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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A agência de classificação de risco S&P Global Ratings melhorou nesta quarta (14) a perspectiva de longo prazo do Brasil na escala global, revisando de “estável” para “positiva”, mas manteve a nota de crédito soberano de longo e curto prazo, que está em B na moeda local.

A mudança de perspectiva reflete, segundo a S&P Global, o crescimento econômico do país melhor do que o esperado, somado aos sinais de maior certeza de estabilidade na condução da política fiscal e monetária, o que poderá apoiar um redução da taxa básica de juros, a Selic.

“O crescimento contínuo do PIB [Produto Interno Bruto] somado ao quadro emergente para a política fiscal pode resultar em uma carga de dívida pública menor do que o esperado, o que pode apoiar a flexibilidade monetária e sustentar a posição externa líquida do país”, diz o relatório.

Após a divulgação do relatório, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse nesta quarta que a perspectiva favorável à classificação de risco do Brasil dada pela agência contribui para evitar retrocessos na agenda do governo e previu que o país poderá recuperar o grau de investimento em 2026.

“Dá, não é impossível, a gente está tendo apoio do Congresso, da sociedade”, disse Ceron à Reuters.

A S&P, contudo, informou que pode fazer uma nova revisão de perspectiva para baixo caso haja uma estrutura política inadequada ou caso a política econômica resulte em um crescimento limitado do país, “levando a uma maior deterioração fiscal e a um ônus da dívida maior do que o esperado”.

Nesse sentido, a aprovação do novo arcabouço fiscal vai ajudar a limitar a deterioração do quadro fiscal brasileiro, segundo a agência.

Já o que pode elevar a nota de crédito do Brasil, segundo a S&P, é a capacidade do governo brasileiro de adotar medidas econômicas pragmáticas, que consigam conter “vulnerabilidades nas finanças públicas do país”. ” A chave para isso seria a aprovação de reformas adicionais –entre elas uma reforma tributária atualmente em debate”, informou.

A nota atual do Brasil (B) indica que o país é mais vulnerável a condições adversas de negócios, financeiras e econômicas, mas ainda sim tem capacidade de cumprir com seus compromissos de dívida.

“Em nossa opinião, a falta de capacidade para lidar rapidamente com as deficiências econômicas impede o Brasil de crescer em um ritmo mais rápido e consistente com outros mercados soberanos emergentes em um nível semelhante de desenvolvimento”, justifica a S&P.

“Também limita a capacidade do Brasil de lidar com uma estrutura orçamentária rígida, que contribui para grandes déficits fiscais e uma elevada carga de dívida”, completa a agência.

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

S&P Global melhora perspectiva do Brasil de ‘estável’ para ‘positivo’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A agência de classificação de risco S&P Global Ratings melhorou nesta quarta (14) a perspectiva de longo prazo do Brasil na escala global, revisando de “estável” para “positiva”, mas manteve a nota de crédito soberano de longo e curto prazo, que está em B na moeda local.

A mudança de perspectiva reflete, segundo a S&P Global, o crescimento econômico do país melhor do que o esperado, somado aos sinais de maior certeza de estabilidade na condução da política fiscal e monetária, o que poderá apoiar um redução da taxa básica de juros, a Selic.

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“O crescimento contínuo do PIB [Produto Interno Bruto] somado ao quadro emergente para a política fiscal pode resultar em uma carga de dívida pública menor do que o esperado, o que pode apoiar a flexibilidade monetária e sustentar a posição externa líquida do país”, diz o relatório.

Após a divulgação do relatório, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse nesta quarta que a perspectiva favorável à classificação de risco do Brasil dada pela agência contribui para evitar retrocessos na agenda do governo e previu que o país poderá recuperar o grau de investimento em 2026.

“Dá, não é impossível, a gente está tendo apoio do Congresso, da sociedade”, disse Ceron à Reuters.

A S&P, contudo, informou que pode fazer uma nova revisão de perspectiva para baixo caso haja uma estrutura política inadequada ou caso a política econômica resulte em um crescimento limitado do país, “levando a uma maior deterioração fiscal e a um ônus da dívida maior do que o esperado”.

Nesse sentido, a aprovação do novo arcabouço fiscal vai ajudar a limitar a deterioração do quadro fiscal brasileiro, segundo a agência.

Já o que pode elevar a nota de crédito do Brasil, segundo a S&P, é a capacidade do governo brasileiro de adotar medidas econômicas pragmáticas, que consigam conter “vulnerabilidades nas finanças públicas do país”. ” A chave para isso seria a aprovação de reformas adicionais –entre elas uma reforma tributária atualmente em debate”, informou.

A nota atual do Brasil (B) indica que o país é mais vulnerável a condições adversas de negócios, financeiras e econômicas, mas ainda sim tem capacidade de cumprir com seus compromissos de dívida.

“Em nossa opinião, a falta de capacidade para lidar rapidamente com as deficiências econômicas impede o Brasil de crescer em um ritmo mais rápido e consistente com outros mercados soberanos emergentes em um nível semelhante de desenvolvimento”, justifica a S&P.

“Também limita a capacidade do Brasil de lidar com uma estrutura orçamentária rígida, que contribui para grandes déficits fiscais e uma elevada carga de dívida”, completa a agência.

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

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