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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A desistência do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) de concorrer à Prefeitura de São Paulo animou outros nomes da direita a preencherem o vácuo nesse campo.

Desde que o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) anunciou que abria mão da disputa, na segunda-feira (5), outros políticos passaram a ser cogitados como possíveis candidatos ou possíveis vices na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O PL de Salles, embora tenha rifado o deputado para se aliar a Nunes, também testa o senador Marcos Pontes (SP) como candidato a prefeito. Da mesma forma, o MBL cogita lançar o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e o Novo deve ter o ex-deputado federal Vinicius Poit na disputa.

A saída de Salles, no entanto, fortalece a candidatura de reeleição do prefeito, que é defendida pela cúpula do PL e do PP, além de ter recebido gestos de Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nos últimos dias -o que levou o ex-ministro a desistir. Em troca do apoio, os partidos ao redor de Nunes brigam pela vaga de vice na chapa.

Segundo aliados do prefeito, o PL, o maior partido no arco de alianças que Nunes costura, tem maior probabilidade de indicar um vice. Mas a vaga também pode ser de outra sigla -e é reivindicada por PP, Republicanos, PSDB e União Brasil.

Todos esses partidos têm um objetivo em comum na eleição da capital paulista: derrotar Guilherme Boulos (PSOL), que deve concorrer com o apoio do PT e é visto como favorito entre seus adversários. A corrida deve ter ainda a deputada federal Tabata Amaral (PSB) como candidata.

No PL, desponta como opção de vice o advogado Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social de Bolsonaro e próximo do ex-presidente.

Wajngarten compartilha da visão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e do presidente do PP, Ciro Nogueira, de que um candidato de direita não seria capaz de vencer em São Paulo, cidade de eleitorado progressista e que deu vitória a Lula (PT) e Fernando Haddad (PT) em 2022.

Por isso, a tentativa é a de conciliar o bolsonarismo e um candidato visto como de centro, como Nunes. Na opinião de aliados de Salles, o prefeito não é aceito pela militância bolsonarista por não ser totalmente alinhado ao ex-presidente, mas, para evitar Boulos, ele pode se beneficiar do voto útil da direita.

Já a leitura no entorno de Boulos é a de que a associação com o bolsonarismo pode prejudicar Nunes eleitoralmente –pela rejeição do paulistano ao ex-presidente e pelo fogo amigo da direita contra o prefeito, a exemplo do que ocorreu na campanha de Celso Russomanno (Republicanos) em 2020.

Interlocutores de Salles acreditam ainda que Valdemar, Tarcísio e Wajngarten se empenharam em convencer Bolsonaro de que lançar um nome bolsonarista não seria viável e que a maior chance de derrotar o candidato da esquerda é por meio da reeleição de Nunes.

Apesar da ruptura pública com Valdemar, Salles não cogita, por enquanto, deixar o PL. Tampouco quer se engajar em uma campanha para a prefeitura em uma legenda menor.

Outro nome que passou a circular como opção para vice de Nunes é o do deputado estadual Delegado Olim (PP-SP). O parlamentar reiterou durante a semana seu apoio à reeleição do prefeito.

Segundo pessoas do entorno, Olim seria uma alternativa interessante para Nunes por sua ligação com a segurança pública, no momento em que volta a se agravar a situação na cracolândia. O parlamentar foi delegado da Polícia Civil e mantém interlocução com o segmento.

O deputado evitou tomar a iniciativa de se apresentar. A impressão nos bastidores é que ele quer deixar o partido à vontade para decidir sobre avançar ou não com a ideia. Olim, no entanto, está disposto a assumir a empreitada, caso haja um acordo em torno de seu nome.

No Republicanos, o deputado estadual Tomé Abduch, vice-líder do governo Tarcísio, é mencionado como opção de vice. A União Brasil pleiteia a vice com base na aliança entre Nunes e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), enquanto o PSDB reivindica o posto como retribuição, já que Nunes herdou a cadeira de Bruno Covas (PSDB).

Já entre os que ensaiam a candidatura a prefeito, Pontes é desacreditado mesmo por correligionários do PL, que o veem como um balão de ensaio de Valdemar.

Poit, por sua vez, se animou com a saída de Salles, como mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

“Estou analisando com o partido qual será nossa posição sobre uma candidatura a prefeito de São Paulo. Acreditamos que existe um espaço maior com a saída do Salles e que podemos representar os ideais de quem acredita em um projeto de centro-direita, com diálogo e respeito para São Paulo prosperar”, disse o representante do Novo.

O MBL mantém as discussões sobre lançar Kataguiri, mas diz que a decisão final deverá ser tomada no segundo semestre. A União Brasil, no entanto, está hoje na aliança de Nunes, o que cria um imbróglio.

“Ainda não chegou o momento de decidirmos”, afirmou Kataguiri à reportagem na quarta-feira (7).

CAROLINA LINHARES E JOELMIR TAVARES / Folhapress

Saída de Salles estimula disputa na direita por candidatos e vices à Prefeitura de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A desistência do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) de concorrer à Prefeitura de São Paulo animou outros nomes da direita a preencherem o vácuo nesse campo.

Desde que o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) anunciou que abria mão da disputa, na segunda-feira (5), outros políticos passaram a ser cogitados como possíveis candidatos ou possíveis vices na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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O PL de Salles, embora tenha rifado o deputado para se aliar a Nunes, também testa o senador Marcos Pontes (SP) como candidato a prefeito. Da mesma forma, o MBL cogita lançar o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e o Novo deve ter o ex-deputado federal Vinicius Poit na disputa.

A saída de Salles, no entanto, fortalece a candidatura de reeleição do prefeito, que é defendida pela cúpula do PL e do PP, além de ter recebido gestos de Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nos últimos dias -o que levou o ex-ministro a desistir. Em troca do apoio, os partidos ao redor de Nunes brigam pela vaga de vice na chapa.

Segundo aliados do prefeito, o PL, o maior partido no arco de alianças que Nunes costura, tem maior probabilidade de indicar um vice. Mas a vaga também pode ser de outra sigla -e é reivindicada por PP, Republicanos, PSDB e União Brasil.

Todos esses partidos têm um objetivo em comum na eleição da capital paulista: derrotar Guilherme Boulos (PSOL), que deve concorrer com o apoio do PT e é visto como favorito entre seus adversários. A corrida deve ter ainda a deputada federal Tabata Amaral (PSB) como candidata.

No PL, desponta como opção de vice o advogado Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social de Bolsonaro e próximo do ex-presidente.

Wajngarten compartilha da visão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e do presidente do PP, Ciro Nogueira, de que um candidato de direita não seria capaz de vencer em São Paulo, cidade de eleitorado progressista e que deu vitória a Lula (PT) e Fernando Haddad (PT) em 2022.

Por isso, a tentativa é a de conciliar o bolsonarismo e um candidato visto como de centro, como Nunes. Na opinião de aliados de Salles, o prefeito não é aceito pela militância bolsonarista por não ser totalmente alinhado ao ex-presidente, mas, para evitar Boulos, ele pode se beneficiar do voto útil da direita.

Já a leitura no entorno de Boulos é a de que a associação com o bolsonarismo pode prejudicar Nunes eleitoralmente –pela rejeição do paulistano ao ex-presidente e pelo fogo amigo da direita contra o prefeito, a exemplo do que ocorreu na campanha de Celso Russomanno (Republicanos) em 2020.

Interlocutores de Salles acreditam ainda que Valdemar, Tarcísio e Wajngarten se empenharam em convencer Bolsonaro de que lançar um nome bolsonarista não seria viável e que a maior chance de derrotar o candidato da esquerda é por meio da reeleição de Nunes.

Apesar da ruptura pública com Valdemar, Salles não cogita, por enquanto, deixar o PL. Tampouco quer se engajar em uma campanha para a prefeitura em uma legenda menor.

Outro nome que passou a circular como opção para vice de Nunes é o do deputado estadual Delegado Olim (PP-SP). O parlamentar reiterou durante a semana seu apoio à reeleição do prefeito.

Segundo pessoas do entorno, Olim seria uma alternativa interessante para Nunes por sua ligação com a segurança pública, no momento em que volta a se agravar a situação na cracolândia. O parlamentar foi delegado da Polícia Civil e mantém interlocução com o segmento.

O deputado evitou tomar a iniciativa de se apresentar. A impressão nos bastidores é que ele quer deixar o partido à vontade para decidir sobre avançar ou não com a ideia. Olim, no entanto, está disposto a assumir a empreitada, caso haja um acordo em torno de seu nome.

No Republicanos, o deputado estadual Tomé Abduch, vice-líder do governo Tarcísio, é mencionado como opção de vice. A União Brasil pleiteia a vice com base na aliança entre Nunes e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), enquanto o PSDB reivindica o posto como retribuição, já que Nunes herdou a cadeira de Bruno Covas (PSDB).

Já entre os que ensaiam a candidatura a prefeito, Pontes é desacreditado mesmo por correligionários do PL, que o veem como um balão de ensaio de Valdemar.

Poit, por sua vez, se animou com a saída de Salles, como mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

“Estou analisando com o partido qual será nossa posição sobre uma candidatura a prefeito de São Paulo. Acreditamos que existe um espaço maior com a saída do Salles e que podemos representar os ideais de quem acredita em um projeto de centro-direita, com diálogo e respeito para São Paulo prosperar”, disse o representante do Novo.

O MBL mantém as discussões sobre lançar Kataguiri, mas diz que a decisão final deverá ser tomada no segundo semestre. A União Brasil, no entanto, está hoje na aliança de Nunes, o que cria um imbróglio.

“Ainda não chegou o momento de decidirmos”, afirmou Kataguiri à reportagem na quarta-feira (7).

CAROLINA LINHARES E JOELMIR TAVARES / Folhapress

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