera as regras fiscais brasileiras foi apresentado nesta terça pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator do texto. A sua expectativa é aprovar a urgência do projeto nesta quarta (17) e o texto como um todo na próxima semana.

No texto, o fundo também defende a política monetária do Banco Central, que foi atacado insistentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por manter os juros em 13,75% ao ano.

“A política monetária é consistente com a redução da inflação para a meta, em linha com o regime de metas para a inflação que tem servido bem ao Brasil”, avaliou o FMI.

“Baixar a inflação é crucial para proteger as famílias vulneráveis, que são as mais prejudicadas pela inflação alta”, afirmou, em nota.

Para o FMI, a inflação diminuiu rapidamente em relação ao pico atingido no ano passado, mas seu núcleo continua alto e as expectativas passaram a subir gradativamente. “A inflação deve convergir para a meta até meados de 2025.”

O organismo criticou, entretanto, a possibilidade de maior participação dos bancos públicos na economia. A situação “deve ser administrada com cuidado para mitigar os riscos para a sustentabilidade fiscal e a transmissão da política monetária”, analisou.

Outro ponto destacado pelo FMI foi a reforma tributária. “A aprovação do projeto de reforma tributária das autoridades simplificaria consideravelmente o regime tributário e poderia aumentar o produto potencial”, opinou.

Na sua avaliação, o fundo revisou para cima sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para 2023, de 0,9% feita em abril para 1,2%. Em 2024, a nova previsão do FMI é de crescimento de 1,4%, ante estimativa anterior de 1,5%.

“O crescimento da economia está moderando, mas espera-se que ganhe força a partir do próximo ano. As projeções indicam uma moderação do crescimento, de 2,9% em 2022 para 1,2% em 2023. Projetamos uma melhora do crescimento para 1,4% em 2024 e 2% no médio prazo”, avaliou.

Outro ponto destacado pelo FMI foi a “agenda ambiciosa para fomentar uma economia sustentável, inclusiva e verde”.

“Apoiamos os planos das autoridades para reforçar a resiliência climática, interromper o desmatamento ilegal e descarbonizar a economia”, concluiu o fundo.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

FMI diz que reforçar arcabouço fiscal e ampliar base tributária dará credibilidade ao governo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O FMI (Fundo Monetário Internacional) apoiou o governo nos seus planos de um novo arcabouço fiscal e de ampliar a base tributária em nota divulgada nesta terça (16).

Técnicos do organismo internacional se reuniram na manhã desta terça com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para uma avaliação periódica que faz dos países-membros.

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“Apoiamos fortemente o compromisso das autoridades em melhorar a posição fiscal brasileira. Reforçar o arcabouço fiscal, ampliar a base tributária e enfrentar a rigidez dos gastos apoiariam a sustentabilidade e a credibilidade e, ao mesmo tempo, proporcionariam flexibilidade, inclusive para atender novos gastos prioritários”, disse, em nota, o FMI após o encontro.

O relatório do projeto que altera as regras fiscais brasileiras foi apresentado nesta terça pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator do texto. A sua expectativa é aprovar a urgência do projeto nesta quarta (17) e o texto como um todo na próxima semana.

No texto, o fundo também defende a política monetária do Banco Central, que foi atacado insistentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por manter os juros em 13,75% ao ano.

“A política monetária é consistente com a redução da inflação para a meta, em linha com o regime de metas para a inflação que tem servido bem ao Brasil”, avaliou o FMI.

“Baixar a inflação é crucial para proteger as famílias vulneráveis, que são as mais prejudicadas pela inflação alta”, afirmou, em nota.

Para o FMI, a inflação diminuiu rapidamente em relação ao pico atingido no ano passado, mas seu núcleo continua alto e as expectativas passaram a subir gradativamente. “A inflação deve convergir para a meta até meados de 2025.”

O organismo criticou, entretanto, a possibilidade de maior participação dos bancos públicos na economia. A situação “deve ser administrada com cuidado para mitigar os riscos para a sustentabilidade fiscal e a transmissão da política monetária”, analisou.

Outro ponto destacado pelo FMI foi a reforma tributária. “A aprovação do projeto de reforma tributária das autoridades simplificaria consideravelmente o regime tributário e poderia aumentar o produto potencial”, opinou.

Na sua avaliação, o fundo revisou para cima sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para 2023, de 0,9% feita em abril para 1,2%. Em 2024, a nova previsão do FMI é de crescimento de 1,4%, ante estimativa anterior de 1,5%.

“O crescimento da economia está moderando, mas espera-se que ganhe força a partir do próximo ano. As projeções indicam uma moderação do crescimento, de 2,9% em 2022 para 1,2% em 2023. Projetamos uma melhora do crescimento para 1,4% em 2024 e 2% no médio prazo”, avaliou.

Outro ponto destacado pelo FMI foi a “agenda ambiciosa para fomentar uma economia sustentável, inclusiva e verde”.

“Apoiamos os planos das autoridades para reforçar a resiliência climática, interromper o desmatamento ilegal e descarbonizar a economia”, concluiu o fundo.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

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