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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Instalada no litoral Norte de Santa Catarina, a empresa Porto Itapoá, um terminal privado com foco em movimentação de cargas em contêineres, tem feito investimentos robustos em tecnologia e na ampliação do seu pátio, de olho no potencial da região onde opera há 12 anos, na baía de Babitonga.

Embora a empresa aponte gargalos na região, como a necessidade de duplicação de rodovias (SC-416 e SC-417) que interferem no tráfego de caminhões, e de dragagem do canal de acesso à baía de Babitonga, ela registrou um faturamento de R$ 620 milhões no ano passado e tem apostado no crescimento dos negócios.

O Porto Itapoá fica perto de grandes cidades como Curitiba (PR) e Joinville (SC) e abocanha uma clientela que não é contemplada pelo gigante ao lado, o porto público de São Francisco do Sul, o maior terminal de Santa Catarina. Enquanto o primeiro trabalha apenas com cargas em contêineres, o segundo é referência na movimentação de granéis agrícolas.

O tamanho dos navios que conseguem entrar na baía de Babitonga, no entanto, está entre os obstáculos apontados pelo setor portuário para o crescimento das importações e exportações na região.

A baía de Babitonga já é conhecida pelas águas naturalmente profundas, mas, assim como outros portos brasileiros, os terminais da Porto Itapoá e de São Francisco do Sul também defendem a dragagem do canal de acesso.

A ideia é passar dos atuais 14 metros para 16 metros, o que permitiria a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento.

O custo da obra está estimado em R$ 290 milhões e a captação de recursos envolve empresas e órgãos públicos. O Ibama já concedeu a licença prévia para a obra, mas a de instalação ainda está em análise.

A ideia é que a maior parte dos sedimentos retirados a partir da dragagem sejam aproveitados no alargamento da praia de Itapoá, que tem sofrido com erosão marítima.

A proposta de construir um terminal de contêineres em Itapoá surgiu ainda na década de 1990, quando o grupo empresarial Battistella, tradicional no comércio de madeira em Santa Catarina, pensava em uma solução para exportar seus próprios produtos.

Mas a ideia de restringir o terminal portuário a um uso privativo não durou, na esteira do aumento do interesse de outros exportadores.

Hoje, o grupo Battistella (Portinvest) detém 70% do controle do terminal. Somente o grupo exporta seus produtos para mais de 50 países.

O terminal de contêineres saiu do papel em junho de 2011 e foi instalado no extremo sul de Itapoá, interferindo menos na paisagem do centro da cidade, que tem vocação turística, com praias de águas quentes.

Mas, em mais de dez anos, a atividade portuária já se tornou o principal eixo econômico do município, que tinha 14.345 habitantes no Censo de 2010 e pulou para 21.766 na estimativa do IBGE feita em 2021.

De acordo com a Porto Itapoá, a empresa hoje é responsável por mais de mil empregos diretos e cerca de 4.000 indiretos.

E o setor empresarial vê espaço para novos negócios na região.

Entre as grandes empresas do país que também estão de olho na cidade de Itapoá, está a paranaense Coamo, a maior cooperativa agrícola da América Latina.

Ela já tem uma área na região, onde estuda implantar um terminal de grãos e farelos, mas não revela prazos nem dá detalhes sobre o investimento.

A Coamo já possui terminais -próprio e arrendado -no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná.

O Porto Itapoá afirma que, em maio, bateu seu recorde histórico de movimentos de contêineres em um único mês, com 98.113 TEUs (uma unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Entre os investimentos recentes da Porto Itapoá estão mais de US$ 25 milhões na compra de máquinas da fabricante chinesa ZPMC, que prometem dar agilidade à movimentação de contêineres no terminal.

São dez grandes guindastes móveis sobre pneus -RTGs, na sigla em inglês– operados por controle remoto, uma tecnologia que, segundo a empresa, ainda era inédita em terminais portuários da América do Sul.

“Traz mais segurança para os colaboradores do terminal e os equipamentos são híbridos, com consumo de combustível três vezes menor do que um RTG convencional, movido apenas a diesel”, diz o diretor de Operações da Porto, Sergni Junior.

Dos 10 novos RTGs comprados da China, 5 já estão no terminal em Itapoá e outros 5 chegam até o final do ano.

Além dos guindastes chineses, o terminal comprou um portêiner (máquina que movimenta contêineres entre o cais e o navio) com uma lança com 70 metros de alcance. O novo equipamento, comprado por US$ 11 milhões no ano passado, deve ser entregue também neste ano. O terminal já possui seis portêineres menores, com 55 metros e com 65 metros de alcance.

Outro investimento realizado recentemente é um scanner móvel, comprado por R$ 10 milhões, e que serve na inspeção dos contêineres. A empresa afirma que o equipamento -um modelo HCVM XT da empresa britânica Smiths Detection– é o primeiro em território brasileiro.

Além dos equipamentos, a estrutura física do terminal também está sendo ampliada. Até o final do ano, o pátio do terminal terá 455 mil m² e poderá comportar até 32 mil contêineres de 20 pés, 10 mil a mais do que a capacidade atual.

Já o píer, que hoje tem 800 metros de comprimento, o que permite receber dois navios ao mesmo tempo, ficará mais extenso no futuro, com 1.200 metros. De acordo com o Ibama, o projeto está em fase de elaboração do EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental).

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

Novato, porto em SC foca contêineres e investe R$ 120 mi em tecnologia

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Instalada no litoral Norte de Santa Catarina, a empresa Porto Itapoá, um terminal privado com foco em movimentação de cargas em contêineres, tem feito investimentos robustos em tecnologia e na ampliação do seu pátio, de olho no potencial da região onde opera há 12 anos, na baía de Babitonga.

Embora a empresa aponte gargalos na região, como a necessidade de duplicação de rodovias (SC-416 e SC-417) que interferem no tráfego de caminhões, e de dragagem do canal de acesso à baía de Babitonga, ela registrou um faturamento de R$ 620 milhões no ano passado e tem apostado no crescimento dos negócios.

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O Porto Itapoá fica perto de grandes cidades como Curitiba (PR) e Joinville (SC) e abocanha uma clientela que não é contemplada pelo gigante ao lado, o porto público de São Francisco do Sul, o maior terminal de Santa Catarina. Enquanto o primeiro trabalha apenas com cargas em contêineres, o segundo é referência na movimentação de granéis agrícolas.

O tamanho dos navios que conseguem entrar na baía de Babitonga, no entanto, está entre os obstáculos apontados pelo setor portuário para o crescimento das importações e exportações na região.

A baía de Babitonga já é conhecida pelas águas naturalmente profundas, mas, assim como outros portos brasileiros, os terminais da Porto Itapoá e de São Francisco do Sul também defendem a dragagem do canal de acesso.

A ideia é passar dos atuais 14 metros para 16 metros, o que permitiria a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento.

O custo da obra está estimado em R$ 290 milhões e a captação de recursos envolve empresas e órgãos públicos. O Ibama já concedeu a licença prévia para a obra, mas a de instalação ainda está em análise.

A ideia é que a maior parte dos sedimentos retirados a partir da dragagem sejam aproveitados no alargamento da praia de Itapoá, que tem sofrido com erosão marítima.

A proposta de construir um terminal de contêineres em Itapoá surgiu ainda na década de 1990, quando o grupo empresarial Battistella, tradicional no comércio de madeira em Santa Catarina, pensava em uma solução para exportar seus próprios produtos.

Mas a ideia de restringir o terminal portuário a um uso privativo não durou, na esteira do aumento do interesse de outros exportadores.

Hoje, o grupo Battistella (Portinvest) detém 70% do controle do terminal. Somente o grupo exporta seus produtos para mais de 50 países.

O terminal de contêineres saiu do papel em junho de 2011 e foi instalado no extremo sul de Itapoá, interferindo menos na paisagem do centro da cidade, que tem vocação turística, com praias de águas quentes.

Mas, em mais de dez anos, a atividade portuária já se tornou o principal eixo econômico do município, que tinha 14.345 habitantes no Censo de 2010 e pulou para 21.766 na estimativa do IBGE feita em 2021.

De acordo com a Porto Itapoá, a empresa hoje é responsável por mais de mil empregos diretos e cerca de 4.000 indiretos.

E o setor empresarial vê espaço para novos negócios na região.

Entre as grandes empresas do país que também estão de olho na cidade de Itapoá, está a paranaense Coamo, a maior cooperativa agrícola da América Latina.

Ela já tem uma área na região, onde estuda implantar um terminal de grãos e farelos, mas não revela prazos nem dá detalhes sobre o investimento.

A Coamo já possui terminais -próprio e arrendado -no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná.

O Porto Itapoá afirma que, em maio, bateu seu recorde histórico de movimentos de contêineres em um único mês, com 98.113 TEUs (uma unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Entre os investimentos recentes da Porto Itapoá estão mais de US$ 25 milhões na compra de máquinas da fabricante chinesa ZPMC, que prometem dar agilidade à movimentação de contêineres no terminal.

São dez grandes guindastes móveis sobre pneus -RTGs, na sigla em inglês– operados por controle remoto, uma tecnologia que, segundo a empresa, ainda era inédita em terminais portuários da América do Sul.

“Traz mais segurança para os colaboradores do terminal e os equipamentos são híbridos, com consumo de combustível três vezes menor do que um RTG convencional, movido apenas a diesel”, diz o diretor de Operações da Porto, Sergni Junior.

Dos 10 novos RTGs comprados da China, 5 já estão no terminal em Itapoá e outros 5 chegam até o final do ano.

Além dos guindastes chineses, o terminal comprou um portêiner (máquina que movimenta contêineres entre o cais e o navio) com uma lança com 70 metros de alcance. O novo equipamento, comprado por US$ 11 milhões no ano passado, deve ser entregue também neste ano. O terminal já possui seis portêineres menores, com 55 metros e com 65 metros de alcance.

Outro investimento realizado recentemente é um scanner móvel, comprado por R$ 10 milhões, e que serve na inspeção dos contêineres. A empresa afirma que o equipamento -um modelo HCVM XT da empresa britânica Smiths Detection– é o primeiro em território brasileiro.

Além dos equipamentos, a estrutura física do terminal também está sendo ampliada. Até o final do ano, o pátio do terminal terá 455 mil m² e poderá comportar até 32 mil contêineres de 20 pés, 10 mil a mais do que a capacidade atual.

Já o píer, que hoje tem 800 metros de comprimento, o que permite receber dois navios ao mesmo tempo, ficará mais extenso no futuro, com 1.200 metros. De acordo com o Ibama, o projeto está em fase de elaboração do EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental).

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

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