Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BARCELONA, ESPANHA (FOLHAPRESS) – Kendrick Lamar deixou os catalães boquiabertos na noite desta sexta (2), ao apresentar seu hip hop com elementos de jazz, funk e soul, em seu esforço de resumir a cultura afro-americana em um punhado de canções, como já havia feito em seus discos.

Na maior parte do tempo, Lamar está absolutamente sozinho no palco. E parece ser o cara mais calmo do Parc del Fòrum, em frente às praias de Barcelona. Ele não corre, não grita, não provoca o público, apenas solta palavras na velocidade de um liquidificador e, entre canções, fica ali quieto por meio minuto olhando para o nada, imóvel.

Ele e o Depeche Mode fizeram dois grandes espetáculos na segunda noite do Primavera Sound Barcelona 2023, visivelmente mais cheia do que a primeira. Neste sábado (3), teremos St. Vincent, Calvin Harris, The War on Drugs, The Voidz, Maneskin e a estrela espanhola absoluta Rosalía.

A Amazon Music transmite ao vivo alguns desses shows a partir das 14h30, no horário de Brasília, em seus canais na plataforma Twitch ou por meio do Prime Video. Não é preciso ser assinante.

Lamar cantou com uma enorme cortina, que ocupava toda a área do palco, aparentemente pintada à mão, que mostrava dois negros sentados, um deles com uma camiseta escrito Califórnia, estado natal do artista americano. Bem pequena, no alto, podia-se ler na pintura a intimidadora inscrição “tiros de advertência não são necessários”.

A solidão de Lamar, enquanto cantava hits como “Die Hard”, Count me Out”, “Rich Spirit”, “King Kunta”, “Bitch Don’t Kill my Vibe” e “N95” era interrompida raramente por alguns dançarinos. E só.

Não ficou claro se havia uma banda atrás da cortina ou se ele cantava em cima de instrumentos pré-gravados apenas. A imprensa, inclusive, se dividiu na questão, com a versão em língua catalã da revista Time Out cravando que se tratava de bases programadas.

O crítico do diário El País, no entanto, garantiu ter identificado “músicos ocultos, como a orquestra na ópera, que só eram percebidos pelo som acústico da bateria e alguns arranjos, como a guitarra por exemplo, que diferenciavam o som ao vivo das faixas gravadas”.

Imediatamente antes de Lamar foi a vez do Depeche Mode. Elegantérrimos, se pudermos descrever o show com um adjetivo não dicionarizado. A banda acaba de lançar seu primeiro disco como um duo, após a morte do tecladista Andrew Fletcher. Mas não calcou a apresentação em cima de “Memento Mori”.

Dave Gahan, o vocalista, e Martin Gore, guitarrista e principal compositor, tocaram apenas as três primeiras do novo álbum e abriram espaço para os hinos do eletrônico underground que fizeram a fama mundial dos ingleses.

“Walking in my Shoes”, “It’s no Good”, “Enjoy the Silence”, “Never Let me Down Again” e “Personal Jesus”, estavam todas lá, incluindo a seminal “I Just Can’t Get Enough”, que abriu o bis.

Em uma hora e 40 minutos, com muito lápis nos olhos, Gahan e Gore dominaram o vasto público em frente ao palco principal. Gore, com sua guitarra minimalista, executou os riffs de suas conhecidas canções com economia e segurança.

Já Gahan rodopiou e rebolou de costas para a plateia com seu colete brilhante e colorido na parte de trás: azul na primeira parte, rosa na segunda. Dançou sem parar e até imitou um Frankenstein ameaçador com as mãos para cima. No bis, voltou sem camisa, mas ainda de colete, para revelar suas enormes tatuagens.

A Fletcher –morto há um ano após rompimento da aorta– eles dedicaram “World in my Eyes”, sua favorita, enquanto os telões exibiam uma foto do tecladista envelhecendo.

A nova “Ghosts Again” contou com a exibição do emblemático videoclipe da canção. Nele, Gahan e Gore reencenam o filme “O Sétimo Selo”, lançado em 1957 e de Ingmar Bergman, no qual um cavaleiro medieval aposta sua vida em um jogo de xadrez com a morte. A mensagem é clara: a vida acaba ali na esquina.

PRIMAVERA SOUND BARCELONA 2023

Quando: até sábado (3), a partir das 16h (11h em Brasília)

Onde: Parc del Fòrum, Barcelona, Espanha

Preço: € 125 (R$ 675) por dia, mais taxa de conveniência

Transmissão: Amazon Music na Twitch (https://music.amazon.co.uk/live/events/LTWUIOCCUC) ou Prime Video (não é preciso ser assinante)

IVAN FINOTTI / Folhapress

Kendrick Lamar e Depeche Mode animam espanhóis em shows no Primavera Sound

BARCELONA, ESPANHA (FOLHAPRESS) – Kendrick Lamar deixou os catalães boquiabertos na noite desta sexta (2), ao apresentar seu hip hop com elementos de jazz, funk e soul, em seu esforço de resumir a cultura afro-americana em um punhado de canções, como já havia feito em seus discos.

Na maior parte do tempo, Lamar está absolutamente sozinho no palco. E parece ser o cara mais calmo do Parc del Fòrum, em frente às praias de Barcelona. Ele não corre, não grita, não provoca o público, apenas solta palavras na velocidade de um liquidificador e, entre canções, fica ali quieto por meio minuto olhando para o nada, imóvel.

- Advertisement -anuncio

Ele e o Depeche Mode fizeram dois grandes espetáculos na segunda noite do Primavera Sound Barcelona 2023, visivelmente mais cheia do que a primeira. Neste sábado (3), teremos St. Vincent, Calvin Harris, The War on Drugs, The Voidz, Maneskin e a estrela espanhola absoluta Rosalía.

A Amazon Music transmite ao vivo alguns desses shows a partir das 14h30, no horário de Brasília, em seus canais na plataforma Twitch ou por meio do Prime Video. Não é preciso ser assinante.

Lamar cantou com uma enorme cortina, que ocupava toda a área do palco, aparentemente pintada à mão, que mostrava dois negros sentados, um deles com uma camiseta escrito Califórnia, estado natal do artista americano. Bem pequena, no alto, podia-se ler na pintura a intimidadora inscrição “tiros de advertência não são necessários”.

A solidão de Lamar, enquanto cantava hits como “Die Hard”, Count me Out”, “Rich Spirit”, “King Kunta”, “Bitch Don’t Kill my Vibe” e “N95” era interrompida raramente por alguns dançarinos. E só.

Não ficou claro se havia uma banda atrás da cortina ou se ele cantava em cima de instrumentos pré-gravados apenas. A imprensa, inclusive, se dividiu na questão, com a versão em língua catalã da revista Time Out cravando que se tratava de bases programadas.

O crítico do diário El País, no entanto, garantiu ter identificado “músicos ocultos, como a orquestra na ópera, que só eram percebidos pelo som acústico da bateria e alguns arranjos, como a guitarra por exemplo, que diferenciavam o som ao vivo das faixas gravadas”.

Imediatamente antes de Lamar foi a vez do Depeche Mode. Elegantérrimos, se pudermos descrever o show com um adjetivo não dicionarizado. A banda acaba de lançar seu primeiro disco como um duo, após a morte do tecladista Andrew Fletcher. Mas não calcou a apresentação em cima de “Memento Mori”.

Dave Gahan, o vocalista, e Martin Gore, guitarrista e principal compositor, tocaram apenas as três primeiras do novo álbum e abriram espaço para os hinos do eletrônico underground que fizeram a fama mundial dos ingleses.

“Walking in my Shoes”, “It’s no Good”, “Enjoy the Silence”, “Never Let me Down Again” e “Personal Jesus”, estavam todas lá, incluindo a seminal “I Just Can’t Get Enough”, que abriu o bis.

Em uma hora e 40 minutos, com muito lápis nos olhos, Gahan e Gore dominaram o vasto público em frente ao palco principal. Gore, com sua guitarra minimalista, executou os riffs de suas conhecidas canções com economia e segurança.

Já Gahan rodopiou e rebolou de costas para a plateia com seu colete brilhante e colorido na parte de trás: azul na primeira parte, rosa na segunda. Dançou sem parar e até imitou um Frankenstein ameaçador com as mãos para cima. No bis, voltou sem camisa, mas ainda de colete, para revelar suas enormes tatuagens.

A Fletcher –morto há um ano após rompimento da aorta– eles dedicaram “World in my Eyes”, sua favorita, enquanto os telões exibiam uma foto do tecladista envelhecendo.

A nova “Ghosts Again” contou com a exibição do emblemático videoclipe da canção. Nele, Gahan e Gore reencenam o filme “O Sétimo Selo”, lançado em 1957 e de Ingmar Bergman, no qual um cavaleiro medieval aposta sua vida em um jogo de xadrez com a morte. A mensagem é clara: a vida acaba ali na esquina.

PRIMAVERA SOUND BARCELONA 2023

Quando: até sábado (3), a partir das 16h (11h em Brasília)

Onde: Parc del Fòrum, Barcelona, Espanha

Preço: € 125 (R$ 675) por dia, mais taxa de conveniência

Transmissão: Amazon Music na Twitch (https://music.amazon.co.uk/live/events/LTWUIOCCUC) ou Prime Video (não é preciso ser assinante)

IVAN FINOTTI / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.