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Nesta quinta-feira, dia 19 de outubro de 2023, completamos exatos 110 anos do nascimento de Vinicius de Moraes. Para dar continuidade na semana de homenagens a esse grande artista, seguimos com a Parte 4 dessa história: a contribuição de Vinicius de Moraes para Bossa Nova e o filme Orfeu Negro.

Para ler as matérias anteriores, clique aqui: Partes 1, 2 e 3.

Foto: viniciusdemoraes.com.br/Reprodução

Vinicius de Moraes

Praticamente uma lenda de nossa história, a contribuição do também cantor, compositor, dramaturgo, crítico, roteirista e diplomata carioca para a cultura do nosso país é imensurável.

Quase todos os maiores nomes da música nacional gravaram alguma composição de Vinicius, que – ao lado de Tom Jobim e João Gilberto – fez história, ao tornar-se um dos fundadores da Bossa Nova, movimento que transformou para sempre o DNA da música popular brasileira, no fim dos anos 50.

Sua obra é vastíssima, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Mas Vinicius de Moraes sempre considerou a poesia como sua primeira e maior vocação, e dizia que toda a sua atividade artística derivou do fato de ser poeta. 

Vinicius de Moraes e a Bossa Nova

Foi no ano de 1958, que a música invadiu definitivamente a vida do poeta Vinicius de Moraes, a partir do lançamento do disco Canção do Amor Demais, em que a cantora Elizeth Cardoso interpreta 13 canções da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes

O álbum conta com a faixa Chega de Saudade, em que a cantora é acompanhada pelo violão revolucionário do baiano João Gilberto.

A batida de João ao violão – que alternava as harmonias com a introdução de acordes dissonantes, não convencionais, e uma inovadora sincopação do samba, a partir de uma divisão única, inspirada no jazz norte-americano – somada à composição da dupla Tom e Vinicius, apresentou o movimento musical que ficou mundialmente conhecido a partir de então por Bossa Nova.

O disco de Elizeth ainda conta com clássicas canções da dupla, como:

  • Eu Não Existo Sem Você;
  • Modinha;
  • e Canção do Amor Demais. 

Tom Jobim, Vinicius de Moraes e João Gilberto: fundadores da Bossa Nova

Em 1959, João Gilberto lançou o seu disco de estreia, que ganhou o nome de Chega de Saudade. A apresentação inovadora do chamado Pai da Bossa Nova, transformou a canção em uma das mais importantes da história da música brasileira (este disco de João ainda conta com a canção Brigas Nunca Mais, também de Tom e Vinicius).

Tom, Vinicius e João Gilberto tornaram-se os fundadores da Bossa Nova (Tom e João muito influenciados também pelo pianista, cantor e compositor carioca Johnny Alf, que já se apresentava em boates cariocas misturando em seu processo criativo referências da música clássica e popular, estrangeira e nacional). 

Vários outros cantores e cantoras do que passou-se a chamar de Bossa Nova – movimento que ganhou força a partir de encontros entre músicos da classe média em apartamentos da Zona Sul carioca – passaram a gravar as letras da dupla Tom e Vinicius, e foram influenciadíssmos pelo violão e o canto de João Gilberto.

Ainda em 1950, a cantora Lenita Bruno gravou um disco só com composições da dupla, Por Toda a Minha Vida, que ajudou a aumentar o sucesso de Tom e Vinicius.  Entre as músicas: além da faixa título, estão:

  • Soneto da Separação;
  • e a clássica Eu Sei Que Vou Te Amar.

O filme Orfeu Negro

Em 1959, estreou o filme Orfeu Negro (ou Orfeu do Carnaval, do francês Marcel Camus, inspirado na peça de Vinicius), que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Entre as canções de Tom e Vinicius no filme, destacam-se A Felicidade e O Nosso Amor. 

No mesmo ano, Vinicius de Moraes lançou o livro Novos Poemas 2. 

Em 1960, com a Bossa Nova explodindo no Brasil, o poeta carioca voltou a morar no país e passou a trabalhar na Secretaria de Relações Exteriores

No mesmo ano, publica a segunda edição da sua Antologia Poética, com acréscimos e revisões de poemas, e participou – pela primeira vez – de um disco como cantor, na coletânea Bossa Nova Mesmo, organizada por Aloysio de Oliveira e que contava com nomes do primeiro momento do movimento musical, como:

  • Carlos Lyra;
  • Oscar Castro Neves;
  • Lúcio Alves;
  • e Silvinha Telles.

No álbum, Vinicius interpreta a sua clássica composição Pela Luz dos Olhos Teus.

Ainda em 1960, o poeta viajou com Tom Jobim para a recém fundada nova capital brasileira, a convite do então presidente Juscelino  Kubitscheck, para compor uma canção em homenagem a Brasília: Sinfonia da Alvorada.

Foi neste momento que a dupla compôs também a icônica canção Água de Beber. Em 1961, a dupla lançou o disco Brasília – Sinfonia da Alvorada.

Está gostando de saber mais sobre a vida e a obra de um dos nossos maiores poetas? Então acompanhe os próximos capítulos dessa história amanhã, na continuação da nossa Semana Especial 110 anos de Vinicius de Moraes!

110 anos de Vinicius de Moraes: a contribuição para Bossa Nova e o filme Orfeu Negro

Nesta quinta-feira, dia 19 de outubro de 2023, completamos exatos 110 anos do nascimento de Vinicius de Moraes. Para dar continuidade na semana de homenagens a esse grande artista, seguimos com a Parte 4 dessa história: a contribuição de Vinicius de Moraes para Bossa Nova e o filme Orfeu Negro.

Para ler as matérias anteriores, clique aqui: Partes 1, 2 e 3.

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Foto: viniciusdemoraes.com.br/Reprodução

Vinicius de Moraes

Praticamente uma lenda de nossa história, a contribuição do também cantor, compositor, dramaturgo, crítico, roteirista e diplomata carioca para a cultura do nosso país é imensurável.

Quase todos os maiores nomes da música nacional gravaram alguma composição de Vinicius, que – ao lado de Tom Jobim e João Gilberto – fez história, ao tornar-se um dos fundadores da Bossa Nova, movimento que transformou para sempre o DNA da música popular brasileira, no fim dos anos 50.

Sua obra é vastíssima, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Mas Vinicius de Moraes sempre considerou a poesia como sua primeira e maior vocação, e dizia que toda a sua atividade artística derivou do fato de ser poeta. 

Vinicius de Moraes e a Bossa Nova

Foi no ano de 1958, que a música invadiu definitivamente a vida do poeta Vinicius de Moraes, a partir do lançamento do disco Canção do Amor Demais, em que a cantora Elizeth Cardoso interpreta 13 canções da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes

O álbum conta com a faixa Chega de Saudade, em que a cantora é acompanhada pelo violão revolucionário do baiano João Gilberto.

A batida de João ao violão – que alternava as harmonias com a introdução de acordes dissonantes, não convencionais, e uma inovadora sincopação do samba, a partir de uma divisão única, inspirada no jazz norte-americano – somada à composição da dupla Tom e Vinicius, apresentou o movimento musical que ficou mundialmente conhecido a partir de então por Bossa Nova.

O disco de Elizeth ainda conta com clássicas canções da dupla, como:

  • Eu Não Existo Sem Você;
  • Modinha;
  • e Canção do Amor Demais. 

Tom Jobim, Vinicius de Moraes e João Gilberto: fundadores da Bossa Nova

Em 1959, João Gilberto lançou o seu disco de estreia, que ganhou o nome de Chega de Saudade. A apresentação inovadora do chamado Pai da Bossa Nova, transformou a canção em uma das mais importantes da história da música brasileira (este disco de João ainda conta com a canção Brigas Nunca Mais, também de Tom e Vinicius).

Tom, Vinicius e João Gilberto tornaram-se os fundadores da Bossa Nova (Tom e João muito influenciados também pelo pianista, cantor e compositor carioca Johnny Alf, que já se apresentava em boates cariocas misturando em seu processo criativo referências da música clássica e popular, estrangeira e nacional). 

Vários outros cantores e cantoras do que passou-se a chamar de Bossa Nova – movimento que ganhou força a partir de encontros entre músicos da classe média em apartamentos da Zona Sul carioca – passaram a gravar as letras da dupla Tom e Vinicius, e foram influenciadíssmos pelo violão e o canto de João Gilberto.

Ainda em 1950, a cantora Lenita Bruno gravou um disco só com composições da dupla, Por Toda a Minha Vida, que ajudou a aumentar o sucesso de Tom e Vinicius.  Entre as músicas: além da faixa título, estão:

  • Soneto da Separação;
  • e a clássica Eu Sei Que Vou Te Amar.

O filme Orfeu Negro

Em 1959, estreou o filme Orfeu Negro (ou Orfeu do Carnaval, do francês Marcel Camus, inspirado na peça de Vinicius), que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Entre as canções de Tom e Vinicius no filme, destacam-se A Felicidade e O Nosso Amor. 

No mesmo ano, Vinicius de Moraes lançou o livro Novos Poemas 2. 

Em 1960, com a Bossa Nova explodindo no Brasil, o poeta carioca voltou a morar no país e passou a trabalhar na Secretaria de Relações Exteriores

No mesmo ano, publica a segunda edição da sua Antologia Poética, com acréscimos e revisões de poemas, e participou – pela primeira vez – de um disco como cantor, na coletânea Bossa Nova Mesmo, organizada por Aloysio de Oliveira e que contava com nomes do primeiro momento do movimento musical, como:

  • Carlos Lyra;
  • Oscar Castro Neves;
  • Lúcio Alves;
  • e Silvinha Telles.

No álbum, Vinicius interpreta a sua clássica composição Pela Luz dos Olhos Teus.

Ainda em 1960, o poeta viajou com Tom Jobim para a recém fundada nova capital brasileira, a convite do então presidente Juscelino  Kubitscheck, para compor uma canção em homenagem a Brasília: Sinfonia da Alvorada.

Foi neste momento que a dupla compôs também a icônica canção Água de Beber. Em 1961, a dupla lançou o disco Brasília – Sinfonia da Alvorada.

Está gostando de saber mais sobre a vida e a obra de um dos nossos maiores poetas? Então acompanhe os próximos capítulos dessa história amanhã, na continuação da nossa Semana Especial 110 anos de Vinicius de Moraes!

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