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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Palácio do Planalto foi alertado por integrantes do próprio governo de que as imagens dos ataques de 8 de janeiro entregues à CNN Brasil tinham o potencial de desgastar o presidente —e encorpar o movimento por uma CPI para investigar o vandalismo sob a perspectiva de que ele poderia ter sido incentivado pelo próprio governo.

Na mesma semana em que houve a invasão, parlamentares bolsonaristas e seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que militam em redes sociais começaram a tentar colocar em pé a tese de que a invasão tinha sido preparada pelo governo Lula.

A nova administração teria feito isso para desgastar o antecessor e justificar a repressão sobre os que o apoiam.

Nas imagens, o general Gonçalves Dias, indicado por Lula para comandar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), aparece circulando entre os baderneiros e tratando-os com educação.

Militares de sua equipe chegam a dar água para os invasores e a indicar caminhos para que eles se retirassem do local.

A tese não se sustenta nas investigações em curso, que mostram que os invasores eram, em sua grande maioria, bolsonaristas e que boa parte deles tinha saído dos acampamentos em torno do QG do Exército, em Brasília, rumo ao Palácio do Planalto.

De acordo com relatos de ministros do governo, o núcleo duro da equipe de Lula somou a análise sobre a CPI às discussões que culminaram com o pedido de demissão do general Gonçalves Dias.

A saída do militar acabou ocorrendo por uma soma de razões.

Outra delas foi o fato de ele ter resistido em enviar a Lula a totalidade das imagens registradas pelas câmaras no dia da invasão do Planalto.

Como revelou a Folha de S.Paulo, aliados de Lula dizem que o presidente estava bastante irritado, pois havia pedido reiteradas vezes ao general, sem sucesso, acesso às imagens do sistema de câmeras de segurança do Planalto.

Ouviu que não seria possível e, de acordo com um interlocutor do petista, até que uma das câmeras estaria quebrada. Acabou surpreendido nesta quarta-feira (19) com a divulgação desse mesmo conteúdo, que teria sido negado a ele.

Também pesou a desconfiança em relação à versão apresentada pelo general, de que aparece indicando a saída para os invasores nas imagens porque estava conduzindo os golpistas para serem presos no segundo andar do palácio.

À Folha de S.Paulo, o general rebateu a versão de que teria negado acesso às imagens do dia 8 de janeiro. Afirmou que o GSI chegou a montar uma apresentação com as filmagens mais sensíveis para encaminhar a Lula e que todas as horas de filmagem foram encaminhadas aos órgãos envolvidos na investigação, como STF (Supremo Tribunal Federal), Polícia Federal, Exército Brasileiro e a Polícia Militar do Distrito Federal.

Também afirmou que as filmagens se encontravam em sigilo previsto no Código de Processo Penal.

MÔNICA BERGAMO / Folhapress

Planalto foi alertado de que imagens de general turbinariam CPI contra o governo por atos terroristas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Palácio do Planalto foi alertado por integrantes do próprio governo de que as imagens dos ataques de 8 de janeiro entregues à CNN Brasil tinham o potencial de desgastar o presidente —e encorpar o movimento por uma CPI para investigar o vandalismo sob a perspectiva de que ele poderia ter sido incentivado pelo próprio governo.

Na mesma semana em que houve a invasão, parlamentares bolsonaristas e seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que militam em redes sociais começaram a tentar colocar em pé a tese de que a invasão tinha sido preparada pelo governo Lula.

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A nova administração teria feito isso para desgastar o antecessor e justificar a repressão sobre os que o apoiam.

Nas imagens, o general Gonçalves Dias, indicado por Lula para comandar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), aparece circulando entre os baderneiros e tratando-os com educação.

Militares de sua equipe chegam a dar água para os invasores e a indicar caminhos para que eles se retirassem do local.

A tese não se sustenta nas investigações em curso, que mostram que os invasores eram, em sua grande maioria, bolsonaristas e que boa parte deles tinha saído dos acampamentos em torno do QG do Exército, em Brasília, rumo ao Palácio do Planalto.

De acordo com relatos de ministros do governo, o núcleo duro da equipe de Lula somou a análise sobre a CPI às discussões que culminaram com o pedido de demissão do general Gonçalves Dias.

A saída do militar acabou ocorrendo por uma soma de razões.

Outra delas foi o fato de ele ter resistido em enviar a Lula a totalidade das imagens registradas pelas câmaras no dia da invasão do Planalto.

Como revelou a Folha de S.Paulo, aliados de Lula dizem que o presidente estava bastante irritado, pois havia pedido reiteradas vezes ao general, sem sucesso, acesso às imagens do sistema de câmeras de segurança do Planalto.

Ouviu que não seria possível e, de acordo com um interlocutor do petista, até que uma das câmeras estaria quebrada. Acabou surpreendido nesta quarta-feira (19) com a divulgação desse mesmo conteúdo, que teria sido negado a ele.

Também pesou a desconfiança em relação à versão apresentada pelo general, de que aparece indicando a saída para os invasores nas imagens porque estava conduzindo os golpistas para serem presos no segundo andar do palácio.

À Folha de S.Paulo, o general rebateu a versão de que teria negado acesso às imagens do dia 8 de janeiro. Afirmou que o GSI chegou a montar uma apresentação com as filmagens mais sensíveis para encaminhar a Lula e que todas as horas de filmagem foram encaminhadas aos órgãos envolvidos na investigação, como STF (Supremo Tribunal Federal), Polícia Federal, Exército Brasileiro e a Polícia Militar do Distrito Federal.

Também afirmou que as filmagens se encontravam em sigilo previsto no Código de Processo Penal.

MÔNICA BERGAMO / Folhapress

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