Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de retomar a isenção das remessas internacionais de até US$ 50 teve como pano de fundo a recusa do mandatário de penalizar a camada mais pobre, além de uma dose de pressão da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.

O governo Lula anunciou na manhã desta terça-feira (18) o recuo e manteve a isenção nas remessas internacionais de até US$ 50 de pessoa física para pessoa física.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na ocasião que a manutenção da isenção havia sido uma determinação do presidente Lula. O mandatário esteve reunido na noite anterior com a equipe econômica no Palácio da Alvorada.

Durante o encontro, Lula reclamou que o fim da isenção atingiria a população de baixa renda e classe média-baixa, principais grupos consumidores de produtos de plataformas como a Shopee e Shein.

Também foi apontado que setores de renda mais alta podem viajar ao exterior para efetuar suas compras de produtos importados, com uma cota de até US$ 1.000.

Lula se indignou com o fato de que uma nova medida havia sido anunciada sem que tivesse o aval da Casa Civil da Presidência, provocando desgastes ao governo, que precisaria recuar na sequência. Em uma reunião ministerial, Lula já havia reclamado de ministros divulgarem “genialidades” sem consultar o Planalto.

O fim da isenção havia sido divulgado pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, em entrevista. A Fazenda depois passou a confirmar a informação.

O encontro aconteceu no primeiro dia de trabalho de Lula após retornar de viagem oficial à China. O mandatário tinha noção que a medida havia sido mal recebida, mas não tinha a dimensão de que se tratava de um dos piores desgastes sofridos pelo governo.

Um dos termômetros do presidente havia sido a própria Janja, que passou a ser invocada por usuários nas redes sociais, críticos à medida, para comentar o tema. Segundo aliados, Janja teve influência no recuo de Lula.

Ela chegou, inclusive, a se posicionar sobre o tema: “Amigo, total errada essa matéria. Tô aqui no avião com o ministro Haddad que me explicou direitinho essa história da taxação. Se trata de combater sonegação das empresas e não taxar as pessoas de compram”, escreveu no Twitter.

Em outro post, afirmou de forma errônea que “a taxação é para empresas e não para consumidores”.

A Secretaria de Comunicação da Presidência preparou dois relatórios, que mostravam os desgastes sofridos pelo governo por causa do fim da isenção e também com as falas de Lula referentes à guerra entre Rússia e Ucrânia.

O documento foi apresentado durante a reunião de Lula com a equipe econômica. Haddad então comunicou que pensaria em uma forma de rever a medida, que seria anunciada no dia seguinte.

Dessa forma, o governo apostou em encerrar as duas pequenas crises e fontes de desgaste. Pararia de sofrer o desgaste com o fim da isenção para compras internacionais, ao mesmo tempo em que tiraria o foco da polêmica posição brasileira sobre o conflito.

O governo, no entanto, evitou afirmar que o ministro Fernando Haddad estava sendo desautorizado e até mesmo que estaria havendo um recuo. O ministro chefe da Secom, Paulo Pimenta, preferiu usar a palavra “ajustes”.

“Não é um recuo. É um ajuste buscando o mesmo resultado, com medidas administrativas sem que haja qualquer reflexo para pessoa física. Essa é a determinação do presidente Lula. O presidente Lula não quer nenhuma mudança que envolva o tipo de situação fiscal e legal que garante à pessoa física esse tipo de tributação”, afirmou Pimenta a jornalistas.

Apesar da definição dada por Pimenta, a decisão de não acabar com a isenção veio um dia depois de o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ter afirmado que o governo não voltaria atrás.

CATIA SEABRA, MARIANNA HOLANDA, RENATO MACHADO E VICTORIA AZEVEDO / Folhapress

Recuo em medida que afeta compras internacionais teve pressão de Janja e veto de Lula

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de retomar a isenção das remessas internacionais de até US$ 50 teve como pano de fundo a recusa do mandatário de penalizar a camada mais pobre, além de uma dose de pressão da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.

O governo Lula anunciou na manhã desta terça-feira (18) o recuo e manteve a isenção nas remessas internacionais de até US$ 50 de pessoa física para pessoa física.

- Advertisement -anuncio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na ocasião que a manutenção da isenção havia sido uma determinação do presidente Lula. O mandatário esteve reunido na noite anterior com a equipe econômica no Palácio da Alvorada.

Durante o encontro, Lula reclamou que o fim da isenção atingiria a população de baixa renda e classe média-baixa, principais grupos consumidores de produtos de plataformas como a Shopee e Shein.

Também foi apontado que setores de renda mais alta podem viajar ao exterior para efetuar suas compras de produtos importados, com uma cota de até US$ 1.000.

Lula se indignou com o fato de que uma nova medida havia sido anunciada sem que tivesse o aval da Casa Civil da Presidência, provocando desgastes ao governo, que precisaria recuar na sequência. Em uma reunião ministerial, Lula já havia reclamado de ministros divulgarem “genialidades” sem consultar o Planalto.

O fim da isenção havia sido divulgado pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, em entrevista. A Fazenda depois passou a confirmar a informação.

O encontro aconteceu no primeiro dia de trabalho de Lula após retornar de viagem oficial à China. O mandatário tinha noção que a medida havia sido mal recebida, mas não tinha a dimensão de que se tratava de um dos piores desgastes sofridos pelo governo.

Um dos termômetros do presidente havia sido a própria Janja, que passou a ser invocada por usuários nas redes sociais, críticos à medida, para comentar o tema. Segundo aliados, Janja teve influência no recuo de Lula.

Ela chegou, inclusive, a se posicionar sobre o tema: “Amigo, total errada essa matéria. Tô aqui no avião com o ministro Haddad que me explicou direitinho essa história da taxação. Se trata de combater sonegação das empresas e não taxar as pessoas de compram”, escreveu no Twitter.

Em outro post, afirmou de forma errônea que “a taxação é para empresas e não para consumidores”.

A Secretaria de Comunicação da Presidência preparou dois relatórios, que mostravam os desgastes sofridos pelo governo por causa do fim da isenção e também com as falas de Lula referentes à guerra entre Rússia e Ucrânia.

O documento foi apresentado durante a reunião de Lula com a equipe econômica. Haddad então comunicou que pensaria em uma forma de rever a medida, que seria anunciada no dia seguinte.

Dessa forma, o governo apostou em encerrar as duas pequenas crises e fontes de desgaste. Pararia de sofrer o desgaste com o fim da isenção para compras internacionais, ao mesmo tempo em que tiraria o foco da polêmica posição brasileira sobre o conflito.

O governo, no entanto, evitou afirmar que o ministro Fernando Haddad estava sendo desautorizado e até mesmo que estaria havendo um recuo. O ministro chefe da Secom, Paulo Pimenta, preferiu usar a palavra “ajustes”.

“Não é um recuo. É um ajuste buscando o mesmo resultado, com medidas administrativas sem que haja qualquer reflexo para pessoa física. Essa é a determinação do presidente Lula. O presidente Lula não quer nenhuma mudança que envolva o tipo de situação fiscal e legal que garante à pessoa física esse tipo de tributação”, afirmou Pimenta a jornalistas.

Apesar da definição dada por Pimenta, a decisão de não acabar com a isenção veio um dia depois de o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ter afirmado que o governo não voltaria atrás.

CATIA SEABRA, MARIANNA HOLANDA, RENATO MACHADO E VICTORIA AZEVEDO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.