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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A reunião entre o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e os parlamentares do PSD teve momentos de tensão e cobranças por mais autonomia na participação do governo e por mais presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na articulação.

Uma das falas mais contundentes, segundo relatos, foi do deputado Domingos Neto (PSD-CE). Ele afirmou que não adiantava trazer os ministros do PSD para o encontro como uma forma de cobrar fidelidade no Congresso.

“O ministro André de Paula (Pesca) não vai conseguir os votos não é porque não é habilidoso e leal, é porque vocês entregaram a ele um ministério com o orçamento menor que uma superintendência do DNIT”, disse o parlamentar, de acordo com relatos.

Houve críticas ainda à dificuldade de o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, indicar os cargos na sua pasta. Como o Painel, do jornal Folha de S.Paulo, mostrou, até o secretário-executivo foi imposto pelo Planalto, após veto ao escolhido por Silveira.

Representantes do governo lembraram, então, que o PSD tinha ganhado a queda de braço para a nomeação de André Pepitone para a diretoria financeira de Itaipu. Ele chegou a ser nomeado e destituído para abrigar Pedro Guerra, filho do ex-ministro Alceni Guerra, com o beneplácito da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A resposta foi: “Querem de volta?”.

A presença de Gleisi foi outro motivo de incômodo. Deputados que participaram da reunião entenderam que ela estaria ali por ter sido a avalizadora da construção da base aliada, ainda no governo de transição. Hoje, no entanto, ela preside e defende os interesses do PT, muitas vezes, divergentes dos demais partidos. São frequentes as críticas de que o partido do presidente teve preferência na escolha dos cargos.

Nas palavras de um dos deputados presentes, o problema no fundo é que o Brasil estaria disputando “uma Copa do Mundo com o Pelé no banco”, referindo-se a Lula. A ausência do presidente nas articulações políticas e a concentração das propostas no ministro da Casa Civil, Rui Costa, teria como resultado uma gestão excessivamente petista.

Se Lula estivesse participando, acredita, teria o termômetro e poderia trazer mais o espírito da frente ampla que o elegeu.

Um dos ministros da legenda corroborou as críticas. Para ele, Costa se comporta mais como um secretário-executivo do governo, sem dar prioridade à dimensão política do cargo que ocupa.

JULIANA BRAGA / Folhapress

Reunião com PSD teve momentos tensos e cobrança por mais participação de Lula

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A reunião entre o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e os parlamentares do PSD teve momentos de tensão e cobranças por mais autonomia na participação do governo e por mais presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na articulação.

Uma das falas mais contundentes, segundo relatos, foi do deputado Domingos Neto (PSD-CE). Ele afirmou que não adiantava trazer os ministros do PSD para o encontro como uma forma de cobrar fidelidade no Congresso.

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“O ministro André de Paula (Pesca) não vai conseguir os votos não é porque não é habilidoso e leal, é porque vocês entregaram a ele um ministério com o orçamento menor que uma superintendência do DNIT”, disse o parlamentar, de acordo com relatos.

Houve críticas ainda à dificuldade de o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, indicar os cargos na sua pasta. Como o Painel, do jornal Folha de S.Paulo, mostrou, até o secretário-executivo foi imposto pelo Planalto, após veto ao escolhido por Silveira.

Representantes do governo lembraram, então, que o PSD tinha ganhado a queda de braço para a nomeação de André Pepitone para a diretoria financeira de Itaipu. Ele chegou a ser nomeado e destituído para abrigar Pedro Guerra, filho do ex-ministro Alceni Guerra, com o beneplácito da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A resposta foi: “Querem de volta?”.

A presença de Gleisi foi outro motivo de incômodo. Deputados que participaram da reunião entenderam que ela estaria ali por ter sido a avalizadora da construção da base aliada, ainda no governo de transição. Hoje, no entanto, ela preside e defende os interesses do PT, muitas vezes, divergentes dos demais partidos. São frequentes as críticas de que o partido do presidente teve preferência na escolha dos cargos.

Nas palavras de um dos deputados presentes, o problema no fundo é que o Brasil estaria disputando “uma Copa do Mundo com o Pelé no banco”, referindo-se a Lula. A ausência do presidente nas articulações políticas e a concentração das propostas no ministro da Casa Civil, Rui Costa, teria como resultado uma gestão excessivamente petista.

Se Lula estivesse participando, acredita, teria o termômetro e poderia trazer mais o espírito da frente ampla que o elegeu.

Um dos ministros da legenda corroborou as críticas. Para ele, Costa se comporta mais como um secretário-executivo do governo, sem dar prioridade à dimensão política do cargo que ocupa.

JULIANA BRAGA / Folhapress

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