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Hoje, dia 02 de abril de 2022, completamos exatos 40 anos sem Clara Nunes.

Sua partida precoce não a impediu de fazer história como uma das mais belas e importantes vozes da nossa história.

Considerada a nona maior voz do música popular brasileira, pela Revista Rolling Stone Brasil, Clara Nunes era também compositora e uma grande pesquisadora da música popular brasileira, de ritmos nativos e principalmente da cultura afro-brasileira, não limitando-se apenas à música, mas aos costumes, tradições, credos, vestimentas e danças.

Clara Nunes
Clara Nunes. | Foto: Wilton Moreira/Divulgação.

Clara foi a primeira mulher brasileira a vender mais de 100 mil discos, marca antes somente atingida por homens, quebrando um tabu de que mulheres não vendiam álbuns. Ao todo, durante sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos.

A artista sempre teve um estilo e identidade muito próprios e singulares na música. Firmou a sua carreira no samba – foi uma das principais intérpretes de compositores da Portela, sua escola do coração – mas teve influências da música romântica, principalmente do samba-canção, e referências como Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira e Ângela Maria.

Clara Nunes trazia em suas pesquisas e nas canções que escolhia defender, uma proposta de reflexões imprescindíveis acerca da identidade de gênero, etnia e credo.

Levantou debates sobre o preconceito étnico-racial e a intolerância religiosa, quando esses temas ainda se apresentavam timidamente no Brasil,  trazendo luz à história sociopolítica e sociocultural do país.

Em toda a sua obra, temas afro-brasileiros marcam presença em letras e arranjos que sempre remetem aos elos que unem Brasil e África. Desempenhou importante papel na popularização e desmistificação das religiões de matriz africana, colaborando para o rompimento dos estigmas e preconceitos que, até então, prevaleciam em relação aos seus adeptos em nossa sociedade.

Para celebrar a existência e matar a saudade da artista, nós preparamos duas matérias especiais sobre Clara Nunes para vocês. A segunda irá ao ar amanhã, 12h, aqui no site da novabrasil. Aproveitem!

A infância de Clara Nunes e o início na música

Nascida em 1942, em uma família humilde da cidade de Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, Clara era a última filha de sete irmãos. Seu pai, com quem ela mal chegou a conviver, era violeiro e marceneiro. Ele faleceu quando Clara tinha apenas dois anos de idade – vítima de um atropelamento – e, quatro anos depois, a mãe dela também morreu, de câncer, após sofrer uma forte depressão em razão da morte do marido.

Aos seis anos, Clara Nunes era órfã de pai e mãe e criada pelo irmão e pela irmã mais velhos. Já nesta época, a menina cantava no coro da igreja da cidade.

Em 1952, com apenas 10 anos, venceu um concurso de Caetanópolis, interpretando a canção, Recuerdos de Ypacaraí (de Demetrio Ortiz e Zulema De Mirkin). Aos 14 anos, começou a trabalhar como tecelã na fábrica de tecidos da cidade, para ajudar a família.

Em 1957, com 16 anos, muda-se para Belo Horizonte e passa a trabalhar como tecelã de dia e fazer o curso para formação de professoras à noite. Aos finais de semana, canta no coro da igreja, mas aos poucos vai se afastando do catolicismo e se aproximando do kardecismo.

Nesta época, Clara Nunes conheceu o violonista Jadir Ambrósio – famoso por ter composto o hino do time de futebol do Cruzeiro – e ele se encantou com a voz da menina, começando a levá-la para participar de programas de rádio da cidade, ainda se apresentava com o nome de batismo: Clara Francisca.

No início de 1960, Clara conheceu Aurino Araújo, irmão do cantor da Jovem Guarda, Eduardo Araújo, e eles começaram a namorar, um relacionamento que durou 10 anos. Aurino e Jadir introduziram Clara no meio artístico e, a partir daí, seu imenso talento e originalidade a levaram para um carreira de estrondoso sucesso.

Projeção nacional e o Candomblé

Por sugestão de um produtor musical, a artista passa a usar o sobrenome da mãe no nome artístico, estreando Clara Nunes naquele mesmo ano e vencendo a etapa mineira do concurso A Voz de Ouro ABC, com a música Serenata do Adeus (de Vinicius de Moraes). A cantora ficou em terceiro lugar na final nacional, com a canção Só Adeus (de Jair Amorim e Evaldo Gouveia).

Até essa ocasião, ela ainda dividia-se entre o trabalho de tecelã e a música. Mas logo começou a cantar na Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, e – por conta dos compromissos profissionais artísticos e as constantes viagens – largou o emprego na fábrica de tecidos e também os estudos.

Clara Nunes passou a se apresentar como crooner em clubes e eventos da capital mineira e a fazer muito sucesso no estado. Durante três anos seguidos, foi considerada a melhor cantora de Minas Gerais.

Nesta época, fez a sua primeira aparição na TV, no programa da Hebe Camargo e, em 1963, passou a ter o seu próprio programa em uma rede mineira de televisão – o Clara Nunes Apresenta – que ficou um ano e meio no ar e recebia convidados já consagrados na música nacional como Ângela Maria e Altemar Dutra.

Em 1965, Clara mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estavam as principais emissoras de rádio e de televisão do país, e começou a se apresentar em vários programas importantes como Chacrinha e Almoço com as Estrelas. Nessa época, Clara ainda se apresentava cantando principalmente boleros e sambas-canção, sua primeira influência desde a infância.

A artista passa então a se apresentar em escolas de samba, clubes e casas noturnas do subúrbio do Rio, onde entra em contato com terreiros de religião de matriz africana e decide deixar o espiritismo para se converter ao candomblé.

Neste mesmo ano, passa em um teste a gravadora Odeon e encanta a todos com sua potente voz, fazendo a sua primeira participação na gravação de um disco, junto com outros artistas da gravadora. No ano seguinte, foi contratada pela Odeon, onde ficou até o fim da sua vida.

Os primeiros discos de Clara Nunes

Ainda em 1966, a cantora lançou o seu primeiro álbum, A Voz Adorável de Clara Nunes, em que também apresenta boleros e sambas-canção, como os clássicos: Convite (Anísio Pessanha e Marco Polo) e Canção de Sorrir de Chorar (Tito Madi).

Mas é em 1968, que Clara Nunes atinge o seu primeiro grande sucesso nas rádios, quando grava a canção Você Passa Eu Acho Graça (de Ataulfo Alves e Carlos Imperial), em seu segundo disco, que tinha a faixa como título e já trazia uma Clara Nunes com foco no samba. Além da canção, outros sucessos como Sabiá (de Tom Jobim e Chico Buarque), Grande Amor (de Martinho da Vila) e Pra Esquecer (de Noel Rosa).

Em 1969, lançou seu terceiro disco, A Beleza Que Canta, com clássicos como Guerreiro de Oxalá (Carlos Imperial), Meus Tempos de Criança (Ataulfo Alves) e De Esquina em Esquina (Aldir Blanc e César Costa Filho).

Em 1971, lançou o seu quarto disco, Clara Nunes, que traz um dos grandes sucessos da carreira da cantora: a canção Ê Baiana (de Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Santos Ribeiro e Miguel Pancrácio). Também estão no disco as canções Sabiá (de Luiz Gonzaga e Zé Dantas) e Feitiço de Oração (Noel Rosa e Vadico).

A ligação com a Umbanda e com as tradições afro-brasileiras

No ano seguinte, Clara Nunes deixou o candomblé e ligou-se à umbanda, religião afro-brasileira a qual dedicou-se até o fim de sua vida. A partir daí, começa a usar vestes brancas e turbantes e  lança o disco Clara Clarice Clara, que traz um resgate do samba e das tradições afro-brasileiras, consolidando o sucesso e a identidade da artista nacionalmente.

Entre as canções do disco, estão: Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho e Geraldo Queiroz), Alvorada (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio de Carvalho), Morena do Mar (Dorival Caymmi), Anjo Moreno (Candeia), Vendedor de Caranguejo (Gordurinha) e a canção que dá título ao disco: Clarice (de Caetano Veloso e Capinan).

Em 1973, o disco Clara Nunes, trouxe o grande sucesso Tristeza, Pé no Chão (de Armando Fernandes), além das canções É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi e Jorge Amado) e Minha Festa (de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito).

O Poeta, A Moça e o Violão e o sucesso internacional

Ainda em 1973, Clara apresentou o espetáculo O Poeta, A Moça e o Violão, ao lado de Toquinho e Vinicius de Moraes e, neste mesmo ano, a cantora faz uma temporada na Europa, onde passa a fazer muito sucesso. O sucesso nacional atinge proporções internacionais, em vários continentes.

Amanhã, aqui no site da Novabrasil, você confere mais uma matéria especial em homenagem a Clara Nunes, com direito a uma lista com 40 sucessos em sua voz!

40 anos sem Clara Nunes

Hoje, dia 02 de abril de 2022, completamos exatos 40 anos sem Clara Nunes.

Sua partida precoce não a impediu de fazer história como uma das mais belas e importantes vozes da nossa história.

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Considerada a nona maior voz do música popular brasileira, pela Revista Rolling Stone Brasil, Clara Nunes era também compositora e uma grande pesquisadora da música popular brasileira, de ritmos nativos e principalmente da cultura afro-brasileira, não limitando-se apenas à música, mas aos costumes, tradições, credos, vestimentas e danças.

Clara Nunes
Clara Nunes. | Foto: Wilton Moreira/Divulgação.

Clara foi a primeira mulher brasileira a vender mais de 100 mil discos, marca antes somente atingida por homens, quebrando um tabu de que mulheres não vendiam álbuns. Ao todo, durante sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos.

A artista sempre teve um estilo e identidade muito próprios e singulares na música. Firmou a sua carreira no samba – foi uma das principais intérpretes de compositores da Portela, sua escola do coração – mas teve influências da música romântica, principalmente do samba-canção, e referências como Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira e Ângela Maria.

Clara Nunes trazia em suas pesquisas e nas canções que escolhia defender, uma proposta de reflexões imprescindíveis acerca da identidade de gênero, etnia e credo.

Levantou debates sobre o preconceito étnico-racial e a intolerância religiosa, quando esses temas ainda se apresentavam timidamente no Brasil,  trazendo luz à história sociopolítica e sociocultural do país.

Em toda a sua obra, temas afro-brasileiros marcam presença em letras e arranjos que sempre remetem aos elos que unem Brasil e África. Desempenhou importante papel na popularização e desmistificação das religiões de matriz africana, colaborando para o rompimento dos estigmas e preconceitos que, até então, prevaleciam em relação aos seus adeptos em nossa sociedade.

Para celebrar a existência e matar a saudade da artista, nós preparamos duas matérias especiais sobre Clara Nunes para vocês. A segunda irá ao ar amanhã, 12h, aqui no site da novabrasil. Aproveitem!

A infância de Clara Nunes e o início na música

Nascida em 1942, em uma família humilde da cidade de Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, Clara era a última filha de sete irmãos. Seu pai, com quem ela mal chegou a conviver, era violeiro e marceneiro. Ele faleceu quando Clara tinha apenas dois anos de idade – vítima de um atropelamento – e, quatro anos depois, a mãe dela também morreu, de câncer, após sofrer uma forte depressão em razão da morte do marido.

Aos seis anos, Clara Nunes era órfã de pai e mãe e criada pelo irmão e pela irmã mais velhos. Já nesta época, a menina cantava no coro da igreja da cidade.

Em 1952, com apenas 10 anos, venceu um concurso de Caetanópolis, interpretando a canção, Recuerdos de Ypacaraí (de Demetrio Ortiz e Zulema De Mirkin). Aos 14 anos, começou a trabalhar como tecelã na fábrica de tecidos da cidade, para ajudar a família.

Em 1957, com 16 anos, muda-se para Belo Horizonte e passa a trabalhar como tecelã de dia e fazer o curso para formação de professoras à noite. Aos finais de semana, canta no coro da igreja, mas aos poucos vai se afastando do catolicismo e se aproximando do kardecismo.

Nesta época, Clara Nunes conheceu o violonista Jadir Ambrósio – famoso por ter composto o hino do time de futebol do Cruzeiro – e ele se encantou com a voz da menina, começando a levá-la para participar de programas de rádio da cidade, ainda se apresentava com o nome de batismo: Clara Francisca.

No início de 1960, Clara conheceu Aurino Araújo, irmão do cantor da Jovem Guarda, Eduardo Araújo, e eles começaram a namorar, um relacionamento que durou 10 anos. Aurino e Jadir introduziram Clara no meio artístico e, a partir daí, seu imenso talento e originalidade a levaram para um carreira de estrondoso sucesso.

Projeção nacional e o Candomblé

Por sugestão de um produtor musical, a artista passa a usar o sobrenome da mãe no nome artístico, estreando Clara Nunes naquele mesmo ano e vencendo a etapa mineira do concurso A Voz de Ouro ABC, com a música Serenata do Adeus (de Vinicius de Moraes). A cantora ficou em terceiro lugar na final nacional, com a canção Só Adeus (de Jair Amorim e Evaldo Gouveia).

Até essa ocasião, ela ainda dividia-se entre o trabalho de tecelã e a música. Mas logo começou a cantar na Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, e – por conta dos compromissos profissionais artísticos e as constantes viagens – largou o emprego na fábrica de tecidos e também os estudos.

Clara Nunes passou a se apresentar como crooner em clubes e eventos da capital mineira e a fazer muito sucesso no estado. Durante três anos seguidos, foi considerada a melhor cantora de Minas Gerais.

Nesta época, fez a sua primeira aparição na TV, no programa da Hebe Camargo e, em 1963, passou a ter o seu próprio programa em uma rede mineira de televisão – o Clara Nunes Apresenta – que ficou um ano e meio no ar e recebia convidados já consagrados na música nacional como Ângela Maria e Altemar Dutra.

Em 1965, Clara mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estavam as principais emissoras de rádio e de televisão do país, e começou a se apresentar em vários programas importantes como Chacrinha e Almoço com as Estrelas. Nessa época, Clara ainda se apresentava cantando principalmente boleros e sambas-canção, sua primeira influência desde a infância.

A artista passa então a se apresentar em escolas de samba, clubes e casas noturnas do subúrbio do Rio, onde entra em contato com terreiros de religião de matriz africana e decide deixar o espiritismo para se converter ao candomblé.

Neste mesmo ano, passa em um teste a gravadora Odeon e encanta a todos com sua potente voz, fazendo a sua primeira participação na gravação de um disco, junto com outros artistas da gravadora. No ano seguinte, foi contratada pela Odeon, onde ficou até o fim da sua vida.

Os primeiros discos de Clara Nunes

Ainda em 1966, a cantora lançou o seu primeiro álbum, A Voz Adorável de Clara Nunes, em que também apresenta boleros e sambas-canção, como os clássicos: Convite (Anísio Pessanha e Marco Polo) e Canção de Sorrir de Chorar (Tito Madi).

Mas é em 1968, que Clara Nunes atinge o seu primeiro grande sucesso nas rádios, quando grava a canção Você Passa Eu Acho Graça (de Ataulfo Alves e Carlos Imperial), em seu segundo disco, que tinha a faixa como título e já trazia uma Clara Nunes com foco no samba. Além da canção, outros sucessos como Sabiá (de Tom Jobim e Chico Buarque), Grande Amor (de Martinho da Vila) e Pra Esquecer (de Noel Rosa).

Em 1969, lançou seu terceiro disco, A Beleza Que Canta, com clássicos como Guerreiro de Oxalá (Carlos Imperial), Meus Tempos de Criança (Ataulfo Alves) e De Esquina em Esquina (Aldir Blanc e César Costa Filho).

Em 1971, lançou o seu quarto disco, Clara Nunes, que traz um dos grandes sucessos da carreira da cantora: a canção Ê Baiana (de Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Santos Ribeiro e Miguel Pancrácio). Também estão no disco as canções Sabiá (de Luiz Gonzaga e Zé Dantas) e Feitiço de Oração (Noel Rosa e Vadico).

A ligação com a Umbanda e com as tradições afro-brasileiras

No ano seguinte, Clara Nunes deixou o candomblé e ligou-se à umbanda, religião afro-brasileira a qual dedicou-se até o fim de sua vida. A partir daí, começa a usar vestes brancas e turbantes e  lança o disco Clara Clarice Clara, que traz um resgate do samba e das tradições afro-brasileiras, consolidando o sucesso e a identidade da artista nacionalmente.

Entre as canções do disco, estão: Sempre Mangueira (Nelson Cavaquinho e Geraldo Queiroz), Alvorada (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio de Carvalho), Morena do Mar (Dorival Caymmi), Anjo Moreno (Candeia), Vendedor de Caranguejo (Gordurinha) e a canção que dá título ao disco: Clarice (de Caetano Veloso e Capinan).

Em 1973, o disco Clara Nunes, trouxe o grande sucesso Tristeza, Pé no Chão (de Armando Fernandes), além das canções É Doce Morrer no Mar (Dorival Caymmi e Jorge Amado) e Minha Festa (de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito).

O Poeta, A Moça e o Violão e o sucesso internacional

Ainda em 1973, Clara apresentou o espetáculo O Poeta, A Moça e o Violão, ao lado de Toquinho e Vinicius de Moraes e, neste mesmo ano, a cantora faz uma temporada na Europa, onde passa a fazer muito sucesso. O sucesso nacional atinge proporções internacionais, em vários continentes.

Amanhã, aqui no site da Novabrasil, você confere mais uma matéria especial em homenagem a Clara Nunes, com direito a uma lista com 40 sucessos em sua voz!

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