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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A modelo e estudante de Jornalismo Isadora Souza, de 21 anos, representante de Ouro Preto, fez história na noite de ontem em Juiz de Fora (MG) ao ser a terceira mulher negra a vencer o Miss Minas Gerais e a entrar para a disputa do Miss Universo Brasil em 68 anos, conforme apurou a reportagem.

As candidatas Maria Eduarda Lima (Itabira) e Laura Andrade (Juiz de Fora) ficaram respectivamente em segundo e terceiro lugar, fechando o Top três de finalistas.

Também conhecida como Isalu, Isadora recebeu das mãos da xará Isadora Murta, Miss MG 2021 e 2022, a coroa “Chica da Silva” (1732-1796), importante figura do Brasil no período que era colônia de Portugal.

O concurso Miss Minas Gerais existe desde 1955. Esta é apenas a terceira vez que uma mulher negra é eleita no certame em 68 anos. A informação foi confirmada pelo UOL pelo coordenador do Miss MG, Diley Almeida, e por Aretha Procópio, coordenadora do Miss Universo Brasil e presidente do júri que elegeu Isalu.

Antes da representante de Ouro Preto, Alessandra Nascimento ganhou o Miss Minas Gerais 1999 ficando em terceiro lugar e escolhida Miss Brasil para o Miss Internacional 1999; e em 2014 com a modelo Karen Porfiro, que também viria a ganhar o Miss São Paulo em 2017.

“Gratidão. Eu queria agradecer a cada pessoa que acreditou em mim quando eu mesma não acreditei. A toda minha família, a vocês e a mim mesma que não desisti, passei por percalços durante o concurso […] e que, mesmo com inseguranças, me sinto hoje uma miss”, disse Isalu Souza, ainda emocionada e falando pausadamente após vitória.

Além de graduanda de Jornalismo na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), a jovem também é modelo fotográfica há quatro anos.

“Essa profissão é parte importante na trajetória de construção de autoestima. A modelagem pra mim surgiu como ato de amor próprio, uma forma de demonstrar para meninas como eu que a beleza está em todas nós”, disse Isalu no seu vídeo de apresentação.

OUTRAS CANDIDATAS

Uma das favoritas da noite, a modelo Gabriela Botelho, Miss Belo Horizonte, não conseguiu avançar do Top dez.

O concurso já estava fazendo história antes de eleger Isalu: pela primeira vez uma mulher trans e uma mãe disputaram o Miss Minas Gerais seguindo novas regras do Miss Universo e do Miss Universo Brasil.

A modelo internacional e Miss Divinópolis 2023 Ariella Moura era outra grande favorita e também parou no Top 10 ao lado da representante de BH.

Caso a mineira vencesse o concurso, ela seria a primeira mulher transgênero a chegar na etapa nacional do Miss Universo Brasil. Já com experiência de concurso para mulheres trans, ela só se inscreveu em MG porque o Miss Universo desde 2012 atualizou regulamento para receber mulheres cis e trans em 2012 -mas desde então só em 2018 houve uma transgênero na disputa com a Miss Espanha Angela Ponce.

Durante vídeo de apresentação no concurso, ela falou da importância da inclusão nos mais diversos espaços: “Acredito na necessidade de sermos mais inclusivos, é sobre abrir portas que nunca foram abertas e sobre estar em lugares que nunca foram ocupados”.

Estar representando a cidade de Divinópolis, que é a cidade do Divino Espírito Santo, é a oportunidade que tenho de servir, liderar e trazer para o Brasil a mudança que eu acredito. Mostrar para a nova geração, especialmente as meninas mais jovens, que tudo bem ser diferente, tudo bem se sentir fora da caixa, pois um dia a sua individualidade e singularidade vão ser as características que vão te levar aos lugares mais incríveis, Ariella Moura, Miss Universo Divinópolis e Top dez no Miss MG 2023 em vídeo de apresentação

Já a modelo e empresária Tatiana Gonçalves, de 25 anos, conseguiu chegar no Top cinco. Ela é mãe solo e tem uma filha que vai fazer 3 anos na semana que vem.

Tatiana entrou no mundo dos concursos em 2017 e dois anos depois ela iria para um concurso internacional após ser nomeada Miss Brasil WTM, mas precisou mudar os planos: ela desistiu de ser miss ao descobrir a gravidez da filha, pois a maioria dos concursos tradicionais não aceitam mães nem grávidas na disputa.

“Tive que desistir do meu sonho, tive que abrir mão e me entregar para minha filha. Acredito que tudo tem seu tempo certo, Deus sabe de todas as coisas”, disse Tatiana Gonçalves, Miss Universo Patos de Minas e Top cinco no Miss MG após mudanças de regras, em vídeo de apresentação

A nova Miss Minas Gerais Isalu Souza vai para a disputa do Miss Universo Brasil 2023, ainda sem data para ocorrer. Mariana Becker Bonetti, Miss Paraná é a outra candidata estadual já eleita. Demais concursos estaduais ocorrerão nos próximos meses.

CAIO SANTANA / Folhapress

Miss MG elege 3ª mulher negra em 68 anos; mãe solo e trans disputaram final

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A modelo e estudante de Jornalismo Isadora Souza, de 21 anos, representante de Ouro Preto, fez história na noite de ontem em Juiz de Fora (MG) ao ser a terceira mulher negra a vencer o Miss Minas Gerais e a entrar para a disputa do Miss Universo Brasil em 68 anos, conforme apurou a reportagem.

As candidatas Maria Eduarda Lima (Itabira) e Laura Andrade (Juiz de Fora) ficaram respectivamente em segundo e terceiro lugar, fechando o Top três de finalistas.

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Também conhecida como Isalu, Isadora recebeu das mãos da xará Isadora Murta, Miss MG 2021 e 2022, a coroa “Chica da Silva” (1732-1796), importante figura do Brasil no período que era colônia de Portugal.

O concurso Miss Minas Gerais existe desde 1955. Esta é apenas a terceira vez que uma mulher negra é eleita no certame em 68 anos. A informação foi confirmada pelo UOL pelo coordenador do Miss MG, Diley Almeida, e por Aretha Procópio, coordenadora do Miss Universo Brasil e presidente do júri que elegeu Isalu.

Antes da representante de Ouro Preto, Alessandra Nascimento ganhou o Miss Minas Gerais 1999 ficando em terceiro lugar e escolhida Miss Brasil para o Miss Internacional 1999; e em 2014 com a modelo Karen Porfiro, que também viria a ganhar o Miss São Paulo em 2017.

“Gratidão. Eu queria agradecer a cada pessoa que acreditou em mim quando eu mesma não acreditei. A toda minha família, a vocês e a mim mesma que não desisti, passei por percalços durante o concurso […] e que, mesmo com inseguranças, me sinto hoje uma miss”, disse Isalu Souza, ainda emocionada e falando pausadamente após vitória.

Além de graduanda de Jornalismo na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), a jovem também é modelo fotográfica há quatro anos.

“Essa profissão é parte importante na trajetória de construção de autoestima. A modelagem pra mim surgiu como ato de amor próprio, uma forma de demonstrar para meninas como eu que a beleza está em todas nós”, disse Isalu no seu vídeo de apresentação.

OUTRAS CANDIDATAS

Uma das favoritas da noite, a modelo Gabriela Botelho, Miss Belo Horizonte, não conseguiu avançar do Top dez.

O concurso já estava fazendo história antes de eleger Isalu: pela primeira vez uma mulher trans e uma mãe disputaram o Miss Minas Gerais seguindo novas regras do Miss Universo e do Miss Universo Brasil.

A modelo internacional e Miss Divinópolis 2023 Ariella Moura era outra grande favorita e também parou no Top 10 ao lado da representante de BH.

Caso a mineira vencesse o concurso, ela seria a primeira mulher transgênero a chegar na etapa nacional do Miss Universo Brasil. Já com experiência de concurso para mulheres trans, ela só se inscreveu em MG porque o Miss Universo desde 2012 atualizou regulamento para receber mulheres cis e trans em 2012 -mas desde então só em 2018 houve uma transgênero na disputa com a Miss Espanha Angela Ponce.

Durante vídeo de apresentação no concurso, ela falou da importância da inclusão nos mais diversos espaços: “Acredito na necessidade de sermos mais inclusivos, é sobre abrir portas que nunca foram abertas e sobre estar em lugares que nunca foram ocupados”.

Estar representando a cidade de Divinópolis, que é a cidade do Divino Espírito Santo, é a oportunidade que tenho de servir, liderar e trazer para o Brasil a mudança que eu acredito. Mostrar para a nova geração, especialmente as meninas mais jovens, que tudo bem ser diferente, tudo bem se sentir fora da caixa, pois um dia a sua individualidade e singularidade vão ser as características que vão te levar aos lugares mais incríveis, Ariella Moura, Miss Universo Divinópolis e Top dez no Miss MG 2023 em vídeo de apresentação

Já a modelo e empresária Tatiana Gonçalves, de 25 anos, conseguiu chegar no Top cinco. Ela é mãe solo e tem uma filha que vai fazer 3 anos na semana que vem.

Tatiana entrou no mundo dos concursos em 2017 e dois anos depois ela iria para um concurso internacional após ser nomeada Miss Brasil WTM, mas precisou mudar os planos: ela desistiu de ser miss ao descobrir a gravidez da filha, pois a maioria dos concursos tradicionais não aceitam mães nem grávidas na disputa.

“Tive que desistir do meu sonho, tive que abrir mão e me entregar para minha filha. Acredito que tudo tem seu tempo certo, Deus sabe de todas as coisas”, disse Tatiana Gonçalves, Miss Universo Patos de Minas e Top cinco no Miss MG após mudanças de regras, em vídeo de apresentação

A nova Miss Minas Gerais Isalu Souza vai para a disputa do Miss Universo Brasil 2023, ainda sem data para ocorrer. Mariana Becker Bonetti, Miss Paraná é a outra candidata estadual já eleita. Demais concursos estaduais ocorrerão nos próximos meses.

CAIO SANTANA / Folhapress

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