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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em uma entrevista recente, José Gil, 31, João, 30, e Francisco, 28 -respectivamente filho e netos de Gilberto Gil- contaram que quando resolveram formar um trio, ficaram meio cabreiros de associar, tão diretamente, o nome da banda ao avô. Gilsons? Traz o sobrenome da família, faz uma graça inteligente com a tradução em inglês, é uma bela sacada… Mas será?

A insegurança durou pouco. Eles foram em frente, o nome pegou, e os Gilsons hoje são um sucesso. Se alguém ainda caía na fácil tentação de incluí-los entre os “nepobabies” -palavra que junta os termos “nepotismo” e “baby “, e é usada para definir jovens artistas cujas carreiras são facilitadas por conta de parentes famosos-, o mais recente Grande Prêmio da Música Brasileira tratou de enterrar de vez qualquer duvida sobre o talento genuíno e a identidade musical construída pelos três.

José, João e Francisco foram os grandes campeões da noite, conquistando dois troféus (Melhor Grupo de Pop Rock e Projeto Audiovisual) na mais respeitada premiação nacional do gênero. A chave para o sucesso que vêm fazendo, diz José, é justamente a identidade própria do grupo, que não busca ser igual a ninguém.

“Nós temos muito da nossa geração nas músicas, usamos elementos modernos, a tecnologia, e também objetos antigos, como tambores e violão de nylon. É essa mistura de coisas tradicionais da música popular com o pop que define o nosso som”, conta à reportagem o filho de Gil.

Com essa fórmula, já lançaram um disco (“Pra Gente Acordar”) e um EP (“Várias Queixas”), vêm lotando shows pelo Brasil e faturando prêmios. Por falar nesta recente premiação (talvez uma das maiores concentrações de músicos e celebridades do pós-pandemia), viu-se ali, na noite de consagração dos Gilsons, o início de uma onda de protestos contra a política socioambiental do presidente Lula.

A cerimônia e o tapete vermelho foram marcados por manifestações de alguns artistas, como Emicida e Daniela Mercury, que protestaram contra a proposta do marco temporal para terras indígenas. O movimento vem ganhando tração e, dias atrás, Mateus Solano, Thiago Lacerda e outros atores que apoiaram Lula postaram um vídeo em que se disseram decepcionados com os 100 primeiros dias de seu governo.

Os Gilsons, que fizeram campanha para o presidente e participaram da regravação do jingle “Lula lá”, estão fora desta onda, pelo menos até agora. “A gente segue muito convicto do nosso posicionamento e da nossa escolha, mas também não é uma visão de um olhar só”, afirma Francisco. “Não podemos esquecer que vivemos em um governo que está em meio a sequelas”.

O papo com a Folha de S.Paulo dá uma desanimada quando o assunto descamba para a política, e os três voltam à normalidade quando voltam a falar de música. Eles dizem curtir Pitty, O Rappa e Bob Marley. Contam que as influências vêm, claro, de berço, e das convivências com nomes como Caetano, Bethânia, Rita Lee e outros tropicalistas. Sabe aquela coisa de ir ao banheiro e dar de cara com Bethânia no sofá da sala? Eles sabem.

Depois de muitos meses de família juntinha, confinada no sítio dos Gil na região serrana do Rio, a vida parecia voltar ao normal, quando veio o baque: a doença de Preta Gil, mãe de Francisco, que vem passando por tratamento contra um câncer no intestino.

A boa notícia é que o pior já passou. “Ela agora está em um momento melhor e mais calmo. Terminou a fase da radioterapia, vai dar tudo certo. Somos todos muito juntos e unidos, por isso hoje estamos todos aqui no estúdio [no bairro da Gávea, no Rio, onde concedeu esta entrevista]. Alguns já chegaram mas outros estão atrasados”, brinca. A família sai em turnê ainda este mês pelo Brasil e segue para a Europa.

Redação / Folhapress

Premiados e festejados, Gilsons jogam por terra qualquer ranço em relação a possível privilégio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em uma entrevista recente, José Gil, 31, João, 30, e Francisco, 28 -respectivamente filho e netos de Gilberto Gil- contaram que quando resolveram formar um trio, ficaram meio cabreiros de associar, tão diretamente, o nome da banda ao avô. Gilsons? Traz o sobrenome da família, faz uma graça inteligente com a tradução em inglês, é uma bela sacada… Mas será?

A insegurança durou pouco. Eles foram em frente, o nome pegou, e os Gilsons hoje são um sucesso. Se alguém ainda caía na fácil tentação de incluí-los entre os “nepobabies” -palavra que junta os termos “nepotismo” e “baby “, e é usada para definir jovens artistas cujas carreiras são facilitadas por conta de parentes famosos-, o mais recente Grande Prêmio da Música Brasileira tratou de enterrar de vez qualquer duvida sobre o talento genuíno e a identidade musical construída pelos três.

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José, João e Francisco foram os grandes campeões da noite, conquistando dois troféus (Melhor Grupo de Pop Rock e Projeto Audiovisual) na mais respeitada premiação nacional do gênero. A chave para o sucesso que vêm fazendo, diz José, é justamente a identidade própria do grupo, que não busca ser igual a ninguém.

“Nós temos muito da nossa geração nas músicas, usamos elementos modernos, a tecnologia, e também objetos antigos, como tambores e violão de nylon. É essa mistura de coisas tradicionais da música popular com o pop que define o nosso som”, conta à reportagem o filho de Gil.

Com essa fórmula, já lançaram um disco (“Pra Gente Acordar”) e um EP (“Várias Queixas”), vêm lotando shows pelo Brasil e faturando prêmios. Por falar nesta recente premiação (talvez uma das maiores concentrações de músicos e celebridades do pós-pandemia), viu-se ali, na noite de consagração dos Gilsons, o início de uma onda de protestos contra a política socioambiental do presidente Lula.

A cerimônia e o tapete vermelho foram marcados por manifestações de alguns artistas, como Emicida e Daniela Mercury, que protestaram contra a proposta do marco temporal para terras indígenas. O movimento vem ganhando tração e, dias atrás, Mateus Solano, Thiago Lacerda e outros atores que apoiaram Lula postaram um vídeo em que se disseram decepcionados com os 100 primeiros dias de seu governo.

Os Gilsons, que fizeram campanha para o presidente e participaram da regravação do jingle “Lula lá”, estão fora desta onda, pelo menos até agora. “A gente segue muito convicto do nosso posicionamento e da nossa escolha, mas também não é uma visão de um olhar só”, afirma Francisco. “Não podemos esquecer que vivemos em um governo que está em meio a sequelas”.

O papo com a Folha de S.Paulo dá uma desanimada quando o assunto descamba para a política, e os três voltam à normalidade quando voltam a falar de música. Eles dizem curtir Pitty, O Rappa e Bob Marley. Contam que as influências vêm, claro, de berço, e das convivências com nomes como Caetano, Bethânia, Rita Lee e outros tropicalistas. Sabe aquela coisa de ir ao banheiro e dar de cara com Bethânia no sofá da sala? Eles sabem.

Depois de muitos meses de família juntinha, confinada no sítio dos Gil na região serrana do Rio, a vida parecia voltar ao normal, quando veio o baque: a doença de Preta Gil, mãe de Francisco, que vem passando por tratamento contra um câncer no intestino.

A boa notícia é que o pior já passou. “Ela agora está em um momento melhor e mais calmo. Terminou a fase da radioterapia, vai dar tudo certo. Somos todos muito juntos e unidos, por isso hoje estamos todos aqui no estúdio [no bairro da Gávea, no Rio, onde concedeu esta entrevista]. Alguns já chegaram mas outros estão atrasados”, brinca. A família sai em turnê ainda este mês pelo Brasil e segue para a Europa.

Redação / Folhapress

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