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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Até junho, JBS, Marfrig e Minerva perderam juntas R$ 40 bilhões em valor de mercado. Em junho de 2022, valiam R$ 91,4 bilhões.

Os papéis da JBS sofreram queda de 46% e a empresa hoje vale R$ 39,3 bilhões. Só perdeu para a Marfrig (queda de 50,5%. No período, as ações da Minerva caíram menos (16,25%).

Com o preço da carne bovina nas alturas, as vendas internas retraíram e a saída foram as exportações. Nem mesmo o crescimento do consumo da carne suína -que já representa 9% do consumo, segundo pesquisa da Kantar, fez mudar a preferência pelo mercado externo.

As três companhias perderam vendas internas de carne bovina e passaram a concentrar esforços nas exportações, contando, sobremaneira, com a ajuda do governo na conquista de novos mercados.

Projeções do Ministério da Agricultura indicam que, mantido o ritmo atual, o país deve terminar o ano com o recorde histórico de exportações de carnes.

VACAS MAGRAS

No mercado interno, a situação não é boa. O consumo de carne bovina caiu 4% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, segundo pesquisa da Kantar.

O instituto mostrou que o preço elevado está mantendo a tendência de queda no mercado interno, tornando cada vez mais distante o sonho do presidente Lula de garantir a volta do churrasquinho de picanha nos fins de semana dos brasileiros.

A participação da carne vermelha no consumo era de 43,1%, no primeiro trimestre de 2021, e passou para 39,3% no mesmo período do ano passado.

Os brasileiros substituem a carne vermelha pelo frango –que já responde por 29% do consumo, segundo a Kantar– e pelo porco, que passou a representar 9,1% ante 4,6%, em junho de 2021.

Do ponto de vista financeiro, isso levou a uma queda na rentabilidade das empresas, que tiveram de arcar com o aumento de custos. Elas foram forçadas a segurar a reprodução do gado, gerando uma restrição na oferta. Resultado: aumento de preços locais.

Para Vinicius Steniski, analista de ações na TC Investimentos, a saída para Marfrig, Minerva e JBS foi equilibrar o problema de oferta no Brasil exportando mais carne.

Em outros países, particularmente China e EUA, ao contrário do cenário brasileiro, o ciclo do gado foi favorável.

“Enquanto aqui no Brasil existia uma oferta restrita, a China estava comprando muita carne bovina, por um preço mais elevado do que o mercado interno. Isso, de certa forma, ajudou a melhorar o resultado das companhias”, diz Steniski.

Esse cenário, no entanto, começa a mudar. Apesar do preço alto nos supermercados, que ainda afugenta consumidores, a inflação da carne bovina mostra sinais de queda. O principal fator por trás da trégua é a maior oferta disponível em 2023 no mercado interno.

De janeiro a abril, os preços das carnes registraram quatro baixas mensais consecutivas no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A maior queda foi em fevereiro (-1,22%), e a menor, em abril (-0,45%).

JULIO WIZIACK E DIEGO FELIX / Folhapress

Frigoríficos perderam R$ 40 bi na Bolsa e churrasquinho de picanha fica distante

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Até junho, JBS, Marfrig e Minerva perderam juntas R$ 40 bilhões em valor de mercado. Em junho de 2022, valiam R$ 91,4 bilhões.

Os papéis da JBS sofreram queda de 46% e a empresa hoje vale R$ 39,3 bilhões. Só perdeu para a Marfrig (queda de 50,5%. No período, as ações da Minerva caíram menos (16,25%).

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Com o preço da carne bovina nas alturas, as vendas internas retraíram e a saída foram as exportações. Nem mesmo o crescimento do consumo da carne suína -que já representa 9% do consumo, segundo pesquisa da Kantar, fez mudar a preferência pelo mercado externo.

As três companhias perderam vendas internas de carne bovina e passaram a concentrar esforços nas exportações, contando, sobremaneira, com a ajuda do governo na conquista de novos mercados.

Projeções do Ministério da Agricultura indicam que, mantido o ritmo atual, o país deve terminar o ano com o recorde histórico de exportações de carnes.

VACAS MAGRAS

No mercado interno, a situação não é boa. O consumo de carne bovina caiu 4% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, segundo pesquisa da Kantar.

O instituto mostrou que o preço elevado está mantendo a tendência de queda no mercado interno, tornando cada vez mais distante o sonho do presidente Lula de garantir a volta do churrasquinho de picanha nos fins de semana dos brasileiros.

A participação da carne vermelha no consumo era de 43,1%, no primeiro trimestre de 2021, e passou para 39,3% no mesmo período do ano passado.

Os brasileiros substituem a carne vermelha pelo frango –que já responde por 29% do consumo, segundo a Kantar– e pelo porco, que passou a representar 9,1% ante 4,6%, em junho de 2021.

Do ponto de vista financeiro, isso levou a uma queda na rentabilidade das empresas, que tiveram de arcar com o aumento de custos. Elas foram forçadas a segurar a reprodução do gado, gerando uma restrição na oferta. Resultado: aumento de preços locais.

Para Vinicius Steniski, analista de ações na TC Investimentos, a saída para Marfrig, Minerva e JBS foi equilibrar o problema de oferta no Brasil exportando mais carne.

Em outros países, particularmente China e EUA, ao contrário do cenário brasileiro, o ciclo do gado foi favorável.

“Enquanto aqui no Brasil existia uma oferta restrita, a China estava comprando muita carne bovina, por um preço mais elevado do que o mercado interno. Isso, de certa forma, ajudou a melhorar o resultado das companhias”, diz Steniski.

Esse cenário, no entanto, começa a mudar. Apesar do preço alto nos supermercados, que ainda afugenta consumidores, a inflação da carne bovina mostra sinais de queda. O principal fator por trás da trégua é a maior oferta disponível em 2023 no mercado interno.

De janeiro a abril, os preços das carnes registraram quatro baixas mensais consecutivas no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A maior queda foi em fevereiro (-1,22%), e a menor, em abril (-0,45%).

JULIO WIZIACK E DIEGO FELIX / Folhapress

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