Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O editor americano Robert Gottlieb, considerado por muitos o mais importante do ofício no século 20, morreu nesta quarta-feira (14) aos 92 anos de idade, em um hospital em Nova York. A informação foi confirmada por sua esposa, Maria Tucci, que não divulgou a causa da morte.

Com passagem por editoras como a Simon & Schuster e a Knopf, bem como a revista The New Yorker, Gottlieb foi responsável pela edição de obras de escritores como Salman Rushdie, John le Carré, Toni Morrison, Michael Crichton, Ray Bradbury e Anthony Burgess. Ele também cuidou do livro de memórias do ex-presidente americano Bill Cliton e da editora Katherine Graham, que coordenou o Washington Post durante o caso Watergate e foi tema do filme “The Post”, de 2017.

Gottlieb dedicou boa parte da carreira à Simon & Schuster, onde trabalhou por três décadas em diversos manuscritos tornados em grandes sucessos de venda. Ele era conhecido pelo estilo incisivo, mas sensível aos interesses dos autores, o que lhe dava credibilidade com escritores e publishers.

O britânico John le Carré, por exemplo, elogiou Gottlieb durante uma entrevista ao New York Times, dizendo que nenhum outro editor se comparava a ele, independente do país em que era publicado. “Ele não era apenas um editor, era o editor”, disse na ocasião.

Na New Yorker, ele foi o terceiro nome na história a assumir a posição de editor da revista, sucedendo o reinado de 35 anos de William Shawn na publicação. Ele trabalhou no veículo entre 1987 e 1992, quando foi substituído por Tina Brown. Durante o período, trabalhou com colaboradores do porte de Raymond Bonner, Judith Thurman e a poeta Diane Ackerman.

Após esse período, ele voltou a trabalhar no mercado literário pela Knopf. Gottlieb ainda contribuiu ao New York Observer como crítico de dança, escreveu antologias de dança, jazz e letras, e trabalhou em livros próprios —incluindo a autobiografia “Avid Reader: A Life”, onde recontou causos de sua trajetória profissional.

Gottlieb recentemente foi tema do documentário “Vire Cada Página”, dirigido pela filha, Lizzie Gottlieb, e que integrou a programação do festival É Tudo Verdade. A produção registrava sua relação com o biógrafo Robert Caro, com o qual trabalhou ao longo de cinco décadas.

Além da esposa e da filha, ele deixa ainda o filho Nicky Gottlieb e dois netos.

Redação / Folhapress

Robert Gottlieb, editor de livros de Toni Morrison e Bill Clinton, morre aos 92 anos

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O editor americano Robert Gottlieb, considerado por muitos o mais importante do ofício no século 20, morreu nesta quarta-feira (14) aos 92 anos de idade, em um hospital em Nova York. A informação foi confirmada por sua esposa, Maria Tucci, que não divulgou a causa da morte.

Com passagem por editoras como a Simon & Schuster e a Knopf, bem como a revista The New Yorker, Gottlieb foi responsável pela edição de obras de escritores como Salman Rushdie, John le Carré, Toni Morrison, Michael Crichton, Ray Bradbury e Anthony Burgess. Ele também cuidou do livro de memórias do ex-presidente americano Bill Cliton e da editora Katherine Graham, que coordenou o Washington Post durante o caso Watergate e foi tema do filme “The Post”, de 2017.

- Advertisement -anuncio

Gottlieb dedicou boa parte da carreira à Simon & Schuster, onde trabalhou por três décadas em diversos manuscritos tornados em grandes sucessos de venda. Ele era conhecido pelo estilo incisivo, mas sensível aos interesses dos autores, o que lhe dava credibilidade com escritores e publishers.

O britânico John le Carré, por exemplo, elogiou Gottlieb durante uma entrevista ao New York Times, dizendo que nenhum outro editor se comparava a ele, independente do país em que era publicado. “Ele não era apenas um editor, era o editor”, disse na ocasião.

Na New Yorker, ele foi o terceiro nome na história a assumir a posição de editor da revista, sucedendo o reinado de 35 anos de William Shawn na publicação. Ele trabalhou no veículo entre 1987 e 1992, quando foi substituído por Tina Brown. Durante o período, trabalhou com colaboradores do porte de Raymond Bonner, Judith Thurman e a poeta Diane Ackerman.

Após esse período, ele voltou a trabalhar no mercado literário pela Knopf. Gottlieb ainda contribuiu ao New York Observer como crítico de dança, escreveu antologias de dança, jazz e letras, e trabalhou em livros próprios —incluindo a autobiografia “Avid Reader: A Life”, onde recontou causos de sua trajetória profissional.

Gottlieb recentemente foi tema do documentário “Vire Cada Página”, dirigido pela filha, Lizzie Gottlieb, e que integrou a programação do festival É Tudo Verdade. A produção registrava sua relação com o biógrafo Robert Caro, com o qual trabalhou ao longo de cinco décadas.

Além da esposa e da filha, ele deixa ainda o filho Nicky Gottlieb e dois netos.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.