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Nos últimos anos, temos testemunhado uma intensa revolução tecnológica no mundo, que também traz consequências para o cenário da música. Impulsionada pela Inteligência Artificial (IA), muitas tendências e fenômenos musicais surgiram, com destaque para o que se tornou conhecido como “deepfake musical”. 

Essa tecnologia é capaz de imitar a voz e características de artistas mundialmente famosos em músicas de outros artistas e até mesmo em canções que nunca cantaram antes. Apesar de ser divertido, é importante refletir sobre os limites éticos e legais do uso da tecnologia. 
A seguir, confira 6 músicas brasileiras que foram reconstruídas por Inteligência Artificial, e entenda como o “deepfake musical” afeta a nossa sociedade.

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Confira 6 músicas criadas por Inteligência Artificial. | Foto: Reprodução/ Freepik.

A ascensão do deepfake musical

Muitas tendências musicais viralizaram recentemente em redes sociais como o TikTok e Instagram, envolvendo músicas criadas com inteligência artificial. O deepfake musical, como é chamado esse fenômeno, tem crescido exponencialmente no meio online e agradado os fãs dos artistas que compartilham e começam a gerar novas “faixas”. No entanto, especialistas e artistas se questionam sobre o quão prejudicial essa “brincadeira” pode ser para suas profissões.

O desafio da deepfake musical é duplo. Por um lado, é emocionante para os fãs ouvirem seus ídolos cantando músicas inéditas ou colaborando de maneiras inesperadas. Por outro lado, as deepfakes musicais podem ser usadas para manipular áudios e conversas, levando a problemas éticos e até mesmo jurídicos.

Manipulação e Consequências do uso da Inteligência Artificial

Um exemplo notável foi o caso da cantora brasileira Anitta. No início de abril, começaram a surgir trechos de uma suposta entrevista, na qual a cantora afirmava que lançaria músicas em inglês e que seria diferente de tudo que o mercado norte-americano já ouviu. A informação falsa logo começou a se espalhar pela web. 

Pouco tempo depois, Anitta veio a público por meio de seu Twitter oficial e afirmou que a entrevista não era verdadeira e que o conteúdo dela foi gerado por IA. Esse caso ilustra como as deepfakes musicais podem ser usadas para disseminar informações falsas e enganosas, afetando a reputação dos artistas e causando confusão entre os fãs.

Além disso, o uso das deepfakes musicais não está restrito aos grandes artistas. Criminosos estão usando a tecnologia para enganar familiares, passando-se por alguém conhecido para extorquir dinheiro da família. De acordo com a Federal Trade Commission, este é o tipo de golpe mais comum nos EUA, totalizando mais de 30 mil relatos de pessoas vítimas de deepfake. 

6 exemplos de reconstruções de músicas criadas por Inteligência Artificial

Apesar das controvérsias e desafios que as deepfakes musicais apresentam, não podemos negar o fascínio e a criatividade que essa tecnologia traz para o mundo da música. Por isso, a seguir, veja alguns exemplos de músicas que foram reconstruídas pelo uso da Inteligência Artificial: 

1. Renato Russo e o Sertanejo

A voz de um dos maiores cantores brasileiros, Renato Russo, que faleceu em 1996, foi utilizada em uma nova versão da música sertaneja “Batom de Cereja”, da dupla Israel & Rodolffo. No entanto, o espólio do artista pediu que a versão fosse retirada do ar. Isso levanta questões sobre os direitos autorais e ética envolvidos na criação de deepfakes musicais, além de levantar reflexões sobre os limites do uso da imagem de celebridades após a morte. 

2. Ariana Grande cantando músicas de Pabllo Vittar e Anitta

A voz da cantora Ariana Grande é marcante no mundo do pop internacional e foi usada para recriar canções de vários artistas, incluindo as brasileiras Anitta e Pabllo Vittar, em músicas como “Envolver” e “Disk Me”. Essas novas versões das músicas viralizaram nas redes sociais, destacando como a IA pode ser usada para criar colaborações musicais inusitadas.

3. João Gomes e Luiz Gonzaga

Mais uma parceria que só foi possível graças a IA foi entre João Gomes e Luiz Gonzaga. Em julho deste ano, João Gomes participou do festival Ifood Arraial Estrelado e, por meio da inteligência artificial, cantou com Luiz Gonzaga a canção “Eu tenho a senha”. 

4. Nova versão da música “Chico”, de Luísa Sonza

Uma das recriações mais recentes foi da música “Chico”, de Luísa Sonza. A artista, recentemente, anunciou o término de seu relacionamento com Chico, confirmando que houve uma traição do companheiro. A canção original era uma declaração de amor e, após a polêmica, internautas criaram uma nova versão por meio da IA, que diz: “Chico, se eu já soubesse, que por um moleque, eu fui me apaixonar. Nem olharia nos seus olhos e nem essa música iria para o ar”.

5. Dueto de Marília Mendonça e MC Kevin

Mais uma parceria que o IA possibilitou foi entre Marília Mendonça e MC Kevin, artistas que morreram em 2021. Por meio da tecnologia, foi criada uma nova versão da música “Intenção”, que originalmente é cantada por Marília e Gaab. No entanto, este tipo de experimento divide opiniões e levanta debates sobre os limites da IA e o direito de uso de imagem pós-morte. 

6. Chorão canta música de Matuê

Mais um fruto da IA, a voz de Chorão foi recriada e usada em uma nova versão de “Morte do Autotune”, de Matuê, que tem Chorão como um de seus maiores ídolos. 

À medida que a IA continua a evoluir, o futuro da música está se tornando cada vez mais empolgante e desafiador. Artistas, produtores e fãs estão começando a explorar novas fronteiras da criatividade musical, aproveitando as capacidades da IA para criar e transformar músicas de maneiras nunca antes imaginadas.

No entanto, à medida que essa revolução avança, é importante que sejam estabelecidos regulamentos e diretrizes éticas para governar o uso da IA na música. Isso inclui questões sobre direitos autorais, consentimento de artistas e controle sobre o uso da voz de figuras públicas. Assim, apesar da IA ser promissora, não podemos deixar de refletir sobre seus perigos e entender a importância de serem definidos limites éticos e legais para o seu uso. 
Para mais conteúdos como esse, continue acompanhando a Novabrasil!

Confira 6 reconstruções de músicas brasileiras criadas por Inteligência Artificial

Nos últimos anos, temos testemunhado uma intensa revolução tecnológica no mundo, que também traz consequências para o cenário da música. Impulsionada pela Inteligência Artificial (IA), muitas tendências e fenômenos musicais surgiram, com destaque para o que se tornou conhecido como “deepfake musical”. 

Essa tecnologia é capaz de imitar a voz e características de artistas mundialmente famosos em músicas de outros artistas e até mesmo em canções que nunca cantaram antes. Apesar de ser divertido, é importante refletir sobre os limites éticos e legais do uso da tecnologia. 
A seguir, confira 6 músicas brasileiras que foram reconstruídas por Inteligência Artificial, e entenda como o “deepfake musical” afeta a nossa sociedade.

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Confira 6 músicas criadas por Inteligência Artificial. | Foto: Reprodução/ Freepik.

A ascensão do deepfake musical

Muitas tendências musicais viralizaram recentemente em redes sociais como o TikTok e Instagram, envolvendo músicas criadas com inteligência artificial. O deepfake musical, como é chamado esse fenômeno, tem crescido exponencialmente no meio online e agradado os fãs dos artistas que compartilham e começam a gerar novas “faixas”. No entanto, especialistas e artistas se questionam sobre o quão prejudicial essa “brincadeira” pode ser para suas profissões.

O desafio da deepfake musical é duplo. Por um lado, é emocionante para os fãs ouvirem seus ídolos cantando músicas inéditas ou colaborando de maneiras inesperadas. Por outro lado, as deepfakes musicais podem ser usadas para manipular áudios e conversas, levando a problemas éticos e até mesmo jurídicos.

Manipulação e Consequências do uso da Inteligência Artificial

Um exemplo notável foi o caso da cantora brasileira Anitta. No início de abril, começaram a surgir trechos de uma suposta entrevista, na qual a cantora afirmava que lançaria músicas em inglês e que seria diferente de tudo que o mercado norte-americano já ouviu. A informação falsa logo começou a se espalhar pela web. 

Pouco tempo depois, Anitta veio a público por meio de seu Twitter oficial e afirmou que a entrevista não era verdadeira e que o conteúdo dela foi gerado por IA. Esse caso ilustra como as deepfakes musicais podem ser usadas para disseminar informações falsas e enganosas, afetando a reputação dos artistas e causando confusão entre os fãs.

Além disso, o uso das deepfakes musicais não está restrito aos grandes artistas. Criminosos estão usando a tecnologia para enganar familiares, passando-se por alguém conhecido para extorquir dinheiro da família. De acordo com a Federal Trade Commission, este é o tipo de golpe mais comum nos EUA, totalizando mais de 30 mil relatos de pessoas vítimas de deepfake. 

6 exemplos de reconstruções de músicas criadas por Inteligência Artificial

Apesar das controvérsias e desafios que as deepfakes musicais apresentam, não podemos negar o fascínio e a criatividade que essa tecnologia traz para o mundo da música. Por isso, a seguir, veja alguns exemplos de músicas que foram reconstruídas pelo uso da Inteligência Artificial: 

1. Renato Russo e o Sertanejo

A voz de um dos maiores cantores brasileiros, Renato Russo, que faleceu em 1996, foi utilizada em uma nova versão da música sertaneja “Batom de Cereja”, da dupla Israel & Rodolffo. No entanto, o espólio do artista pediu que a versão fosse retirada do ar. Isso levanta questões sobre os direitos autorais e ética envolvidos na criação de deepfakes musicais, além de levantar reflexões sobre os limites do uso da imagem de celebridades após a morte. 

2. Ariana Grande cantando músicas de Pabllo Vittar e Anitta

A voz da cantora Ariana Grande é marcante no mundo do pop internacional e foi usada para recriar canções de vários artistas, incluindo as brasileiras Anitta e Pabllo Vittar, em músicas como “Envolver” e “Disk Me”. Essas novas versões das músicas viralizaram nas redes sociais, destacando como a IA pode ser usada para criar colaborações musicais inusitadas.

3. João Gomes e Luiz Gonzaga

Mais uma parceria que só foi possível graças a IA foi entre João Gomes e Luiz Gonzaga. Em julho deste ano, João Gomes participou do festival Ifood Arraial Estrelado e, por meio da inteligência artificial, cantou com Luiz Gonzaga a canção “Eu tenho a senha”. 

4. Nova versão da música “Chico”, de Luísa Sonza

Uma das recriações mais recentes foi da música “Chico”, de Luísa Sonza. A artista, recentemente, anunciou o término de seu relacionamento com Chico, confirmando que houve uma traição do companheiro. A canção original era uma declaração de amor e, após a polêmica, internautas criaram uma nova versão por meio da IA, que diz: “Chico, se eu já soubesse, que por um moleque, eu fui me apaixonar. Nem olharia nos seus olhos e nem essa música iria para o ar”.

5. Dueto de Marília Mendonça e MC Kevin

Mais uma parceria que o IA possibilitou foi entre Marília Mendonça e MC Kevin, artistas que morreram em 2021. Por meio da tecnologia, foi criada uma nova versão da música “Intenção”, que originalmente é cantada por Marília e Gaab. No entanto, este tipo de experimento divide opiniões e levanta debates sobre os limites da IA e o direito de uso de imagem pós-morte. 

6. Chorão canta música de Matuê

Mais um fruto da IA, a voz de Chorão foi recriada e usada em uma nova versão de “Morte do Autotune”, de Matuê, que tem Chorão como um de seus maiores ídolos. 

À medida que a IA continua a evoluir, o futuro da música está se tornando cada vez mais empolgante e desafiador. Artistas, produtores e fãs estão começando a explorar novas fronteiras da criatividade musical, aproveitando as capacidades da IA para criar e transformar músicas de maneiras nunca antes imaginadas.

No entanto, à medida que essa revolução avança, é importante que sejam estabelecidos regulamentos e diretrizes éticas para governar o uso da IA na música. Isso inclui questões sobre direitos autorais, consentimento de artistas e controle sobre o uso da voz de figuras públicas. Assim, apesar da IA ser promissora, não podemos deixar de refletir sobre seus perigos e entender a importância de serem definidos limites éticos e legais para o seu uso. 
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