Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos reservou o menor orçamento dos últimos quatro anos a medidas de enfrentamento à violência contra a mulher, segundo estudo feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e divulgado nesta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

A nota técnica mostra que a pasta comandada por Damares Alves alocou apenas R$ 5,1 milhões de seu orçamento deste ano para o enfrentamento à violência e promoção da autonomia. Outros R$ 8,6 milhões foram destinados às Casas da Mulher Brasileira, unidades voltadas ao atendimento humanizado a mulheres vítimas de violência doméstica. Na prática, isso significa aproximadamente R$ 318 mil por Estado, considerando que o valor seja efetivamente executado. “Esta é a alocação mais baixa dos quatro anos de gestão da ministra Damares Alves”, afirma o Inesc.

Os dados de execução de 2021 mostram que a Casa da Mulher Brasileira permaneceu negligenciada. Dos R$ 21,8 milhões autorizados para execução no ano passado, foram gastos apenas R$ 1 milhão, em linha com a série histórica de execução pífia deste recurso. Em 2019, nada foi executado e, em 2020, apenas R$ 308 mil dos R$ 71,7 milhões disponíveis foram utilizados.

O Brasil registrou 1.350 casos de feminicídio em 2020. Uma mulher foi morta a cada 6 horas e meia, pelo fato de ser mulher. O Inesc chama a atenção para a urgência de adoção de políticas públicas que efetivamente enfrentem a violência, apoiadas em orçamento específico e com execução eficiente.

“Os números alarmantes de violência contra a mulher são um retrato de um orçamento que não permite que os recursos federais cheguem aos Estados e municípios, ou quando chegam é com atraso e em quantidade insuficiente”, diz Carmela Zigoni, assessora política do Inesc.

No ano passado, a pasta de Damares Alves executou apenas metade do que foi autorizado pela Lei Orçamentária Anual. Dos R$ 71,1 milhões de recursos do governo federal destinado a financiar as políticas para as mulheres, 100% foi autorizado, mas 49,4% desse montante diz respeito a pagamentos de restos a pagar de anos anteriores, ou seja, pagamento de contratos firmados sem relação com ações efetivamente contratadas em 2021.

Já em 2020, com a pandemia no auge, o governo deixou sem utilização 70% do recurso voltado ao enfrentamento da violência contra as mulheres. Um total de R$ 93,6 milhões não chegou aos Estados e municípios para financiar a rede de atendimento às mulheres.

“Analisando a execução financeira das políticas para mulheres do governo Bolsonaro até aqui, a impressão é a de que há uma priorização de pautas ideológicas e moralistas fortalecidas na figura de Damares Alves e seus delírios de princesa, além do uso político de vítimas de violência sexual e outros impropérios, como a tentativa de financiamento da pauta antivacina”, diz Carmela Zigoni, do Inesc.

A reportagem questionou o ministério de Damares Alves sobre os dados do Inesc. Por meio de nota, a pasta informou que o relatório do Inesc “parte de uma premissa equivocada, de que o orçamento para mulheres é executado somente a partir deste Ministério”.

Segundo a assessoria de Damares, “a política de promoção de direitos e de assistência social e em saúde da mulher é transversal, e envolve praticamente toda a Esplanada”.

Sobre os restos a pagar, o ministério declarou que “a maior parte é decorrente de obras da Casa da Mulher Brasileira” e que há 30 casas em implementação, atualmente. O programa, declarou, já recebeu investimentos na ordem de R$ 98 milhões. “Temos a garantia da execução da política pública. Entretanto, seguindo as boas práticas de uso racional do Erário, os pagamentos são realizados conforme o andamento da obra. Por isso a execução total ainda está em andamento”, informou.

Para o orçamento de 2022, a pasta declarou que o total previsto de R$ 46,4 milhões conta com aumento de quase R$ 5 milhões em recursos discricionários e R$ 7 milhões em emendas individuais.

 

Agência Estado

Mulheres: recurso de pasta para combater violência é o menor em 4 anos, diz Inesc

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante lançamento da Operação Maria da Penha

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos reservou o menor orçamento dos últimos quatro anos a medidas de enfrentamento à violência contra a mulher, segundo estudo feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e divulgado nesta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

A nota técnica mostra que a pasta comandada por Damares Alves alocou apenas R$ 5,1 milhões de seu orçamento deste ano para o enfrentamento à violência e promoção da autonomia. Outros R$ 8,6 milhões foram destinados às Casas da Mulher Brasileira, unidades voltadas ao atendimento humanizado a mulheres vítimas de violência doméstica. Na prática, isso significa aproximadamente R$ 318 mil por Estado, considerando que o valor seja efetivamente executado. “Esta é a alocação mais baixa dos quatro anos de gestão da ministra Damares Alves”, afirma o Inesc.

- Advertisement -anuncio

Os dados de execução de 2021 mostram que a Casa da Mulher Brasileira permaneceu negligenciada. Dos R$ 21,8 milhões autorizados para execução no ano passado, foram gastos apenas R$ 1 milhão, em linha com a série histórica de execução pífia deste recurso. Em 2019, nada foi executado e, em 2020, apenas R$ 308 mil dos R$ 71,7 milhões disponíveis foram utilizados.

O Brasil registrou 1.350 casos de feminicídio em 2020. Uma mulher foi morta a cada 6 horas e meia, pelo fato de ser mulher. O Inesc chama a atenção para a urgência de adoção de políticas públicas que efetivamente enfrentem a violência, apoiadas em orçamento específico e com execução eficiente.

“Os números alarmantes de violência contra a mulher são um retrato de um orçamento que não permite que os recursos federais cheguem aos Estados e municípios, ou quando chegam é com atraso e em quantidade insuficiente”, diz Carmela Zigoni, assessora política do Inesc.

No ano passado, a pasta de Damares Alves executou apenas metade do que foi autorizado pela Lei Orçamentária Anual. Dos R$ 71,1 milhões de recursos do governo federal destinado a financiar as políticas para as mulheres, 100% foi autorizado, mas 49,4% desse montante diz respeito a pagamentos de restos a pagar de anos anteriores, ou seja, pagamento de contratos firmados sem relação com ações efetivamente contratadas em 2021.

Já em 2020, com a pandemia no auge, o governo deixou sem utilização 70% do recurso voltado ao enfrentamento da violência contra as mulheres. Um total de R$ 93,6 milhões não chegou aos Estados e municípios para financiar a rede de atendimento às mulheres.

“Analisando a execução financeira das políticas para mulheres do governo Bolsonaro até aqui, a impressão é a de que há uma priorização de pautas ideológicas e moralistas fortalecidas na figura de Damares Alves e seus delírios de princesa, além do uso político de vítimas de violência sexual e outros impropérios, como a tentativa de financiamento da pauta antivacina”, diz Carmela Zigoni, do Inesc.

A reportagem questionou o ministério de Damares Alves sobre os dados do Inesc. Por meio de nota, a pasta informou que o relatório do Inesc “parte de uma premissa equivocada, de que o orçamento para mulheres é executado somente a partir deste Ministério”.

Segundo a assessoria de Damares, “a política de promoção de direitos e de assistência social e em saúde da mulher é transversal, e envolve praticamente toda a Esplanada”.

Sobre os restos a pagar, o ministério declarou que “a maior parte é decorrente de obras da Casa da Mulher Brasileira” e que há 30 casas em implementação, atualmente. O programa, declarou, já recebeu investimentos na ordem de R$ 98 milhões. “Temos a garantia da execução da política pública. Entretanto, seguindo as boas práticas de uso racional do Erário, os pagamentos são realizados conforme o andamento da obra. Por isso a execução total ainda está em andamento”, informou.

Para o orçamento de 2022, a pasta declarou que o total previsto de R$ 46,4 milhões conta com aumento de quase R$ 5 milhões em recursos discricionários e R$ 7 milhões em emendas individuais.

 

Agência Estado

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.