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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em reunião nesta terça-feira (20), integrantes do PL conversaram sobre a expectativa de que o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), faça algum gesto na direção do ex-mandatário no julgamento que pode culminar com a sua inelegibilidade.

Eles esperam que o magistrado peça vista, contribuindo com a estratégia de postergar o desfecho em busca de um contexto menos desfavorável, ou, ainda, vote contra a inelegibilidade.

Participaram da reunião, além de Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o general Braga Netto, que concorreu como vice na chapa presidencial. O líder do partido na Câmara, Altineu Cortes, (RJ) esteve em parte do encontro. Segundo relatos, neste momento, o ex-presidente só ouviu.

Há um receio de que o resultado seja unânime, isolando Bolsonaro politicamente e fortalecendo o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Os participantes da reunião conversaram sobre a necessidade de mobilizar as redes sociais de modo a impedir que a derrota seja avassaladora.

Nas avaliação dos presentes, Kassio Nunes precisará fazer um cálculo sobre qual lado desagradar. Caso sua opção seja votar de acordo com a maioria do TSE, pode ficar sob a mira da militância bolsonarista, tida como agressiva. Os participantes da conversa comentaram os constrangimentos que outros ministros já passaram provados por apoiadores de Bolsonaro.

O julgamento desta segunda-feira (22) avalia se o ex-mandatário cometeu abuso de poder político ao organizar uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros para desferir ataques contra o sistema eleitoral brasileiro.

Juridicamente, a estratégia será reforçar o que chamam de desproporção entre a infração cometida e a pena. Bolsonaro já foi multado em R$ 20 mil em setembro de 2022 por propaganda antecipada, ao transmitir a reunião na TV Brasil. Como se trata do mesmo fato de origem, vão argumentar que algo cuja multa foi tão baixa não pode, posteriormente, ser punido com a inelegibilidade.

Além disso, vão tentar ganhar tempo o máximo possível, na esperança de haver um momento político mais favorável. O TSE, no entanto, fez mudanças em seu regimento e, agora, o pedido de vista tem prazo para ser devolvido, o que na prática, reduz as chances de sucesso da estratégia.

FÁBIO ZANINI / Folhapress

PL discute fazer pressão sobre Kassio Nunes às vésperas do julgamento de Bolsonaro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em reunião nesta terça-feira (20), integrantes do PL conversaram sobre a expectativa de que o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), faça algum gesto na direção do ex-mandatário no julgamento que pode culminar com a sua inelegibilidade.

Eles esperam que o magistrado peça vista, contribuindo com a estratégia de postergar o desfecho em busca de um contexto menos desfavorável, ou, ainda, vote contra a inelegibilidade.

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Participaram da reunião, além de Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o general Braga Netto, que concorreu como vice na chapa presidencial. O líder do partido na Câmara, Altineu Cortes, (RJ) esteve em parte do encontro. Segundo relatos, neste momento, o ex-presidente só ouviu.

Há um receio de que o resultado seja unânime, isolando Bolsonaro politicamente e fortalecendo o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Os participantes da reunião conversaram sobre a necessidade de mobilizar as redes sociais de modo a impedir que a derrota seja avassaladora.

Nas avaliação dos presentes, Kassio Nunes precisará fazer um cálculo sobre qual lado desagradar. Caso sua opção seja votar de acordo com a maioria do TSE, pode ficar sob a mira da militância bolsonarista, tida como agressiva. Os participantes da conversa comentaram os constrangimentos que outros ministros já passaram provados por apoiadores de Bolsonaro.

O julgamento desta segunda-feira (22) avalia se o ex-mandatário cometeu abuso de poder político ao organizar uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros para desferir ataques contra o sistema eleitoral brasileiro.

Juridicamente, a estratégia será reforçar o que chamam de desproporção entre a infração cometida e a pena. Bolsonaro já foi multado em R$ 20 mil em setembro de 2022 por propaganda antecipada, ao transmitir a reunião na TV Brasil. Como se trata do mesmo fato de origem, vão argumentar que algo cuja multa foi tão baixa não pode, posteriormente, ser punido com a inelegibilidade.

Além disso, vão tentar ganhar tempo o máximo possível, na esperança de haver um momento político mais favorável. O TSE, no entanto, fez mudanças em seu regimento e, agora, o pedido de vista tem prazo para ser devolvido, o que na prática, reduz as chances de sucesso da estratégia.

FÁBIO ZANINI / Folhapress

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