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Você sabia que a música Quem Tem Um Amigo Tem Tudo, lançada por Emicida com a participação de Zeca Pagodinho, no aclamado álbum AmarElo, de 2019, é  uma parceria do rapper com Wilson das Neves e também uma homenagem a um dos maiores bateristas da nossa história?

Sim! Hoje completamos seis anos da partida de Wilson das Neves, baterista, cantor e compositor carioca que fez história por, em mais de cinquenta anos de carreira como baterista, ter participado de mais de 800 gravações.

Acompanhou:

  • Carlos Lyra;
  • Ney Matogrosso;
  • João Bosco;
  • Maria Bethânia;
  • Gal Costa;
  • Emílio Santiago;
  • Nelson Gonçalves;
  • Caetano Veloso;
  • Gilberto Gil;
  • Alcione;
  • Tom Jobim;
  • e Miucha, entre vários artistas da MPB.

Além de nomes internacionais como:

  • Michel Legrand;
  • Toots Thielemans;
  • Sarah Vaughan;
  • e Sean Lennon.

Para homenageá-lo, nós trouxemos a história da música que Emicida compôs em homenagem a seu grande ídolo e amigo.

Wilson das Neves é um dos maiores bateristas da música brasileira | Foto: Daryan Dorneles/Divulgação

Quem é Wilson das Neves?

Wilson deu início à carreira de baterista na orquestra de Permínio Gonçalves, no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Entre 1957 e 1968, o artista acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Menezes, foi membro do Conjunto de Ubirajara Silva, estreou como músico de estúdio na Copacabana Discos, e integrou conjuntos como o de Steve Bernard e o de Ed Lincoln

Tocou também com o flautista Copinha, com o pianista Eumir Deodato no conjunto Os Catedráticos, e com Eumir e Durval Ferreira no grupo Os Gatos. Fez parte da orquestra de Astor Silva, da orquestra da TV Globo e da orquestra da TV Tupi.

Em 1965, participou da gravação do disco Coisas, do maestro e compositor Moacir Santos, tocando bateria em todas as faixas do álbum. Além disso, gravou com Elza Soares, o disco Elza Soares, Baterista: Wilson das Neves e formou seu conjunto, registrando o LP Juventude 2000

Som Quente É o das Neves

Em 1969 gravou seu segundo disco, Som Quente É o das Neves e, no ano seguinte, o LP Samba Tropi – Até aí morreu Neves. Desse período, até 1973, acompanhou artistas como:

  • Elis Regina;
  • Egberto Gismonti;
  • Wilson Simonal;
  • Elizeth Cardoso;
  • Roberto Carlos;
  • Francis Hime;
  • Taiguara;
  • e Sérgio Sampaio. 

Em 1975, Wilson das Neves participou da gravação dos discos Lugar Comum, de João Donato; e Meu Primeiro Amor, de Nara Leão. No ano seguinte, tocou timbales no clássico álbum África Brasil, de Jorge Ben Jor

Tempos depois, lançou seu álbum com o seu conjunto, O Som Quente É o das Neves. Nesse trabalho, Wilson das Neves estreou como cantor e compositor. Os arranjos foram feitos por João Donato e pelo tecladista Sérgio Carvalho

Figura presente no samba, o baterista tocou ao lado de grandes nomes do gênero como:

  • João Nogueira;
  • Beth Carvalho;
  • Cartola;
  • Nelson Cavaquinho;
  • Clara Nunes;
  • Roberto Ribeiro;
  • Martinho da Vila e muitos outros.

Foi ritmista na escola de samba Império Serrano, onde tocava tamborim.

Compositor

Como compositor, Wilson é parceiro de nomes como Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Nei Lopes, Moacyr Luz e Chico Buarque. Com este último, tocou desde 1982.

Em 1996, lançou o disco O Som Sagrado de Wilson das Neves, que recebeu o Prêmio Sharp, com participações de Paulo César Pinheiro e Chico Buarque

Das Neves participou, em 2001, do álbum O Quintal do Pagodinho, idealizado por Zeca Pagodinho. Desde 2003, integrou também a carioca Orquestra Imperial, sendo cantor e compositor parceiro dos jovens integrantes do grupo. 

Em 2004, lançou o álbum Brasão de Orfeu, no Centro Cultural Carioca, onde também foi apresentado o curta-metragem O Samba é Meu Dom, no qual o compositor contou detalhes de sua vida.

Em 2006, atuou no filme Noel – Poeta da Vila, no papel do motorista e cantor Papagaio. Em 2010, Wilson Das Neves lançou, no Brasil e na Europa, seu terceiro álbum como cantor e compositor, Pra Gente Fazer Mais um Samba. Com ele, foi indicado a melhor cantor pelo Prêmio da Música Brasileira 2011 e vencedor como melhor álbum de samba.

Amizade de Wilson das Neves com Emicida

Em 2013, o artista fez uma participação na música Trepadeira, do álbum O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui, de Emicida. O rapper já era muito fã de Wilson das Neves desde sempre, e teve o prazer de tornar-se seu amigo. Neste mesmo ano, Wilson lançou o álbum Se Me Chamar, Ô Sorte.

Em 2017 (no ano seguinte em que também participou da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro), o baterista, cantor e compositor, desfilou – a convite de Emicida e de seu irmão, Evandro Fióti – do segundo desfile da Lab Fantasma, hub de entretenimento fundada pelos irmãos, na São Paulo Fashion Week. Com o tema “Herança”, as roupas utilizavam influências do rap e do samba, com bordados da mãe de Emicida e Fióti, Dona Jacira. 

Emicida e Wilson das Neves | Foto: Reprodução/Instagram

A história da música “Quem Tem Um Amigo Tem Tudo”

Wilson das Neves morreu na noite de 26 de agosto de 2017, aos 81 anos, após lutar contra um câncer durante vários anos. Antes de falecer, Wilson mandou uma fita cassete para seu amigo Emicida, com uma composição sua, sem letra.

O rapper escreveu uma letra para a canção de Das Neves e em homenagem ao amigo, resultando na primeira parceria entre os dois: Quem Tem Um Amigo Tem Tudo.

Quem tem um amigo tem tudo

Se o poço devorar, ele busca no fundo

É tão dez que junto todo stress é miúdo

É um ponto pra escorar quando foi absurdo

Quem tem um amigo tem tudo

Se a bala come, mano, ele se põe de escudo

Pronto pro que vier mesmo a qualquer segundo

É um ombro pra chorar depois do fim do mundo

Em 2012, Emicida já tinha lançado a faixa Ô, Sorte!, composta em homenagem ao mestre Wilson das Neves, para o projeto musical Meet The Legends, que reunia artistas da nova geração com lendas da música brasileira:

Minha trajetória, meu labor, minha lida

Agora, ei Bebete vambora que

Fiz uma rima aí

Pra quele moço do samba tropi

Sério, honra, velha guarda do Império

Honra, tentação pra matar o mistério

Pois tava faltando você no dia

Pra por a poesia nos braços do amanhecer

Pra gente fazer mais um samba sozinho

Tipo grande hotel, sei lá

Taça de vinho na cena

Dançar tipo bisavô Madalena

Jão, que aliás, seria nosso anfitrião

Em 4 de novembro de 2018, estreou na 20ª edição do Festival do Rio o documentário O Samba é Meu Dom, sobre este grande artista da música popular brasileira.

Em maio de 2023, saiu o álbum duplo póstumo Senzala e Favela, com participações de:

  • Chico Buarque;
  • Zeca Pagodinho;
  • Maria Rita;
  • Ney Matogrosso;
  • Roberta Sá;
  • Emicida;
  • Fabiana Cozza;
  • Seu Jorge;
  • Marcelo D2;
  • BNegão;
  • Rodrigo Amarante;
  • e Pretinho da Serrinha.

06 anos sem Wilson das Neves: a história de “Quem Tem Um Amigo Tem Tudo”

Você sabia que a música Quem Tem Um Amigo Tem Tudo, lançada por Emicida com a participação de Zeca Pagodinho, no aclamado álbum AmarElo, de 2019, é  uma parceria do rapper com Wilson das Neves e também uma homenagem a um dos maiores bateristas da nossa história?

Sim! Hoje completamos seis anos da partida de Wilson das Neves, baterista, cantor e compositor carioca que fez história por, em mais de cinquenta anos de carreira como baterista, ter participado de mais de 800 gravações.

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Acompanhou:

  • Carlos Lyra;
  • Ney Matogrosso;
  • João Bosco;
  • Maria Bethânia;
  • Gal Costa;
  • Emílio Santiago;
  • Nelson Gonçalves;
  • Caetano Veloso;
  • Gilberto Gil;
  • Alcione;
  • Tom Jobim;
  • e Miucha, entre vários artistas da MPB.

Além de nomes internacionais como:

  • Michel Legrand;
  • Toots Thielemans;
  • Sarah Vaughan;
  • e Sean Lennon.

Para homenageá-lo, nós trouxemos a história da música que Emicida compôs em homenagem a seu grande ídolo e amigo.

Wilson das Neves é um dos maiores bateristas da música brasileira | Foto: Daryan Dorneles/Divulgação

Quem é Wilson das Neves?

Wilson deu início à carreira de baterista na orquestra de Permínio Gonçalves, no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Entre 1957 e 1968, o artista acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Menezes, foi membro do Conjunto de Ubirajara Silva, estreou como músico de estúdio na Copacabana Discos, e integrou conjuntos como o de Steve Bernard e o de Ed Lincoln

Tocou também com o flautista Copinha, com o pianista Eumir Deodato no conjunto Os Catedráticos, e com Eumir e Durval Ferreira no grupo Os Gatos. Fez parte da orquestra de Astor Silva, da orquestra da TV Globo e da orquestra da TV Tupi.

Em 1965, participou da gravação do disco Coisas, do maestro e compositor Moacir Santos, tocando bateria em todas as faixas do álbum. Além disso, gravou com Elza Soares, o disco Elza Soares, Baterista: Wilson das Neves e formou seu conjunto, registrando o LP Juventude 2000

Som Quente É o das Neves

Em 1969 gravou seu segundo disco, Som Quente É o das Neves e, no ano seguinte, o LP Samba Tropi – Até aí morreu Neves. Desse período, até 1973, acompanhou artistas como:

  • Elis Regina;
  • Egberto Gismonti;
  • Wilson Simonal;
  • Elizeth Cardoso;
  • Roberto Carlos;
  • Francis Hime;
  • Taiguara;
  • e Sérgio Sampaio. 

Em 1975, Wilson das Neves participou da gravação dos discos Lugar Comum, de João Donato; e Meu Primeiro Amor, de Nara Leão. No ano seguinte, tocou timbales no clássico álbum África Brasil, de Jorge Ben Jor

Tempos depois, lançou seu álbum com o seu conjunto, O Som Quente É o das Neves. Nesse trabalho, Wilson das Neves estreou como cantor e compositor. Os arranjos foram feitos por João Donato e pelo tecladista Sérgio Carvalho

Figura presente no samba, o baterista tocou ao lado de grandes nomes do gênero como:

  • João Nogueira;
  • Beth Carvalho;
  • Cartola;
  • Nelson Cavaquinho;
  • Clara Nunes;
  • Roberto Ribeiro;
  • Martinho da Vila e muitos outros.

Foi ritmista na escola de samba Império Serrano, onde tocava tamborim.

Compositor

Como compositor, Wilson é parceiro de nomes como Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Nei Lopes, Moacyr Luz e Chico Buarque. Com este último, tocou desde 1982.

Em 1996, lançou o disco O Som Sagrado de Wilson das Neves, que recebeu o Prêmio Sharp, com participações de Paulo César Pinheiro e Chico Buarque

Das Neves participou, em 2001, do álbum O Quintal do Pagodinho, idealizado por Zeca Pagodinho. Desde 2003, integrou também a carioca Orquestra Imperial, sendo cantor e compositor parceiro dos jovens integrantes do grupo. 

Em 2004, lançou o álbum Brasão de Orfeu, no Centro Cultural Carioca, onde também foi apresentado o curta-metragem O Samba é Meu Dom, no qual o compositor contou detalhes de sua vida.

Em 2006, atuou no filme Noel – Poeta da Vila, no papel do motorista e cantor Papagaio. Em 2010, Wilson Das Neves lançou, no Brasil e na Europa, seu terceiro álbum como cantor e compositor, Pra Gente Fazer Mais um Samba. Com ele, foi indicado a melhor cantor pelo Prêmio da Música Brasileira 2011 e vencedor como melhor álbum de samba.

Amizade de Wilson das Neves com Emicida

Em 2013, o artista fez uma participação na música Trepadeira, do álbum O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui, de Emicida. O rapper já era muito fã de Wilson das Neves desde sempre, e teve o prazer de tornar-se seu amigo. Neste mesmo ano, Wilson lançou o álbum Se Me Chamar, Ô Sorte.

Em 2017 (no ano seguinte em que também participou da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro), o baterista, cantor e compositor, desfilou – a convite de Emicida e de seu irmão, Evandro Fióti – do segundo desfile da Lab Fantasma, hub de entretenimento fundada pelos irmãos, na São Paulo Fashion Week. Com o tema “Herança”, as roupas utilizavam influências do rap e do samba, com bordados da mãe de Emicida e Fióti, Dona Jacira. 

Emicida e Wilson das Neves | Foto: Reprodução/Instagram

A história da música “Quem Tem Um Amigo Tem Tudo”

Wilson das Neves morreu na noite de 26 de agosto de 2017, aos 81 anos, após lutar contra um câncer durante vários anos. Antes de falecer, Wilson mandou uma fita cassete para seu amigo Emicida, com uma composição sua, sem letra.

O rapper escreveu uma letra para a canção de Das Neves e em homenagem ao amigo, resultando na primeira parceria entre os dois: Quem Tem Um Amigo Tem Tudo.

Quem tem um amigo tem tudo

Se o poço devorar, ele busca no fundo

É tão dez que junto todo stress é miúdo

É um ponto pra escorar quando foi absurdo

Quem tem um amigo tem tudo

Se a bala come, mano, ele se põe de escudo

Pronto pro que vier mesmo a qualquer segundo

É um ombro pra chorar depois do fim do mundo

Em 2012, Emicida já tinha lançado a faixa Ô, Sorte!, composta em homenagem ao mestre Wilson das Neves, para o projeto musical Meet The Legends, que reunia artistas da nova geração com lendas da música brasileira:

Minha trajetória, meu labor, minha lida

Agora, ei Bebete vambora que

Fiz uma rima aí

Pra quele moço do samba tropi

Sério, honra, velha guarda do Império

Honra, tentação pra matar o mistério

Pois tava faltando você no dia

Pra por a poesia nos braços do amanhecer

Pra gente fazer mais um samba sozinho

Tipo grande hotel, sei lá

Taça de vinho na cena

Dançar tipo bisavô Madalena

Jão, que aliás, seria nosso anfitrião

Em 4 de novembro de 2018, estreou na 20ª edição do Festival do Rio o documentário O Samba é Meu Dom, sobre este grande artista da música popular brasileira.

Em maio de 2023, saiu o álbum duplo póstumo Senzala e Favela, com participações de:

  • Chico Buarque;
  • Zeca Pagodinho;
  • Maria Rita;
  • Ney Matogrosso;
  • Roberta Sá;
  • Emicida;
  • Fabiana Cozza;
  • Seu Jorge;
  • Marcelo D2;
  • BNegão;
  • Rodrigo Amarante;
  • e Pretinho da Serrinha.

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