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Nogueira e seu pitty

Queria florear, mas não tem jeito. O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) deu um verdadeiro chilique durante entrevista coletiva na qual anunciou a modificação nas leis de isolamento da cidade.  Ao ser questionado pelo repórter Corrêa Junior, deste Grupo Thathi, Nogueira desceu das tamancas e aproveitou a posição para desclassificar – ou tentar – a pergunta do repórter, que havia questionado sobre o polêmico contrato de locação de ambulâncias.

Resposta

Nogueira tentou desqualificar o repórter, dizendo que a pergunta era impertinente ao tema. Argumentou, ainda, que o grupo de comunicação no qual ele labuta estaria com informações atrasadas. Disse ainda que se tratava de má-informação. Depois da aula de jornalismo, só que não, que tentou dar ao repórter, balbuciou negativas sobre suposto direcionamento da licitação, embora tenha admitido, indiretamente, a amizade com o dono da empresa vencedora do processo de dispensa de licitação.

Bolsonaro

Como Bolsonaro, mandou um “E daí?” para a pergunta, argumentando que nada podia fazer sobre o fato de um amigo ganhar a licitação. Realmente, é fato, ninguém deve ser penalizado por ser amigos. Mas também não há nenhum problema em perguntar sobre o assunto, de forma a esclarecer sobre o problema.

Jornalismo FC

Parece absurdo, e um absurdo que cada vez mais tem se tornado comum, que um governante perca seu valioso tempo tentando desqualificar o trabalho da imprensa. Prefeito, não existe pergunta impertinente, existe repórter sem colhão pra fazer as perguntas que deve fazer. Coletiva de imprensa não é palco, e prefeito não é estrela. Nem jornalista, coadjuvante.

Questão relevante

A questão sobre as ambulâncias é extremamente relevante. A ponto de haver um inquérito no Ministério Público que apura supostas irregularidades no processo e uma comissão parlamentar de inquérito que já identificou uma série de problemas. Mais que isso, há uma carta da maçonaria, instituição que vossa excelência integra, condenando a falta de transparência no processo.

Dinheiro público

Há, portanto, imediato e indelével interesse público em perguntar ao senhor, que, ao que me consta, chefia o Executivo, se houve ou não picaretagem nesse processo licitatório. Que o senhor faça sua defesa, e que a imprensa apure. Com respeito. Desqualificar um grupo de comunicação, ou um jornalista em particular, está longe de ser a forma certa. Desrespeita não só as pessoas envolvidas como também o público, que confia na emissora e no profissional para se informar.

Sem chance

Como sabemos, o senhor, prefeito, não costuma conceder entrevistas rotineiramente. Faz pronunciamentos, comparece a programas, quando do seu interesse, mas não se sabe quando o repórter teria oportunidade de confrontá-lo sobre assuntos sobre os quais não há tanto interesse em comentar. Era agora ou nunca. Felizmente, para a imprensa e para a população, foi agora.

Parabéns, Corrêa

Fica aqui, pessoalmente, meu respeito e total alinhamento ao repórter Corrêa Junior. Como repórter que é, fez a pergunta que tinha que fazer, não a que o prefeito queria responder. Parabéns, Corrêa, pelo trabalho.  Como sempre fiz ao longo de toda minha vida, estou do lado da imprensa.

O pitty do prefeito, ou parabéns, Corrêa

Confira a opinião do jornalista Eduardo Schiavoni sobre a crítica do prefeito à imprensa

Foto: Divulgação

Nogueira e seu pitty

Queria florear, mas não tem jeito. O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) deu um verdadeiro chilique durante entrevista coletiva na qual anunciou a modificação nas leis de isolamento da cidade.  Ao ser questionado pelo repórter Corrêa Junior, deste Grupo Thathi, Nogueira desceu das tamancas e aproveitou a posição para desclassificar – ou tentar – a pergunta do repórter, que havia questionado sobre o polêmico contrato de locação de ambulâncias.

Resposta

Nogueira tentou desqualificar o repórter, dizendo que a pergunta era impertinente ao tema. Argumentou, ainda, que o grupo de comunicação no qual ele labuta estaria com informações atrasadas. Disse ainda que se tratava de má-informação. Depois da aula de jornalismo, só que não, que tentou dar ao repórter, balbuciou negativas sobre suposto direcionamento da licitação, embora tenha admitido, indiretamente, a amizade com o dono da empresa vencedora do processo de dispensa de licitação.

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Bolsonaro

Como Bolsonaro, mandou um “E daí?” para a pergunta, argumentando que nada podia fazer sobre o fato de um amigo ganhar a licitação. Realmente, é fato, ninguém deve ser penalizado por ser amigos. Mas também não há nenhum problema em perguntar sobre o assunto, de forma a esclarecer sobre o problema.

Jornalismo FC

Parece absurdo, e um absurdo que cada vez mais tem se tornado comum, que um governante perca seu valioso tempo tentando desqualificar o trabalho da imprensa. Prefeito, não existe pergunta impertinente, existe repórter sem colhão pra fazer as perguntas que deve fazer. Coletiva de imprensa não é palco, e prefeito não é estrela. Nem jornalista, coadjuvante.

Questão relevante

A questão sobre as ambulâncias é extremamente relevante. A ponto de haver um inquérito no Ministério Público que apura supostas irregularidades no processo e uma comissão parlamentar de inquérito que já identificou uma série de problemas. Mais que isso, há uma carta da maçonaria, instituição que vossa excelência integra, condenando a falta de transparência no processo.

Dinheiro público

Há, portanto, imediato e indelével interesse público em perguntar ao senhor, que, ao que me consta, chefia o Executivo, se houve ou não picaretagem nesse processo licitatório. Que o senhor faça sua defesa, e que a imprensa apure. Com respeito. Desqualificar um grupo de comunicação, ou um jornalista em particular, está longe de ser a forma certa. Desrespeita não só as pessoas envolvidas como também o público, que confia na emissora e no profissional para se informar.

Sem chance

Como sabemos, o senhor, prefeito, não costuma conceder entrevistas rotineiramente. Faz pronunciamentos, comparece a programas, quando do seu interesse, mas não se sabe quando o repórter teria oportunidade de confrontá-lo sobre assuntos sobre os quais não há tanto interesse em comentar. Era agora ou nunca. Felizmente, para a imprensa e para a população, foi agora.

Parabéns, Corrêa

Fica aqui, pessoalmente, meu respeito e total alinhamento ao repórter Corrêa Junior. Como repórter que é, fez a pergunta que tinha que fazer, não a que o prefeito queria responder. Parabéns, Corrêa, pelo trabalho.  Como sempre fiz ao longo de toda minha vida, estou do lado da imprensa.

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