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Artista ameríndia, criada em Minas Gerais, Brisa Flow tem origem Mapuche – povo indígena da região do centro sul do Chile e sudoeste da Argentina. Ficou conhecida na cena hip hop de Belo Horizonte e traz em sua arte a fusão genuína do rap com cantos ancestrais e outros gêneros musicais.

Cantora, produtora musical, performer e Arte Educadora licenciada em Música, Brisa foca sua pesquisa na defesa da música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.

Convidada da semana no +Preta, a artista reflete sobre suas origens, o conceito de Abya Yala (sinônimo de América Latina) e a afirmação de identidade marrom, com músicas importantes da sua memória musical.

Foto: Divulgação/Desna

Brisa Flow

Artista transdisciplinar, Brisa de La Cordillera constrói arte a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Sua música é um um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários.

Mc da cultura hip hop, começou sua carreira em batalhas de rap de Belo Horizonte. A artista recebeu desde criança influências da música e da cultura dos povos andinos, por conta dos seus pais, artesãos chilenos.

O primeiro álbum de Brisa Flow, Newen, que significa “força” na língua nativa do povo Mapuche, foi lançado em 2016 e foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, entrando para listas dos melhores lançamentos daquele ano.

O segundo disco, “Selvagem Como o Vento”, de 2018, também esteve entre diversas listas de melhores discos do ano. Com destaque para a faixa “Fique Viva”.

Agora, em seu trabalho mais recente, Brisa Flow mistura o rap com outras vertentes da música eletrônica e de raízes originárias, para falar de amor, coragem e autonomia em “Janequeo”, terceiro álbum de sua carreira, lançado em 2022.

A obra, dirigida pela própria cantora, foi inspirada na história do povo originário Mapuche e quer contar as histórias dos povos originários sem precisar falar sempre sobre dor.

Em 2020, Brisa também lançou uma nova experiência sonora, o “EP Free Abya Yala”, uma gravação de versos e sons improvisados em um quarteto de jazz, um jazzrap, e inspiradas nas suas pesquisas sobre freestyle e música originária.

“Abya Yala é o nome que nós (povos originários) preferimos. Porque a América Latina é um nome muito violento. Latim foi uma língua que dizimou mais de 300 línguas desse continente.”

No papo com Adriana Couto, Brisa Flow reflete sobre a importância da arte e da ancestralidade para “reinventar” linguagens que, de alguma forma, sofreram apagamento:

“Criamos raízes ancestrais que vão para além das linguagens. A gente as reinventa. Daí vem a arte, que é uma coisa que não podem arrancar da gente.”

E explica o conceito de Abya Yala:

“Abya Yala é um nome que significa terra fértil no idioma do povo kuna. É um movimento que nós, artistas cantores, temos feito para construção de mais respeito com os povos indígenas aqui desse continente e que quebra essa ideia de fronteira.”

Ouça o episódio na íntegra:

Sobre o ‘+Preta’

+PRETA coloca no dial da Novabrasil músicas cantadas e/ou compostas por artistas negros e negras brasileiras de diferentes gerações. O programa embarca na diversidade da produção contemporânea, mas não perde a chance de apresentar clássicos e raridades.

Sem preconceitos e com muito afeto o +PRETA celebra a beleza e força criativa da música brasileira a partir da experiência de uma pessoa negra.

A cada edição, um/uma artista, personalidade, ou intelectual negra divide com o público suas memórias musicais + pretas em quadros especiais como: o samba da vida, a música da família, o som revolucionário, o hit que inspirou uma mudança.

No comando do microfone, a apresentadora Adriana Couto, uma das profissionais mais conhecidas do jornalismo cultural.

Confira a playlist oficial do programa:

 

Brisa Flow: a importância da arte para resgatar as raízes no Mais Preta

Artista ameríndia, criada em Minas Gerais, Brisa Flow tem origem Mapuche – povo indígena da região do centro sul do Chile e sudoeste da Argentina. Ficou conhecida na cena hip hop de Belo Horizonte e traz em sua arte a fusão genuína do rap com cantos ancestrais e outros gêneros musicais.

Cantora, produtora musical, performer e Arte Educadora licenciada em Música, Brisa foca sua pesquisa na defesa da música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.

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Convidada da semana no +Preta, a artista reflete sobre suas origens, o conceito de Abya Yala (sinônimo de América Latina) e a afirmação de identidade marrom, com músicas importantes da sua memória musical.

Foto: Divulgação/Desna

Brisa Flow

Artista transdisciplinar, Brisa de La Cordillera constrói arte a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Sua música é um um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias e futuros originários.

Mc da cultura hip hop, começou sua carreira em batalhas de rap de Belo Horizonte. A artista recebeu desde criança influências da música e da cultura dos povos andinos, por conta dos seus pais, artesãos chilenos.

O primeiro álbum de Brisa Flow, Newen, que significa “força” na língua nativa do povo Mapuche, foi lançado em 2016 e foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, entrando para listas dos melhores lançamentos daquele ano.

O segundo disco, “Selvagem Como o Vento”, de 2018, também esteve entre diversas listas de melhores discos do ano. Com destaque para a faixa “Fique Viva”.

Agora, em seu trabalho mais recente, Brisa Flow mistura o rap com outras vertentes da música eletrônica e de raízes originárias, para falar de amor, coragem e autonomia em “Janequeo”, terceiro álbum de sua carreira, lançado em 2022.

A obra, dirigida pela própria cantora, foi inspirada na história do povo originário Mapuche e quer contar as histórias dos povos originários sem precisar falar sempre sobre dor.

Em 2020, Brisa também lançou uma nova experiência sonora, o “EP Free Abya Yala”, uma gravação de versos e sons improvisados em um quarteto de jazz, um jazzrap, e inspiradas nas suas pesquisas sobre freestyle e música originária.

“Abya Yala é o nome que nós (povos originários) preferimos. Porque a América Latina é um nome muito violento. Latim foi uma língua que dizimou mais de 300 línguas desse continente.”

No papo com Adriana Couto, Brisa Flow reflete sobre a importância da arte e da ancestralidade para “reinventar” linguagens que, de alguma forma, sofreram apagamento:

“Criamos raízes ancestrais que vão para além das linguagens. A gente as reinventa. Daí vem a arte, que é uma coisa que não podem arrancar da gente.”

E explica o conceito de Abya Yala:

“Abya Yala é um nome que significa terra fértil no idioma do povo kuna. É um movimento que nós, artistas cantores, temos feito para construção de mais respeito com os povos indígenas aqui desse continente e que quebra essa ideia de fronteira.”

Ouça o episódio na íntegra:

Sobre o ‘+Preta’

+PRETA coloca no dial da Novabrasil músicas cantadas e/ou compostas por artistas negros e negras brasileiras de diferentes gerações. O programa embarca na diversidade da produção contemporânea, mas não perde a chance de apresentar clássicos e raridades.

Sem preconceitos e com muito afeto o +PRETA celebra a beleza e força criativa da música brasileira a partir da experiência de uma pessoa negra.

A cada edição, um/uma artista, personalidade, ou intelectual negra divide com o público suas memórias musicais + pretas em quadros especiais como: o samba da vida, a música da família, o som revolucionário, o hit que inspirou uma mudança.

No comando do microfone, a apresentadora Adriana Couto, uma das profissionais mais conhecidas do jornalismo cultural.

Confira a playlist oficial do programa:

 

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