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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O espetáculo tem título autoexplicativo, mas o bailarino Thiago Soares, 42, tem muito a contar sobre “O Último Ato”, sua derradeira turnê internacional, que já passou por Lisboa e tem escalas no Rio, São Paulo e Curitiba. Ex-primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres, ele já dançou em mais de 30 países e quer ser visto em ação também pelos brasileiros.

“Depois de representar tanto a dança clássica pelo mundo, eu quis colaborar com pessoas e estilos das minhas raízes –as danças urbanas– e me apresentar para o público que ainda não teve a oportunidade de me ver dançar”, diz. Em 2001, aos 20 anos, Thiago embarcou para a Rússia ao ser o segundo estrangeiro contratado pelo Ballet Kirov.

“O Último Ato” volta ao ínício da sua vida na dança, quando entrou para o grupo de street dance do irmão, e traz representantes do break, do samba, da dança folclórica, entre outros. “Ter outras linguagens de dança no espetáculo é um pouco o retrato de quem eu fui me tornando”, conta.

Thiago diz que o público pode esperar um espetáculo com narrativa sobre sua carreira e reflexão sobre o fim de um ciclo. O título, na verdade, traz uma ironia sobre o “último ato”. “Quando a luz se apaga, será que acende uma outra?”, brinca.

Na verdade, o bailarino nascido em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro e criado no bairro de Vila Isabel (terra de Noel Rosa), além de dançar, parece ter prazer em falar sobre sua vida. Ele lembrou da vez em que quebrou protocolo com a rainha Elizabeth 2ª, quando foi cumprimentar a monarca após uma estreia no Royal Opera House.

“Ela se aproximou, mas não falou nada, por alguns segundos. Eu então disse ‘Hi’ e estendi a mão”, lembra. Todos riram risada do brasileiro que não conhecia os protocolos reais. A rainha, elegante, não deixou Thiago no vácuo e apertou sua mão.

Agora que deixou para trás a rotina regrada de trabalhar como profissional contratado de uma companhia -e principalmente daqui a pouco, após o fim da turnê- Thiago vai se dedicar ao Ballet de Monterrey, de onde é diretor artístico e coreógrafo.

Projetos pessoais, para os quais não tinha muito tempo, também vão sair do papel ou ser acompanhados mais de pertinho. É o caso do estúdio de dança que o bailarino mantém no Rio. Um xodó.

O F5 conversou com Thiago um dia após seu aniversário de 42 anos. “Passei anos e anos nem aí para celebrar”, comenta, dando um exemplo prático de como já passou a dar mais importância à vida pessoal.

“Eu nunca tive a disponibilidade mental de fazer o meu projeto de vida e a maioria das pessoas com quem eu me relacionei também tinham essa garra profissional que te motiva a ir de projeto em projeto”, diz o dançarino, que foi casado com a também primeira bailarina do Royal Ballet, a argentina Marianela Núñez, de 2011 a 2015.

Thiago lembra que aos 14 anos já estava “no corre”, quando começou seus estudos no Centro de Dança Rio, no Méier. Entrou para o corpo de baile do Teatro Municipal aos 17 e não parou mais. “A dança entrou de uma forma legal na minha vida, mas o ‘vai viver de quê? Vai ter salário?’ sempre foi uma questão importante”.

“O Último Ato” está em cartaz no Rio de Janeiro no Teatro Multiplan, nos dias 26, 27 e 28 de maio. Em São Paulo, o espetáculo chega em 7 e 8 de outubro, no Teatro J. Safra. Em Curitiba ainda não há data definida.

LUÍSA MONTE / Folhapress

Thiago Soares, ex-primeiro bailarino do Royal Ballet, dança no Brasil em derradeira turnê

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O espetáculo tem título autoexplicativo, mas o bailarino Thiago Soares, 42, tem muito a contar sobre “O Último Ato”, sua derradeira turnê internacional, que já passou por Lisboa e tem escalas no Rio, São Paulo e Curitiba. Ex-primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres, ele já dançou em mais de 30 países e quer ser visto em ação também pelos brasileiros.

“Depois de representar tanto a dança clássica pelo mundo, eu quis colaborar com pessoas e estilos das minhas raízes –as danças urbanas– e me apresentar para o público que ainda não teve a oportunidade de me ver dançar”, diz. Em 2001, aos 20 anos, Thiago embarcou para a Rússia ao ser o segundo estrangeiro contratado pelo Ballet Kirov.

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“O Último Ato” volta ao ínício da sua vida na dança, quando entrou para o grupo de street dance do irmão, e traz representantes do break, do samba, da dança folclórica, entre outros. “Ter outras linguagens de dança no espetáculo é um pouco o retrato de quem eu fui me tornando”, conta.

Thiago diz que o público pode esperar um espetáculo com narrativa sobre sua carreira e reflexão sobre o fim de um ciclo. O título, na verdade, traz uma ironia sobre o “último ato”. “Quando a luz se apaga, será que acende uma outra?”, brinca.

Na verdade, o bailarino nascido em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro e criado no bairro de Vila Isabel (terra de Noel Rosa), além de dançar, parece ter prazer em falar sobre sua vida. Ele lembrou da vez em que quebrou protocolo com a rainha Elizabeth 2ª, quando foi cumprimentar a monarca após uma estreia no Royal Opera House.

“Ela se aproximou, mas não falou nada, por alguns segundos. Eu então disse ‘Hi’ e estendi a mão”, lembra. Todos riram risada do brasileiro que não conhecia os protocolos reais. A rainha, elegante, não deixou Thiago no vácuo e apertou sua mão.

Agora que deixou para trás a rotina regrada de trabalhar como profissional contratado de uma companhia -e principalmente daqui a pouco, após o fim da turnê- Thiago vai se dedicar ao Ballet de Monterrey, de onde é diretor artístico e coreógrafo.

Projetos pessoais, para os quais não tinha muito tempo, também vão sair do papel ou ser acompanhados mais de pertinho. É o caso do estúdio de dança que o bailarino mantém no Rio. Um xodó.

O F5 conversou com Thiago um dia após seu aniversário de 42 anos. “Passei anos e anos nem aí para celebrar”, comenta, dando um exemplo prático de como já passou a dar mais importância à vida pessoal.

“Eu nunca tive a disponibilidade mental de fazer o meu projeto de vida e a maioria das pessoas com quem eu me relacionei também tinham essa garra profissional que te motiva a ir de projeto em projeto”, diz o dançarino, que foi casado com a também primeira bailarina do Royal Ballet, a argentina Marianela Núñez, de 2011 a 2015.

Thiago lembra que aos 14 anos já estava “no corre”, quando começou seus estudos no Centro de Dança Rio, no Méier. Entrou para o corpo de baile do Teatro Municipal aos 17 e não parou mais. “A dança entrou de uma forma legal na minha vida, mas o ‘vai viver de quê? Vai ter salário?’ sempre foi uma questão importante”.

“O Último Ato” está em cartaz no Rio de Janeiro no Teatro Multiplan, nos dias 26, 27 e 28 de maio. Em São Paulo, o espetáculo chega em 7 e 8 de outubro, no Teatro J. Safra. Em Curitiba ainda não há data definida.

LUÍSA MONTE / Folhapress

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