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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) discute rejeitar o convite para compor o Conselhão, que deverá ser criado pelo governo Lula (PT) em maio. O motivo é a insatisfação com Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, responsável pelo órgão composto que aconselha o presidente e é composto por figuras e grupos de referência da sociedade civil.

Para líderes sem-terra, especialmente da Bahia e de Pernambuco, as críticas às invasões de propriedades feitas por Padilha mostram que ele escolheu um lado, ao passo que o órgão deveria ser plural. O Conselhão reúne representantes de diversos e muitas vezes antagônicos grupos sociais, como empresários, sindicalistas, ruralistas, sem-terra, professores, representantes estudantis, entre outros.

O pano de fundo do debate é a irritação de Lula com a estratégia do movimento.

Em 18 de maio, Padilha disse condenar “veementemente qualquer ato que danifique áreas e processos produtivos”. Na sexta-feira (21), complementou ao dizer acreditar que “o movimento e outros movimentos tenham outras formas de luta que podem conquistar ainda mais a sociedade para uma causa tão importante que é a causa da reforma agrária, agricultura familiar, produção de alimentos no nosso país”.

Representantes do MST também apontam suposta falta de empenho do ministro em barrar a CPI do MST, que deve ser instalada na Câmara, e dificuldade de diálogo, que teria acontecido só por meio da imprensa.

Eles também atribuem a Padilha parte da lentidão do governo para efetuar trocas no comando das superintendências estaduais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cobradas pelo movimento desde o começo do ano e efetuadas somente em abril.

A avaliação é a de que outros ministros, como Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Marcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Fernando Haddad (Fazenda) buscaram conversar e mostraram receptividade e abertura, ainda que, no caso do primeiro, as divergências tenham sido grandes.

Segundo eles, a insatisfação com Padilha encontra eco nas centrais sindicais e em alas do PT e de outros partidos de esquerda.

Militante da corrente petista O Trabalho, Misa Boito escreveu artigo em que criticou as falas de Padilha sobre o MST e cobrou “mais veemência para buscar realizar os objetivos que assumimos com a classe trabalhadora quando fundamos o nosso partido”.

Ela ainda questiona se a condenação feita por Padilha de qualquer ato que danifique processos produtivos é uma declaração contra as greves na cidade e do campo e lembra que o PT surgiu de manifestações do tipo no ABC nos anos 1970.

GUILHERME SETO / Folhapress

MST cogita rejeitar convite para compor Conselhão de Lula

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) discute rejeitar o convite para compor o Conselhão, que deverá ser criado pelo governo Lula (PT) em maio. O motivo é a insatisfação com Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, responsável pelo órgão composto que aconselha o presidente e é composto por figuras e grupos de referência da sociedade civil.

Para líderes sem-terra, especialmente da Bahia e de Pernambuco, as críticas às invasões de propriedades feitas por Padilha mostram que ele escolheu um lado, ao passo que o órgão deveria ser plural. O Conselhão reúne representantes de diversos e muitas vezes antagônicos grupos sociais, como empresários, sindicalistas, ruralistas, sem-terra, professores, representantes estudantis, entre outros.

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O pano de fundo do debate é a irritação de Lula com a estratégia do movimento.

Em 18 de maio, Padilha disse condenar “veementemente qualquer ato que danifique áreas e processos produtivos”. Na sexta-feira (21), complementou ao dizer acreditar que “o movimento e outros movimentos tenham outras formas de luta que podem conquistar ainda mais a sociedade para uma causa tão importante que é a causa da reforma agrária, agricultura familiar, produção de alimentos no nosso país”.

Representantes do MST também apontam suposta falta de empenho do ministro em barrar a CPI do MST, que deve ser instalada na Câmara, e dificuldade de diálogo, que teria acontecido só por meio da imprensa.

Eles também atribuem a Padilha parte da lentidão do governo para efetuar trocas no comando das superintendências estaduais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cobradas pelo movimento desde o começo do ano e efetuadas somente em abril.

A avaliação é a de que outros ministros, como Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Marcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência) e Fernando Haddad (Fazenda) buscaram conversar e mostraram receptividade e abertura, ainda que, no caso do primeiro, as divergências tenham sido grandes.

Segundo eles, a insatisfação com Padilha encontra eco nas centrais sindicais e em alas do PT e de outros partidos de esquerda.

Militante da corrente petista O Trabalho, Misa Boito escreveu artigo em que criticou as falas de Padilha sobre o MST e cobrou “mais veemência para buscar realizar os objetivos que assumimos com a classe trabalhadora quando fundamos o nosso partido”.

Ela ainda questiona se a condenação feita por Padilha de qualquer ato que danifique processos produtivos é uma declaração contra as greves na cidade e do campo e lembra que o PT surgiu de manifestações do tipo no ABC nos anos 1970.

GUILHERME SETO / Folhapress

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