Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Igualdade Racial divulgou uma nota na manhã desta quinta-feira (18) em que condena e chama de retrocesso inadmissível a PEC da Anistia.

O texto conta com apoio da liderança do governo à oposição, passando pelo PT do presidente Lula, e avança para ser aprovado no Congresso. Ele propõe perdão a todos os partidos que não cumpriram a cota mínima de repasse de recursos a mulheres e negros.

“É inadmissível o retrocesso representado pela PEC 09/2023 que esvazia o primeiro de muitos passos que precisam ser dados para o combate às múltiplas barreiras de acesso igualitário de mulheres e pessoas negras a cargos políticos”, diz o texto do ministério de Anielle Franco.

A nota afirma ainda que o argumento utilizado pelos parlamentares, de que tiveram dificuldade em se ajustar às regras, não se sustenta.

“No Brasil, o racismo e o sexismo são regra, não exceção. Assim a ausência, o silêncio e falsa neutralidade de iniciativas como a PEC 9/2023 tornam as instituições e seus agentes ética e politicamente responsáveis pela perpetração desse sistema, pois como apontou Lélia González, enquanto tal questão não for assumida de forma completa e efetivamente comprometida, será muito difícil, no Brasil o exercício de uma ordem constitucional efetivamente democrática.”

Na terça-feira (16), o Ministério da Mulher já havia se posicionado contra a medida também, ao divulgar uma nota cujo título foi “Quando a participação política de mulheres será levada a sério?”.

“Esta é quarta vez que este direito político das mulheres é ameaçado. A PEC 9/2023 está em tramitação menos de um ano depois da última anistia aprovada pelo Congresso Nacional em maio de 2022”, escreveu a pasta, afirmando acompanhar com preocupação a tramitação. A ministra Cida Gonçalves, que comanda a pasta, é filiada ao PT.

A PEC (proposta de emenda à Constituiçfoi aprovada, na terça-feira (16), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, em um primeiro passo para o seu andamento. Agora ela será avaliada por uma comissão especial e depois pelo plenário.

O Congresso já havia perdoado em 2022 os partidos pelo descumprimento da cota de gênero em eleições e em exercícios anuais anteriores, o que impediu o TSE de determinar a devolução de dezenas de milhões de reais aos cofres públicos.

A proposta aprovada tem apenas três artigos. O primeiro estende para a disputa de outubro de 2022 a anistia aos partidos que não cumpriram a cota mínima de repasse de recursos públicos a mulheres e negros. Em abril de 2022, o Congresso já havia aprovado e promulgado uma PEC anistiando as legendas pelo não cumprimento das cotas nas eleições anteriores.

O segundo artigo estabelece que “não incidirão sanções de qualquer natureza, inclusive de devolução e recolhimento de valores, multa ou suspensão do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, nas prestações de contas de exercício financeiro e eleitorais dos partidos políticos que se derem anteriormente à promulgação desta alteração de emenda constitucional”.

O terceiro permite que os partidos voltem a receber dinheiro empresarial “para quitar dívidas com fornecedores contraídas ou assumidas até agosto de 2015”, época em que o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu o financiamento de empresas a partidos e candidatos.

MARIANNA HOLANDA / Folhapress

Ministério da Igualdade Racial chama PEC da Anistia de retrocesso inadmissível

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Igualdade Racial divulgou uma nota na manhã desta quinta-feira (18) em que condena e chama de retrocesso inadmissível a PEC da Anistia.

O texto conta com apoio da liderança do governo à oposição, passando pelo PT do presidente Lula, e avança para ser aprovado no Congresso. Ele propõe perdão a todos os partidos que não cumpriram a cota mínima de repasse de recursos a mulheres e negros.

- Advertisement -anuncio

“É inadmissível o retrocesso representado pela PEC 09/2023 que esvazia o primeiro de muitos passos que precisam ser dados para o combate às múltiplas barreiras de acesso igualitário de mulheres e pessoas negras a cargos políticos”, diz o texto do ministério de Anielle Franco.

A nota afirma ainda que o argumento utilizado pelos parlamentares, de que tiveram dificuldade em se ajustar às regras, não se sustenta.

“No Brasil, o racismo e o sexismo são regra, não exceção. Assim a ausência, o silêncio e falsa neutralidade de iniciativas como a PEC 9/2023 tornam as instituições e seus agentes ética e politicamente responsáveis pela perpetração desse sistema, pois como apontou Lélia González, enquanto tal questão não for assumida de forma completa e efetivamente comprometida, será muito difícil, no Brasil o exercício de uma ordem constitucional efetivamente democrática.”

Na terça-feira (16), o Ministério da Mulher já havia se posicionado contra a medida também, ao divulgar uma nota cujo título foi “Quando a participação política de mulheres será levada a sério?”.

“Esta é quarta vez que este direito político das mulheres é ameaçado. A PEC 9/2023 está em tramitação menos de um ano depois da última anistia aprovada pelo Congresso Nacional em maio de 2022”, escreveu a pasta, afirmando acompanhar com preocupação a tramitação. A ministra Cida Gonçalves, que comanda a pasta, é filiada ao PT.

A PEC (proposta de emenda à Constituiçfoi aprovada, na terça-feira (16), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, em um primeiro passo para o seu andamento. Agora ela será avaliada por uma comissão especial e depois pelo plenário.

O Congresso já havia perdoado em 2022 os partidos pelo descumprimento da cota de gênero em eleições e em exercícios anuais anteriores, o que impediu o TSE de determinar a devolução de dezenas de milhões de reais aos cofres públicos.

A proposta aprovada tem apenas três artigos. O primeiro estende para a disputa de outubro de 2022 a anistia aos partidos que não cumpriram a cota mínima de repasse de recursos públicos a mulheres e negros. Em abril de 2022, o Congresso já havia aprovado e promulgado uma PEC anistiando as legendas pelo não cumprimento das cotas nas eleições anteriores.

O segundo artigo estabelece que “não incidirão sanções de qualquer natureza, inclusive de devolução e recolhimento de valores, multa ou suspensão do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, nas prestações de contas de exercício financeiro e eleitorais dos partidos políticos que se derem anteriormente à promulgação desta alteração de emenda constitucional”.

O terceiro permite que os partidos voltem a receber dinheiro empresarial “para quitar dívidas com fornecedores contraídas ou assumidas até agosto de 2015”, época em que o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu o financiamento de empresas a partidos e candidatos.

MARIANNA HOLANDA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.