Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

A cidade Santos corre o risco de ter parte da costa submersa até 2050, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (28), pela Organização das Nações Unidas (ONU) e agências especializadas. Segundo o estudo, é possível que 5% da população , que vive próximo ao mar, seja afetada.

De acordo com a publicação, os impactos nas cidades costeiras podem desencadear retrocessos no desenvolvimento humano em todo o mundo. Se o atual nível de emissões de gases poluentes for mantido, por volta do ano de 2100, o número de pessoas que sofrerá com as inundações permanentes subirá para 10%.


Sem defesas nas linhas costeiras, no pior cenário de aquecimento até o fim deste século, é possível que 5% ou mais das seguintes cidades ficarão permanentemente abaixo do nível do mar:

  • Guayaquil, Equador 
  • Barranquilla, Colômbia 
  • Santos, Brasil
  • Rio de Janeiro, Brasil
  • Kingston, Jamaica
  • Cotonou, Benin
  • Kolkata, Índia
  • Perth, Austrália
  • Newcastle, Austrália
  • Sydney, Austrália

Ações da Prefeitura de Santos

Em nota, a Prefeitura de Santos destacou as ações que vem adotando para minimizar esses efeitos. Em 2016, a cidade se tornou a primeira cidade brasileira a criar um Plano Municipal de Mudanças Climática. Já em 2018, em parceira com a Universidade de Campinas, foi montado um projeto-piloto para o uso das geobags na Ponta da Praia. As geobags são 49 barreiras submersas cheias de areia, medindo 275 metros de comprimento em formato de L, com o objetivo de diminuir a força das ondas.

Além disso, existe uma outra estrutura instalada paralela à praia, de 245 metros de extensão, com o objetivo de ajudar a armazenar areia, que segundo os estudos, é o principal problema do trecho.

Ainda de acordo com a administração municipal, em 2019, foi criada uma Seção de Mudanças Climáticas (Seclima), responsável pela criação do Plano de Ação Climática de Santos (Pacs), lançado em 13 de janeiro de 2022 e hoje referência para os demais municípios brasileiros.

“O Pacs coloca em marcha a implementação de estratégias, diretrizes e metas de adaptação e mitigação para fazer frente à crise climática e às vulnerabilidades socioambientais presentes no nosso município, considerando o cenário de intensificação das mudanças climáticas apontado nos últimos estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e confirmado no Sexto Relatório de Avaliação (AR6)”.

Objetivos estabelecidos pelo Pac:

  • Revisão do Plano Diretor e da Lei do Uso e Ocupação do Solo, levando em consideração as questões climáticas;
  • Criação e implementação do sistema de Índice de Risco Climático e Vulnerabilidade Socioambiental (ICVS) e mapeamento das áreas de risco;
  • Elaboração do plano habitacional para áreas de risco;
  • Cultivo de 10 mil árvores;
  • Substituição de, pelo menos, 20% da frota do serviço público de transporte de passageiros por veículos não emissores, reduzindo a emanação de poluentes e de ruídos urbanos.

As metas correspondem a oito eixos:

  • Planejamento urbano sustentável e meio ambiente;
  • Redução de vulnerabilidades e gestão de riscos climáticos (desastres naturais);
  • Inclusão e redução da vulnerabilidade social;
  • Resiliência urbana e soluções baseadas na natureza;
  • Resiliência na zona costeira, estuário, praia, rios e canais;
  • Gestão de infraestrutura, incluindo recursos hídricos, saneamento, transporte e estrutura portuária;
  • Inventário de emissores de gases de efeito estufa (GEE) e plano municipal de mitigação de GEE;
  • Governança e participação na gestão climática.

Segundo estudo da ONU, mar pode engolir costa de Santos em até 27 anos

Créditos: Reprodução

A cidade Santos corre o risco de ter parte da costa submersa até 2050, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (28), pela Organização das Nações Unidas (ONU) e agências especializadas. Segundo o estudo, é possível que 5% da população , que vive próximo ao mar, seja afetada.

De acordo com a publicação, os impactos nas cidades costeiras podem desencadear retrocessos no desenvolvimento humano em todo o mundo. Se o atual nível de emissões de gases poluentes for mantido, por volta do ano de 2100, o número de pessoas que sofrerá com as inundações permanentes subirá para 10%.

- Advertisement -anuncio


Sem defesas nas linhas costeiras, no pior cenário de aquecimento até o fim deste século, é possível que 5% ou mais das seguintes cidades ficarão permanentemente abaixo do nível do mar:

  • Guayaquil, Equador 
  • Barranquilla, Colômbia 
  • Santos, Brasil
  • Rio de Janeiro, Brasil
  • Kingston, Jamaica
  • Cotonou, Benin
  • Kolkata, Índia
  • Perth, Austrália
  • Newcastle, Austrália
  • Sydney, Austrália

Ações da Prefeitura de Santos

Em nota, a Prefeitura de Santos destacou as ações que vem adotando para minimizar esses efeitos. Em 2016, a cidade se tornou a primeira cidade brasileira a criar um Plano Municipal de Mudanças Climática. Já em 2018, em parceira com a Universidade de Campinas, foi montado um projeto-piloto para o uso das geobags na Ponta da Praia. As geobags são 49 barreiras submersas cheias de areia, medindo 275 metros de comprimento em formato de L, com o objetivo de diminuir a força das ondas.

Além disso, existe uma outra estrutura instalada paralela à praia, de 245 metros de extensão, com o objetivo de ajudar a armazenar areia, que segundo os estudos, é o principal problema do trecho.

Ainda de acordo com a administração municipal, em 2019, foi criada uma Seção de Mudanças Climáticas (Seclima), responsável pela criação do Plano de Ação Climática de Santos (Pacs), lançado em 13 de janeiro de 2022 e hoje referência para os demais municípios brasileiros.

“O Pacs coloca em marcha a implementação de estratégias, diretrizes e metas de adaptação e mitigação para fazer frente à crise climática e às vulnerabilidades socioambientais presentes no nosso município, considerando o cenário de intensificação das mudanças climáticas apontado nos últimos estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e confirmado no Sexto Relatório de Avaliação (AR6)”.

Objetivos estabelecidos pelo Pac:

  • Revisão do Plano Diretor e da Lei do Uso e Ocupação do Solo, levando em consideração as questões climáticas;
  • Criação e implementação do sistema de Índice de Risco Climático e Vulnerabilidade Socioambiental (ICVS) e mapeamento das áreas de risco;
  • Elaboração do plano habitacional para áreas de risco;
  • Cultivo de 10 mil árvores;
  • Substituição de, pelo menos, 20% da frota do serviço público de transporte de passageiros por veículos não emissores, reduzindo a emanação de poluentes e de ruídos urbanos.

As metas correspondem a oito eixos:

  • Planejamento urbano sustentável e meio ambiente;
  • Redução de vulnerabilidades e gestão de riscos climáticos (desastres naturais);
  • Inclusão e redução da vulnerabilidade social;
  • Resiliência urbana e soluções baseadas na natureza;
  • Resiliência na zona costeira, estuário, praia, rios e canais;
  • Gestão de infraestrutura, incluindo recursos hídricos, saneamento, transporte e estrutura portuária;
  • Inventário de emissores de gases de efeito estufa (GEE) e plano municipal de mitigação de GEE;
  • Governança e participação na gestão climática.

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.