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RIO DE JANEIRO, SP (FOLHAPRESS) – “Decidimos aproveitar o potencial das favelas, do sol batendo no telhado de cada casa, e levar acesso à energia elétrica de maneira sustentável.” Foi com essa ideia que o economista Eduardo Avila criou a Revolusolar.

A organização sem fins lucrativos surgiu em 2015 nos morros da Babilônia e Chapéu-Mangueira, ambos na zona sul do Rio de Janeiro. Oito anos após sua fundação, se tornou a primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil, abastecendo cerca de 60 famílias.

A iniciativa veio como uma alternativa formal ao chamados “gatos”, isto é, furto de energia elétrica. Com os painéis solares, não há interrupção no abastecimento, e o excedente que é gerado pelos equipamentos pode ser abatido na conta de luz em forma de crédito.

O economista Eduardo Avila fundou a Revolusolar, em 2015, para promover a instalação de painéis solares e o desenvolvimento sustentável nas favelas. Eduardo Anizelli-05.mai.2023/Folhapress Imagem colorida mostra o economista Eduardo Avila posando de perfil em plano aberto. A ONG se mantém com o apoio de empresas privadas, como a Eternit, que fornece material para a instalação dos painéis.

Todo o trabalho segue ainda uma metodologia para engajar e capacitar os moradores para que eles próprios instalem e façam a manutenção dos equipamentos. De acordo com a organização, mais de 50 pessoas já se formaram como eletricistas e instaladores solares pela Revolusolar.

Para o economista, a Babilônia e o Chapéu-Mangueira tinham o perfil ideal para serem o piloto de um projeto de energia comunitária. “São comunidades pequenas, seguras e com um histórico de forte engajamento entre os moradores”, afirma.

A cooperativa consiste em placas solares instaladas no telhado da Associação de Moradores da Babilônia. A energia, que é produzida a partir desses painéis, é compartilhada com casas e comércios da região. Isso, segundo a ONG, resolveu o problema de queda de energia frequente e do alto custo de abastecimento -só na cooperativa, que abastece 30 famílias, há uma economia anual de R$ 28 mil na conta de luz.

Quatro usinas abastecem a cooperativa, um hostel, a sede da própria Revolusolar, uma escola e um restaurante. Ao todo, são 104 placas solares que geram uma economia R$ 43.300 anualmente.

O próximo projeto da organização é a instalação de telhas solares, que são mais resistentes e mais leves do que as placas. A ideia é colocar esses novos equipamentos nas residências dos moradores da região.

A Revolusolar também faz oficinas de educação ambiental para crianças e adolescentes e eventos paralelos de conscientização para engajar mais moradores com o projeto.

A empresa agora trabalha para replicar a iniciativa no Museu da Maré, no complexo de favelas na região norte da cidade. Para além do estado fluminense, a ONG tem um projeto piloto para instalar placas de energia solar na comunidade indígena Terra Preta, no Amazonas.

Para isso, conta com o apoio da Copime (Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno), da ACINCTP (Associação Comunitária Indígena de Terra Preta) e do Ifam (Instituto Federal do Amazonas). O objetivo do projeto, que recebeu o nome de Kurasi Tury, é instalar sistemas solares na Escola Indígena Municipal Arú Waimi e capacitar moradores locais para sua manutenção.

CAMILA ZARUR E ALÉXIA SOUSA / Folhapress

Placas solares em favela geram economia e renda no Rio

RIO DE JANEIRO, SP (FOLHAPRESS) – “Decidimos aproveitar o potencial das favelas, do sol batendo no telhado de cada casa, e levar acesso à energia elétrica de maneira sustentável.” Foi com essa ideia que o economista Eduardo Avila criou a Revolusolar.

A organização sem fins lucrativos surgiu em 2015 nos morros da Babilônia e Chapéu-Mangueira, ambos na zona sul do Rio de Janeiro. Oito anos após sua fundação, se tornou a primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil, abastecendo cerca de 60 famílias.

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A iniciativa veio como uma alternativa formal ao chamados “gatos”, isto é, furto de energia elétrica. Com os painéis solares, não há interrupção no abastecimento, e o excedente que é gerado pelos equipamentos pode ser abatido na conta de luz em forma de crédito.

O economista Eduardo Avila fundou a Revolusolar, em 2015, para promover a instalação de painéis solares e o desenvolvimento sustentável nas favelas. Eduardo Anizelli-05.mai.2023/Folhapress Imagem colorida mostra o economista Eduardo Avila posando de perfil em plano aberto. A ONG se mantém com o apoio de empresas privadas, como a Eternit, que fornece material para a instalação dos painéis.

Todo o trabalho segue ainda uma metodologia para engajar e capacitar os moradores para que eles próprios instalem e façam a manutenção dos equipamentos. De acordo com a organização, mais de 50 pessoas já se formaram como eletricistas e instaladores solares pela Revolusolar.

Para o economista, a Babilônia e o Chapéu-Mangueira tinham o perfil ideal para serem o piloto de um projeto de energia comunitária. “São comunidades pequenas, seguras e com um histórico de forte engajamento entre os moradores”, afirma.

A cooperativa consiste em placas solares instaladas no telhado da Associação de Moradores da Babilônia. A energia, que é produzida a partir desses painéis, é compartilhada com casas e comércios da região. Isso, segundo a ONG, resolveu o problema de queda de energia frequente e do alto custo de abastecimento -só na cooperativa, que abastece 30 famílias, há uma economia anual de R$ 28 mil na conta de luz.

Quatro usinas abastecem a cooperativa, um hostel, a sede da própria Revolusolar, uma escola e um restaurante. Ao todo, são 104 placas solares que geram uma economia R$ 43.300 anualmente.

O próximo projeto da organização é a instalação de telhas solares, que são mais resistentes e mais leves do que as placas. A ideia é colocar esses novos equipamentos nas residências dos moradores da região.

A Revolusolar também faz oficinas de educação ambiental para crianças e adolescentes e eventos paralelos de conscientização para engajar mais moradores com o projeto.

A empresa agora trabalha para replicar a iniciativa no Museu da Maré, no complexo de favelas na região norte da cidade. Para além do estado fluminense, a ONG tem um projeto piloto para instalar placas de energia solar na comunidade indígena Terra Preta, no Amazonas.

Para isso, conta com o apoio da Copime (Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno), da ACINCTP (Associação Comunitária Indígena de Terra Preta) e do Ifam (Instituto Federal do Amazonas). O objetivo do projeto, que recebeu o nome de Kurasi Tury, é instalar sistemas solares na Escola Indígena Municipal Arú Waimi e capacitar moradores locais para sua manutenção.

CAMILA ZARUR E ALÉXIA SOUSA / Folhapress

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