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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A JBS USA, principal divisão de negócios do frigorífico brasileiro, anunciou na quarta-feira (3) a criação de sua própria empresa de segurança alimentar e higienização, após uma de suas prestadoras terceirizadas ser acusada de contratar crianças e adolescentes para limpar fábricas da JBS nos Estados Unidos.

A nova companhia, chamada de JBS Sanitation, vai começar as operações imediatamente, fornecendo serviços internos para dez unidades do frigorífico e da Pilgrim’s, produtora de frangos que pertence ao grupo.

A JBS diz que ainda continuará utilizando serviços terceirizados de limpeza nas fábricas nos EUA, desde que os atuais prestadores atendam a padrões de auditoria e de condições de trabalho.

Em fevereiro, uma reportagem do jornal The New York Times mostrou que a americana Packers Sanitation Services, então responsável pela limpeza de unidades da JBS no país, havia sido multada em US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 7,5 milhões) por uso de mão de obra infantil.

O veículo acompanhou mais de cem crianças imigrantes em 20 estados americanos. Na maioria dos casos, elas imigravam sozinhas para trabalhar nos EUA e enviar dinheiro à família que ficava na terra natal, principalmente países latinoamericanos.

Além da JBS, gigantes como Pepsico, General Mills, Ford, General Motors também teriam envolvimento com a Packers Sanitation.

Após a revelação do caso, o governo do presidente Joe Biden chegou a enviar uma carta aos principais frigoríficos em operação nos Estados Unidos cobrando mais atuação contra o trabalho infantil.

No final de abril, dias depois da publicação da carta, a JBS USA anunciou ter encerrado o contrato com a Packers Sanitation, dizendo não tolerar trabalho infantil.

Em comunicado, o recém-empossado CEO da JBS USA, Wesley Batista Filho, afirmou que, à luz das alegações preocupantes que ocorreram no setor, o frigorífico tomou a decisão de criar uma empresa capaz de fornecer os mais altos níveis de segurança alimentar e garantia de qualidade.

O anúncio da JBS Sanitation também envolve uma parceria com o UFCW (sindicato internacional de trabalhadores comerciais e alimentares, na sigla em inglês) para que os funcionários da companhia recebam salários competitivos e benefícios.

Segundo a JBS, todos os trabalhadores da JBS Sanitation e seus filhos também serão elegíveis para receber educação universitária gratuita.

“As revelações sobre trabalho infantil entre subcontratados em frigoríficos são simplesmente inaceitáveis, e tem sido animador ver a disposição da JBS USA de agir proativamente para resolver essa situação”, disse Marc Perrone, presidente do UFCW, em nota.

Redação / Folhapress

JBS cria empresa de limpeza após caso de trabalho infantil em terceirizada nos EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A JBS USA, principal divisão de negócios do frigorífico brasileiro, anunciou na quarta-feira (3) a criação de sua própria empresa de segurança alimentar e higienização, após uma de suas prestadoras terceirizadas ser acusada de contratar crianças e adolescentes para limpar fábricas da JBS nos Estados Unidos.

A nova companhia, chamada de JBS Sanitation, vai começar as operações imediatamente, fornecendo serviços internos para dez unidades do frigorífico e da Pilgrim’s, produtora de frangos que pertence ao grupo.

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A JBS diz que ainda continuará utilizando serviços terceirizados de limpeza nas fábricas nos EUA, desde que os atuais prestadores atendam a padrões de auditoria e de condições de trabalho.

Em fevereiro, uma reportagem do jornal The New York Times mostrou que a americana Packers Sanitation Services, então responsável pela limpeza de unidades da JBS no país, havia sido multada em US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 7,5 milhões) por uso de mão de obra infantil.

O veículo acompanhou mais de cem crianças imigrantes em 20 estados americanos. Na maioria dos casos, elas imigravam sozinhas para trabalhar nos EUA e enviar dinheiro à família que ficava na terra natal, principalmente países latinoamericanos.

Além da JBS, gigantes como Pepsico, General Mills, Ford, General Motors também teriam envolvimento com a Packers Sanitation.

Após a revelação do caso, o governo do presidente Joe Biden chegou a enviar uma carta aos principais frigoríficos em operação nos Estados Unidos cobrando mais atuação contra o trabalho infantil.

No final de abril, dias depois da publicação da carta, a JBS USA anunciou ter encerrado o contrato com a Packers Sanitation, dizendo não tolerar trabalho infantil.

Em comunicado, o recém-empossado CEO da JBS USA, Wesley Batista Filho, afirmou que, à luz das alegações preocupantes que ocorreram no setor, o frigorífico tomou a decisão de criar uma empresa capaz de fornecer os mais altos níveis de segurança alimentar e garantia de qualidade.

O anúncio da JBS Sanitation também envolve uma parceria com o UFCW (sindicato internacional de trabalhadores comerciais e alimentares, na sigla em inglês) para que os funcionários da companhia recebam salários competitivos e benefícios.

Segundo a JBS, todos os trabalhadores da JBS Sanitation e seus filhos também serão elegíveis para receber educação universitária gratuita.

“As revelações sobre trabalho infantil entre subcontratados em frigoríficos são simplesmente inaceitáveis, e tem sido animador ver a disposição da JBS USA de agir proativamente para resolver essa situação”, disse Marc Perrone, presidente do UFCW, em nota.

Redação / Folhapress

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