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Milton Nascimento é um dos maiores artistas do mundo e uma das maiores vozes da MPB. Dia 26 de outubro, Bituca completou 81 anos de vida. Para homenageá-lo, preparamos matérias especiais sobre sua vida e obra, dividida em três capítulos. Nesta matéria, saiba mais detalhes sobre a censura do álbum “Milagre dos Peixes” e reconhecimento internacional de Milton Nascimento.

Caso ainda não tenha lido a parte 1, clique aqui.

Foto: Divulgação

Milton Nascimento

Grande compositor, excelente cantor, importante intérprete e multi-instrumentista, Milton Nascimento é reconhecido no âmbito nacional e internacional como um dos mais influentes e talentosos artistas de todos os tempos.

Vencedor de três Grammy Latinos e um Grammy Award, suas canções já foram regravadas por quase todos os maiores nomes da MPB, como:

  • Elis Regina;
  • Gal Costa;
  • Gilberto Gil;
  • Caetano Veloso;
  • e Chico Buarque

Além de grandes nomes internacionais como:

  • Sarah Vaughan;
  • Peter Gabriel;
  • e Bjork.

Milton Nascimento influencia e é inspiração para uma geração de artistas da música brasileira.

Considerado pela revista Rolling Stone Brasil como a 10ª maior voz brasileira de todos os tempos e o 20º maior artista brasileiro de todos os tempos, Milton já se apresentou pelo mundo todo, em países da América do Sul e do Norte, da Ásia, África e Europa.

A censura do álbum Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento

Em 1973, Milton Nascimento lançou o álbum Milagre dos Peixes, que teve quase todas as letras barradas pela censura da Ditadura Militar. Porém, ele decidiu gravá-las mesmo sem letras. 

O disco é composto por 11 músicas, sendo oito delas instrumentais. É o trabalho mais experimental de Milton, onde notamos uma exploração mais profunda das qualidades do som, principalmente no trabalho com a voz, onde Milton atinge a excelência. 

No ano seguinte, o artista lança Milagre dos Peixes ao Vivo, gravado no Teatro Municipal de São Paulo, com a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, sendo o primeiro disco de música popular gravado com orquestra sinfônica.

Perseguido pela ditadura e censura, Milton Nascimento passou a fazer shows promovidos por Centros Acadêmicos de faculdades.

O sucesso internacional de Milton Nascimento

Em 1974, Bituca lançou – ao lado do saxofonista e compositor estadunidense Wayne Shorter – o disco Native Dancer, com algumas de suas composições mais aclamadas.

O álbum traz a junção de jazz rock, elementos do funk e ritmos regionais brasileiros, em uma tentativa de criar uma música global e acessível. Muitos músicos americanos foram influenciados por este álbum, incluindo Esperanza Spalding.

Durante toda a sua carreira, Milton Nascimento trabalhou com artistas do cenário internacional, como:

  • Ron Carter;
  • Mercedes Sosa;
  • Peter Gabriel;
  • James Taylor;
  • Sting;
  • Paul Simon;
  • Jon Andersen (Yes);
  • e Duran, Duran.

Maurice White, do grupo Earth, Wind and Fire, declarou que – tanto as músicas quanto o seu conjunto – foram inspirados nos falsetes de Milton Nascimento.

Em 1975, Milton lançou o disco Minas (que além do nome do seu estado, é também a junção das sílabas iniciais do seu nome e sobrenome), com músicas que estouraram nas paradas de sucesso e tornam-se grandes clássicos, como:

  • Fé Cega, Faca Amolada (parceria com Ronaldo Bastos);
  • Paula e Bebeto (parceria com Caetano Veloso, e um de seus maiores clássicos);
  • e Saudade dos Aviões da Panair (parcerias com Fernando Brant).

O disco assumiu o primeiro lugar das paradas de sucesso da Austrália, à frente dos Beatles.

Em 1976, foi a vez de Geraes, uma continuação de Minas, com fortes traços da música da América Latina e participações do grupo chileno Água e da argentina Mercedes Sosa, além de Chico Buarque e Clementina de Jesus.

É um dos discos mais vendidos do ano e conta com os clássicos:

  • Fazenda (de Nelson Ângelo);
  • Calix Bento (de Tavinho Moura);
  • e O Que Será (À Flor da Pele), (de Chico Buarque e com a participação dele na gravação).

A edição desse LP em CD, de 1994, conta ainda com o grande clássico O Cio da Terra, de Milton Nascimento e Chico Buarque.

Clube da Esquina 2

Ainda em 1976, Bituca compôs e interpretou a trilha para o ballet Maria Maria, que marcou a estreia do grupo Corpo, no Brasil e no exterior.

No mesmo ano, ainda lançou o disco Milton, com duas músicas inéditas, Raça (de Milton e Brant) e a instrumental Francisco. O restante do repertório é constituído de canções de trabalhos anteriores, regravados em inglês e com uma incorporação sonora de elementos do jazz rock.

Em 1978, após seis anos do primeiro álbum Clube da Esquina, é lançado o segundo álbum, duplo: Clube da Esquina 2. Com participação de:

  • Flávio Venturini;
  • Boca Livre;
  • Chico Buarque;
  • Elis Regina;
  • César Camargo;
  • Joyce;
  • Francis Hime;
  • Olívia Hime;
  • Beto Guedes;
  • Danilo Caymmi;
  • Paulo Jobim;
  • Gonzaguinha;
  • Toninho Horta;
  • Lô Borges;
  • Wagner Tiso e outros. 

Entre as principais canções, os grandes clássicos:

  • Maria, Maria (Milton e Brant, um de seus maiores sucessos da carreira);
  • O Que Foi Feito Devera (De Vera) (Milton, Brant e Márcio Borges);
  • Nascente (de Flávio Venturini e Murilo Antunes);
  • e Léo (de Milton e Chico Buarque).

Canção da América

Em 1980, Milton compôs a trilha para o segundo espetáculo do grupo Corpo, Último Trem, e lançou o álbum Sentinela, com grandes clássicos como:

  • Canção da América (parceria com Brant, uma das mais famosas de sua carreira, um hino da amizade),
  • Peixinhos do Mar (cantiga de marujada, adaptação e arranjos de Tavinho Moura);
  • e a canção título (também parceria com Brant, com participação de Nana Caymmi).

O disco conta, mais uma vez, com a participação de Mercedes Sosa.

Neste ano, Milton embarcou para a primeira turnê europeia, com shows na Suíça, em Portugal e na França, e lançou seu disco Journey to Dawn, para difundir seu trabalho nos Estados Unidos, com sucessos já consagrados de sua carreira.

Caçador de Mim

Em 1981, ele lançou o disco Caçador de Mim, com o grande clássico da canção título, de Sérgio Magrão e Luiz Carlos Sá; além do imenso sucesso de Nos Bailes da Vida (parceria com Brant), em que fala sobre o amor pela música e pelo ser artista e sobre a carreira de cantor.

O disco tem as participações de Roupa Nova, Ney Matogrosso e Flávio Venturini e também traz a canção Cavaleiros do Céu (versão de Haroldo Barbosa para a música Riders in the Sky, de Stan Jones).

Em 1982, Milton Nascimento encenou – pela primeira vez – em Recife, a Missa dos Quilombos, musicada por ele (em parceria com dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra) e apresentada com banda, coro, bailarinos e padres, em homenagem ao Zumbi dos Palmares.

A missa foi lançada posteriormente em disco e encenada em vários lugares do mundo, em especial na praça da Catedral de San Tiago de Compostela, na Espanha, e no interior da Basílica de Nossa Senhora da Aparecida, no Brasil.

No mesmo ano, Milton lançou o disco Anima, com destaque para a faixa título, em parceria com José Renato, para a canção As Várias Pontas de Uma Estrela (com participação de Caetano Veloso) e para o grande sucesso Certas Coisas, de MiltonTunai.

81 anos de Milton Nascimento: a censura de ‘Milagre dos Peixes’ até se tornar referência internacional

Milton Nascimento é um dos maiores artistas do mundo e uma das maiores vozes da MPB. Dia 26 de outubro, Bituca completou 81 anos de vida. Para homenageá-lo, preparamos matérias especiais sobre sua vida e obra, dividida em três capítulos. Nesta matéria, saiba mais detalhes sobre a censura do álbum “Milagre dos Peixes” e reconhecimento internacional de Milton Nascimento.

Caso ainda não tenha lido a parte 1, clique aqui.

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Foto: Divulgação

Milton Nascimento

Grande compositor, excelente cantor, importante intérprete e multi-instrumentista, Milton Nascimento é reconhecido no âmbito nacional e internacional como um dos mais influentes e talentosos artistas de todos os tempos.

Vencedor de três Grammy Latinos e um Grammy Award, suas canções já foram regravadas por quase todos os maiores nomes da MPB, como:

  • Elis Regina;
  • Gal Costa;
  • Gilberto Gil;
  • Caetano Veloso;
  • e Chico Buarque

Além de grandes nomes internacionais como:

  • Sarah Vaughan;
  • Peter Gabriel;
  • e Bjork.

Milton Nascimento influencia e é inspiração para uma geração de artistas da música brasileira.

Considerado pela revista Rolling Stone Brasil como a 10ª maior voz brasileira de todos os tempos e o 20º maior artista brasileiro de todos os tempos, Milton já se apresentou pelo mundo todo, em países da América do Sul e do Norte, da Ásia, África e Europa.

A censura do álbum Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento

Em 1973, Milton Nascimento lançou o álbum Milagre dos Peixes, que teve quase todas as letras barradas pela censura da Ditadura Militar. Porém, ele decidiu gravá-las mesmo sem letras. 

O disco é composto por 11 músicas, sendo oito delas instrumentais. É o trabalho mais experimental de Milton, onde notamos uma exploração mais profunda das qualidades do som, principalmente no trabalho com a voz, onde Milton atinge a excelência. 

No ano seguinte, o artista lança Milagre dos Peixes ao Vivo, gravado no Teatro Municipal de São Paulo, com a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, sendo o primeiro disco de música popular gravado com orquestra sinfônica.

Perseguido pela ditadura e censura, Milton Nascimento passou a fazer shows promovidos por Centros Acadêmicos de faculdades.

O sucesso internacional de Milton Nascimento

Em 1974, Bituca lançou – ao lado do saxofonista e compositor estadunidense Wayne Shorter – o disco Native Dancer, com algumas de suas composições mais aclamadas.

O álbum traz a junção de jazz rock, elementos do funk e ritmos regionais brasileiros, em uma tentativa de criar uma música global e acessível. Muitos músicos americanos foram influenciados por este álbum, incluindo Esperanza Spalding.

Durante toda a sua carreira, Milton Nascimento trabalhou com artistas do cenário internacional, como:

  • Ron Carter;
  • Mercedes Sosa;
  • Peter Gabriel;
  • James Taylor;
  • Sting;
  • Paul Simon;
  • Jon Andersen (Yes);
  • e Duran, Duran.

Maurice White, do grupo Earth, Wind and Fire, declarou que – tanto as músicas quanto o seu conjunto – foram inspirados nos falsetes de Milton Nascimento.

Em 1975, Milton lançou o disco Minas (que além do nome do seu estado, é também a junção das sílabas iniciais do seu nome e sobrenome), com músicas que estouraram nas paradas de sucesso e tornam-se grandes clássicos, como:

  • Fé Cega, Faca Amolada (parceria com Ronaldo Bastos);
  • Paula e Bebeto (parceria com Caetano Veloso, e um de seus maiores clássicos);
  • e Saudade dos Aviões da Panair (parcerias com Fernando Brant).

O disco assumiu o primeiro lugar das paradas de sucesso da Austrália, à frente dos Beatles.

Em 1976, foi a vez de Geraes, uma continuação de Minas, com fortes traços da música da América Latina e participações do grupo chileno Água e da argentina Mercedes Sosa, além de Chico Buarque e Clementina de Jesus.

É um dos discos mais vendidos do ano e conta com os clássicos:

  • Fazenda (de Nelson Ângelo);
  • Calix Bento (de Tavinho Moura);
  • e O Que Será (À Flor da Pele), (de Chico Buarque e com a participação dele na gravação).

A edição desse LP em CD, de 1994, conta ainda com o grande clássico O Cio da Terra, de Milton Nascimento e Chico Buarque.

Clube da Esquina 2

Ainda em 1976, Bituca compôs e interpretou a trilha para o ballet Maria Maria, que marcou a estreia do grupo Corpo, no Brasil e no exterior.

No mesmo ano, ainda lançou o disco Milton, com duas músicas inéditas, Raça (de Milton e Brant) e a instrumental Francisco. O restante do repertório é constituído de canções de trabalhos anteriores, regravados em inglês e com uma incorporação sonora de elementos do jazz rock.

Em 1978, após seis anos do primeiro álbum Clube da Esquina, é lançado o segundo álbum, duplo: Clube da Esquina 2. Com participação de:

  • Flávio Venturini;
  • Boca Livre;
  • Chico Buarque;
  • Elis Regina;
  • César Camargo;
  • Joyce;
  • Francis Hime;
  • Olívia Hime;
  • Beto Guedes;
  • Danilo Caymmi;
  • Paulo Jobim;
  • Gonzaguinha;
  • Toninho Horta;
  • Lô Borges;
  • Wagner Tiso e outros. 

Entre as principais canções, os grandes clássicos:

  • Maria, Maria (Milton e Brant, um de seus maiores sucessos da carreira);
  • O Que Foi Feito Devera (De Vera) (Milton, Brant e Márcio Borges);
  • Nascente (de Flávio Venturini e Murilo Antunes);
  • e Léo (de Milton e Chico Buarque).

Canção da América

Em 1980, Milton compôs a trilha para o segundo espetáculo do grupo Corpo, Último Trem, e lançou o álbum Sentinela, com grandes clássicos como:

  • Canção da América (parceria com Brant, uma das mais famosas de sua carreira, um hino da amizade),
  • Peixinhos do Mar (cantiga de marujada, adaptação e arranjos de Tavinho Moura);
  • e a canção título (também parceria com Brant, com participação de Nana Caymmi).

O disco conta, mais uma vez, com a participação de Mercedes Sosa.

Neste ano, Milton embarcou para a primeira turnê europeia, com shows na Suíça, em Portugal e na França, e lançou seu disco Journey to Dawn, para difundir seu trabalho nos Estados Unidos, com sucessos já consagrados de sua carreira.

Caçador de Mim

Em 1981, ele lançou o disco Caçador de Mim, com o grande clássico da canção título, de Sérgio Magrão e Luiz Carlos Sá; além do imenso sucesso de Nos Bailes da Vida (parceria com Brant), em que fala sobre o amor pela música e pelo ser artista e sobre a carreira de cantor.

O disco tem as participações de Roupa Nova, Ney Matogrosso e Flávio Venturini e também traz a canção Cavaleiros do Céu (versão de Haroldo Barbosa para a música Riders in the Sky, de Stan Jones).

Em 1982, Milton Nascimento encenou – pela primeira vez – em Recife, a Missa dos Quilombos, musicada por ele (em parceria com dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra) e apresentada com banda, coro, bailarinos e padres, em homenagem ao Zumbi dos Palmares.

A missa foi lançada posteriormente em disco e encenada em vários lugares do mundo, em especial na praça da Catedral de San Tiago de Compostela, na Espanha, e no interior da Basílica de Nossa Senhora da Aparecida, no Brasil.

No mesmo ano, Milton lançou o disco Anima, com destaque para a faixa título, em parceria com José Renato, para a canção As Várias Pontas de Uma Estrela (com participação de Caetano Veloso) e para o grande sucesso Certas Coisas, de MiltonTunai.

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