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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Procuradoria da República Italiana, órgão equivalente ao Ministério Público Federal brasileiro, pediu o arquivamento de investigação de agressão a jornalistas credenciados ocorrida durante visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Roma, em 2021.

Segundo o órgão, os vídeos disponibilizados pelos repórteres que acompanhavam o então presidente e que foram agredidos não são suficientes para a identificação dos agressores e não há outros elementos adicionais para o prosseguimento da apuração.

A Procuradoria também ressaltou na decisão sobre o arquivamento que, no protocolo de segurança adotado em visitas de presidentes estrangeiros, há mistura entre o pessoal da polícia italiana e os agentes de segurança da embaixada brasileira, além de, segundo a instituição, “regras precisas de atuação visando a segurança pessoal do hóspede”.

O pedido de arquivamento se refere a queixas prestadas pelos jornalistas Ana Estela de Sousa Pinto, da Folha de S.Paulo, e Jamil Chade, do UOL.

Já no caso de Leonardo Monteiro, correspondente da Rede Globo que contou ter levado um soco de um agente italiano, o órgão determinou a continuação das investigações.

Bolsonaro estava na Itália participando da cúpula do G20, quando decidiu fazer passeios na cidade seguido por apoiadores, em um domingo, 31 de outubro.

À tarde, quando o então presidente ainda estava dentro da embaixada brasileira, um agente que não quis se identificar empurrou a repórter Ana Estela de Sousa Pinto, pedindo seu afastamento do local.

Os jornalistas se encaminharam, então, aos fundos da embaixada para aguardar a saída de Bolsonaro, com novas agressões aos profissionais de imprensa, impedidos de transitar pelo local pela segurança, que tentaram fazer uma corrente de proteção enquanto Bolsonaro partiu a passo apertado em direção ao largo Argentina.

Quando a repórter da Folha de S.Paulo começou a filmar a agressão contra Monteiro, um agente tentou arrancar o celular dela, ameaçando-a.

O jornalista Jamil Chade também teve o celular tomado enquanto tentava filmar, e os repórteres de O Globo Lucas Ferraz e da BBC News Brasil Matheus Magenta foram ofendidos e empurrados. Magenta levou socos nas costas.

Os seguranças disseram ainda que não poderiam ser filmados e se negaram a fornecer suas identificações e a dizerem se eram parte regular da polícia italiana. Assessores de Bolsonaro em nenhum momento intercederam ou pediram calma.

Durante todo o trajeto, Bolsonaro não deu atenção aos acontecimentos. Quando a Folha de S.Paulo lhe perguntou por que a segurança estava agredindo os jornalistas, ele parou, ouviu o que um assessor lhe disse ao ouvido e decidiu interromper o passeio e voltar à embaixada.

Redação / Folhapress

Procuradoria da Itália pede para arquivar apuração de agressão a jornalistas em visita de Bolsonaro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Procuradoria da República Italiana, órgão equivalente ao Ministério Público Federal brasileiro, pediu o arquivamento de investigação de agressão a jornalistas credenciados ocorrida durante visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Roma, em 2021.

Segundo o órgão, os vídeos disponibilizados pelos repórteres que acompanhavam o então presidente e que foram agredidos não são suficientes para a identificação dos agressores e não há outros elementos adicionais para o prosseguimento da apuração.

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A Procuradoria também ressaltou na decisão sobre o arquivamento que, no protocolo de segurança adotado em visitas de presidentes estrangeiros, há mistura entre o pessoal da polícia italiana e os agentes de segurança da embaixada brasileira, além de, segundo a instituição, “regras precisas de atuação visando a segurança pessoal do hóspede”.

O pedido de arquivamento se refere a queixas prestadas pelos jornalistas Ana Estela de Sousa Pinto, da Folha de S.Paulo, e Jamil Chade, do UOL.

Já no caso de Leonardo Monteiro, correspondente da Rede Globo que contou ter levado um soco de um agente italiano, o órgão determinou a continuação das investigações.

Bolsonaro estava na Itália participando da cúpula do G20, quando decidiu fazer passeios na cidade seguido por apoiadores, em um domingo, 31 de outubro.

À tarde, quando o então presidente ainda estava dentro da embaixada brasileira, um agente que não quis se identificar empurrou a repórter Ana Estela de Sousa Pinto, pedindo seu afastamento do local.

Os jornalistas se encaminharam, então, aos fundos da embaixada para aguardar a saída de Bolsonaro, com novas agressões aos profissionais de imprensa, impedidos de transitar pelo local pela segurança, que tentaram fazer uma corrente de proteção enquanto Bolsonaro partiu a passo apertado em direção ao largo Argentina.

Quando a repórter da Folha de S.Paulo começou a filmar a agressão contra Monteiro, um agente tentou arrancar o celular dela, ameaçando-a.

O jornalista Jamil Chade também teve o celular tomado enquanto tentava filmar, e os repórteres de O Globo Lucas Ferraz e da BBC News Brasil Matheus Magenta foram ofendidos e empurrados. Magenta levou socos nas costas.

Os seguranças disseram ainda que não poderiam ser filmados e se negaram a fornecer suas identificações e a dizerem se eram parte regular da polícia italiana. Assessores de Bolsonaro em nenhum momento intercederam ou pediram calma.

Durante todo o trajeto, Bolsonaro não deu atenção aos acontecimentos. Quando a Folha de S.Paulo lhe perguntou por que a segurança estava agredindo os jornalistas, ele parou, ouviu o que um assessor lhe disse ao ouvido e decidiu interromper o passeio e voltar à embaixada.

Redação / Folhapress

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