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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), disse que a crise política envolvendo as invasões de terra foi tratada de maneira secundária em uma reunião nesta quinta-feira (20) com Fernando Haddad.

O coordenador disse que a reunião com Haddad foi proveitosa em relação às demandas do movimento e que não houve pressão para interromper ou reduzir o ritmo de invasões.

Ele também disse que o ministro da Fazenda pediu especificamente a desocupação da área da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que foi invadida em Petrolina (PE).

Rodrigues afirmou à Folha de S.Paulo que o movimento já tinha se comprometido a deixar a área, sinalização reforçada no encontro, ocorrido nesta tarde em São Paulo.

“Não tem como aumentar nem como diminuir. Vai manter como está, nesse ritmo muito pequeno”, disse Rodrigues, criticando o que chamou de narrativa para prejudicar a entidade. “Eventualmente haverá ocupações, é da natureza do movimento. Isso não mudou nada.”

Segundo ele, Haddad também expressou preocupação com a invasão de terras produtivas.

“Nós não vamos ocupar terra produtiva. O que o MST sinaliza é que terra produtiva não pode ter desmatamento, não pode ter trabalho escravo. O nosso alvo principal é que o governo faça a reforma agrária”, afirmou Rodrigues à reportagem.

Ele disse que, além da área de preservação ambiental controlada pela Embrapa, o MST sairá da área no município de Aracruz (ES) que foi invadida. Rodrigues evitou fixar um prazo para a remoção, mas disse que isso ocorrerá assim que for encontrado um local para as famílias.

“Nós ocupamos a Embrapa como forma de protesto.”

Haddad saiu da reunião sem falar com a imprensa. Segundo sua assessoria, nada foi decidido no encontro.

O representante do MST afirmou que o titular da Fazenda se comprometeu a avançar com sua equipe na discussão sobre taxas de juros mais acessíveis para financiamento a produtores rurais. “Isso é central para nós”, disse Rodrigues.

Outra promessa feita na reunião, conforme seu relato, foi a de criar um grupo de trabalho para debater a proposta de que devedores da União possam quitar dívidas em terras. “São R$ 40 bilhões em dívidas, que dão 5 milhões de hectares. Com essa terra, nós assentamos todas as famílias acampadas.”

O ministro da Fazenda também sinalizou a intenção de aumentar o orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) neste ano, chegando ao valor de R$ 500 milhões, ainda segundo o relato de Rodrigues.

“Estamos juntos com ele [Haddad], em apoio ao arcabouço fiscal e à briga dele contra as empresas que estão sem pagar impostos, que é importante”, disse Rodrigues.

JOELMIR TAVARES / Folhapress

MST diz que reunião com Haddad foi produtiva e cita pedido para desocupar área da Embrapa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), disse que a crise política envolvendo as invasões de terra foi tratada de maneira secundária em uma reunião nesta quinta-feira (20) com Fernando Haddad.

O coordenador disse que a reunião com Haddad foi proveitosa em relação às demandas do movimento e que não houve pressão para interromper ou reduzir o ritmo de invasões.

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Ele também disse que o ministro da Fazenda pediu especificamente a desocupação da área da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que foi invadida em Petrolina (PE).

Rodrigues afirmou à Folha de S.Paulo que o movimento já tinha se comprometido a deixar a área, sinalização reforçada no encontro, ocorrido nesta tarde em São Paulo.

“Não tem como aumentar nem como diminuir. Vai manter como está, nesse ritmo muito pequeno”, disse Rodrigues, criticando o que chamou de narrativa para prejudicar a entidade. “Eventualmente haverá ocupações, é da natureza do movimento. Isso não mudou nada.”

Segundo ele, Haddad também expressou preocupação com a invasão de terras produtivas.

“Nós não vamos ocupar terra produtiva. O que o MST sinaliza é que terra produtiva não pode ter desmatamento, não pode ter trabalho escravo. O nosso alvo principal é que o governo faça a reforma agrária”, afirmou Rodrigues à reportagem.

Ele disse que, além da área de preservação ambiental controlada pela Embrapa, o MST sairá da área no município de Aracruz (ES) que foi invadida. Rodrigues evitou fixar um prazo para a remoção, mas disse que isso ocorrerá assim que for encontrado um local para as famílias.

“Nós ocupamos a Embrapa como forma de protesto.”

Haddad saiu da reunião sem falar com a imprensa. Segundo sua assessoria, nada foi decidido no encontro.

O representante do MST afirmou que o titular da Fazenda se comprometeu a avançar com sua equipe na discussão sobre taxas de juros mais acessíveis para financiamento a produtores rurais. “Isso é central para nós”, disse Rodrigues.

Outra promessa feita na reunião, conforme seu relato, foi a de criar um grupo de trabalho para debater a proposta de que devedores da União possam quitar dívidas em terras. “São R$ 40 bilhões em dívidas, que dão 5 milhões de hectares. Com essa terra, nós assentamos todas as famílias acampadas.”

O ministro da Fazenda também sinalizou a intenção de aumentar o orçamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) neste ano, chegando ao valor de R$ 500 milhões, ainda segundo o relato de Rodrigues.

“Estamos juntos com ele [Haddad], em apoio ao arcabouço fiscal e à briga dele contra as empresas que estão sem pagar impostos, que é importante”, disse Rodrigues.

JOELMIR TAVARES / Folhapress

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