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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O mês de abril terminou com queda de 19,4% em relação a março na produção de veículos leves e pesados. Segundo a Anfavea (associação das montadoras), foram fabricadas 178,9 mil unidades no último mês. O resultado reflete as nove paralisações nas linhas de montagem.

GM, Hyundai, Mercedes-Benz, Scania, Stellantis e Volkswagen estão entre as empresas que tiveram interrupções. O principal motivo é a queda na demanda.

O problema tem ocorrido com frequência desde o início de 2023. Ao longo do primeiro trimestre, a Anfavea registrou oito paralisações.

“É um ajuste da produção à demanda de mercado, quando se vê uma queda no mercado interno e nas exportações”, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

A queda no ritmo das vendas e a ociosidade das fábricas relacionadas ao setor automotivo têm estimulado as discussões pela produção de carros populares, cujos preços são estimados entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.

Leite faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão —reativado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta (4). O executivo acompanhou as declarações sobre o preço dos carros no Brasil.

“O anúncio do presidente Lula não foi uma surpresa, o mercado já vem falando sobre a volta do carro de entrada”, disse Leite, que evitou chamar de carro popular.

“Se trouxermos o preço do carro lançado no governo Itamar Franco para hoje, apenas pela inflação, esse automóvel custaria R$ 80 mil.”

O presidente da associação afirmou que o tema está a cargo das montadoras, já que mexe com as estratégias das marcas.

“Esse é um assunto que não vem sendo conduzido diretamente pela Anfavea, está sendo pautado em preço, preço e preço.” Leite disse ainda que a entidade apoia iniciativas que estimulem a produção e as vendas, mas voltou a falar sobre os problemas gerados pela alta taxa de juros.

O executivo afirmou que a associação vai divulgar um estudo que compara diferentes períodos do mercado nacional para mostrar o impacto negativo da Selic elevada sobre produção e vendas de veículos.

“O governo primeiro pensou em linhas de financiamento, a utilização do FGTS está na pauta, mas só saberemos se será possível no fim.”

As vendas de veículos leves e pesados caíram 19,2% em abril na comparação com março, segundo a Fenabrave (associação dos distribuidores).

Foram emplacadas 160,7 mil unidades no último mês. As locadoras foram os principais clientes: as empresas do setor compraram 47 mil veículos.

Além do desaquecimento do mercado, houve o impacto dos feriados: o último mês teve cinco dias úteis a menos que o anterior.

No acumulado do ano, há 632,3 mil unidades licenciadas, o que representa uma alta de 14,4% sobre o primeiro quadrimestre de 2022. Entretanto, as vendas nesse período do ano passado foram ruins, devido à falta de peças.

O mesmo ocorre com a produção. No fim de março, havia alta acumulada de 8% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O crescimento agora é de 4,8%, com tendência de piora.

“Estamos chegando praticamente nos mesmos patamares do que foi o mercado no momento mais difícil da crise de semicondutores”, afirmou o presidente da Anfavea.

As quedas nas vendas na Argentina, no Chile, no México e na Colômbia prejudicaram as exportações, que terminaram abril com uma queda de 23,9% em relação a março. Segundo a associação das montadoras, 34 mil unidades foram enviadas ao exterior no último mês.

EDUARDO SODRÉ / Folhapress

Produção de veículos cai 19,4% entre março e abril com fábricas paradas e queda na demanda

Governo reduz impostos para baixar preço de carro popular | Foto: Divulgação

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O mês de abril terminou com queda de 19,4% em relação a março na produção de veículos leves e pesados. Segundo a Anfavea (associação das montadoras), foram fabricadas 178,9 mil unidades no último mês. O resultado reflete as nove paralisações nas linhas de montagem.

GM, Hyundai, Mercedes-Benz, Scania, Stellantis e Volkswagen estão entre as empresas que tiveram interrupções. O principal motivo é a queda na demanda.

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O problema tem ocorrido com frequência desde o início de 2023. Ao longo do primeiro trimestre, a Anfavea registrou oito paralisações.

“É um ajuste da produção à demanda de mercado, quando se vê uma queda no mercado interno e nas exportações”, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

A queda no ritmo das vendas e a ociosidade das fábricas relacionadas ao setor automotivo têm estimulado as discussões pela produção de carros populares, cujos preços são estimados entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.

Leite faz parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão —reativado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta (4). O executivo acompanhou as declarações sobre o preço dos carros no Brasil.

“O anúncio do presidente Lula não foi uma surpresa, o mercado já vem falando sobre a volta do carro de entrada”, disse Leite, que evitou chamar de carro popular.

“Se trouxermos o preço do carro lançado no governo Itamar Franco para hoje, apenas pela inflação, esse automóvel custaria R$ 80 mil.”

O presidente da associação afirmou que o tema está a cargo das montadoras, já que mexe com as estratégias das marcas.

“Esse é um assunto que não vem sendo conduzido diretamente pela Anfavea, está sendo pautado em preço, preço e preço.” Leite disse ainda que a entidade apoia iniciativas que estimulem a produção e as vendas, mas voltou a falar sobre os problemas gerados pela alta taxa de juros.

O executivo afirmou que a associação vai divulgar um estudo que compara diferentes períodos do mercado nacional para mostrar o impacto negativo da Selic elevada sobre produção e vendas de veículos.

“O governo primeiro pensou em linhas de financiamento, a utilização do FGTS está na pauta, mas só saberemos se será possível no fim.”

As vendas de veículos leves e pesados caíram 19,2% em abril na comparação com março, segundo a Fenabrave (associação dos distribuidores).

Foram emplacadas 160,7 mil unidades no último mês. As locadoras foram os principais clientes: as empresas do setor compraram 47 mil veículos.

Além do desaquecimento do mercado, houve o impacto dos feriados: o último mês teve cinco dias úteis a menos que o anterior.

No acumulado do ano, há 632,3 mil unidades licenciadas, o que representa uma alta de 14,4% sobre o primeiro quadrimestre de 2022. Entretanto, as vendas nesse período do ano passado foram ruins, devido à falta de peças.

O mesmo ocorre com a produção. No fim de março, havia alta acumulada de 8% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O crescimento agora é de 4,8%, com tendência de piora.

“Estamos chegando praticamente nos mesmos patamares do que foi o mercado no momento mais difícil da crise de semicondutores”, afirmou o presidente da Anfavea.

As quedas nas vendas na Argentina, no Chile, no México e na Colômbia prejudicaram as exportações, que terminaram abril com uma queda de 23,9% em relação a março. Segundo a associação das montadoras, 34 mil unidades foram enviadas ao exterior no último mês.

EDUARDO SODRÉ / Folhapress

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