Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

Dia 03 de maio é o Dia Nacional do Pau-brasil e, por isso, hoje – aqui no Brasil com S – a gente fala sobre esta árvore leguminosa nativa da nossa Mata Atlântica.

Com nome científico de Paubrasilia echinata e também chamado arabutã, ibirapiranga, ibirapitá, ibirapitanga, orabutã, pau-de-tinta, pau-pernambuco e pau-rosado, o Pau-brasil é a árvore símbolo do nosso país e deu origem ao nome do Brasil.

O Pau-brasil é a árvore símbolo do nosso país e deu origem ao nome do Brasil. | Foto: João Marcos Rosa/Nitro.

As características do Pau-Brasil

Pode alcançar até 30 metros, possui tronco reto, com casca cor cinza-escuro e galhos com espinhos. As flores nascem em cachos eretos próximo ao ápice dos ramos e possuem quatro pétalas amarelas e uma menor vermelha, muito aromáticas.

No centro, encontram-se dez estames e um pistilo com ovário súpero alongado. Os frutos são vagens cobertas por longos e afiados espinhos.

A história do Pau-Brasil

Historiadores afirmam que o corte do Pau-brasil para a obtenção de sua madeira e sua resina – extraída para uso como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo – foi a primeira atividade econômica dos portugueses quando aportaram em Terra de Santa Cruz (primeiro nome que deram ao Brasil), no século XVI.

Os portugueses já conheciam e retiravam a mesma árvore do Extremo Oriente para comercializar na Europa e a denominavam de Pau-brasil devido a substância da tinta do seu tronco, chamada de “brasilina”, “brecilis” ou “brezil”.

As historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling sugerem que o termo “Brasil” e todas as suas variações são oriundas do termo latino “Brasilia”, que significa “cor de brasa” ou “vermelho”. Com o tempo, o nome utilizado para se referir à madeira e ao corante foi sendo utilizado para nomear a terra invadida.

Na região asiática, a árvore era escassa e a sua abundância no meio da imensidão das florestas daqui teria conferido ao nosso território o nome de Brasil. 

Os povos originários que habitavam o território quando os portugueses o invadiram chamavam a grande árvore de Ibirapitanga (no tupi, Ibira = pau e Pitanga = vermelha).

A árvore ganhou importância para os portugueses por conta da sua madeira, que poderia ser utilizada na construção de inúmeros objetos (como móveis e caixas), mas, principalmente, porque a resina da madeira era utilizada para produzir corante utilizado para tingir tecidos.

Com a chegada dos portugueses ao Brasil, a árvore foi enxergada como mercadoria potencial para ser revendida na Europa e, assim, sua exploração foi logo iniciada.

A “caça” ao Pau-brasil

A resina vermelha era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa e conferia aos tecidos uma cor de qualidade superior. Isto, aliado ao aproveitamento da madeira vermelha na marcenaria, criou uma demanda enorme no mercado, o que forçou uma rápida e devastadora “caça” ao Pau-brasil nas matas brasileiras. 

Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado, embora algumas árvores continuassem a ser abatidas ocasionalmente para a utilização da madeira (até os dias de hoje, usada na confecção de arcos para violino e móveis finos).

O fim da caça ao Pau-brasil não livrou a espécie do perigo de extinção. As atividades econômicas subsequentes, como o cultivo da cana-de-açúcar e do café, além do crescimento populacional, estiveram aliadas ao desmatamento da faixa litorânea, o que restringiu drasticamente o habitat natural desta espécie. 

Árvore oficial nacional

Mais pra frente, sob o comando do Imperador Dom Pedro II, vastas áreas da Mata Atlântica – principalmente no estado do Rio de Janeiro – foram recuperadas, e iniciou-se uma certa conscientização preservacionista que freou o desmatamento. Entretanto, já se considerava o Pau-brasil como uma árvore praticamente extinta.

O movimento de defesa do Pau-Brasil nasceu em 1970, em Pernambuco. Na época, foram plantadas 50 mil mudas. O Pau-brasil foi decretado a árvore oficial nacional em dezembro de 1978, por meio da Lei nº 6.607, que também instituiu o Dia Nacional do Pau-brasil em 3 de maio.

Perigo de extinção

A espécie está, desde 1992, na lista brasileira de árvores com risco de extinção. No século XX, a sociedade brasileira descobriu o Pau-brasil como um símbolo do país em perigo de extinção, e algumas iniciativas foram feitas no sentido de reproduzir a planta a partir de sementes e utilizá-la em projetos de recuperação florestal, com algum sucesso. Atualmente, o Pau-brasil tornou-se uma árvore popularmente usada como ornamental. 

Encontra-se na lista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de espécies ameaçadas de extinção na categoria “vulnerável” e na da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria “em perigo”.

Dia do Pau-Brasil: veja curiosidades sobre a árvore brasileira

Dia 03 de maio é o Dia Nacional do Pau-brasil e, por isso, hoje – aqui no Brasil com S – a gente fala sobre esta árvore leguminosa nativa da nossa Mata Atlântica.

Com nome científico de Paubrasilia echinata e também chamado arabutã, ibirapiranga, ibirapitá, ibirapitanga, orabutã, pau-de-tinta, pau-pernambuco e pau-rosado, o Pau-brasil é a árvore símbolo do nosso país e deu origem ao nome do Brasil.

- Advertisement -anuncio
O Pau-brasil é a árvore símbolo do nosso país e deu origem ao nome do Brasil. | Foto: João Marcos Rosa/Nitro.

As características do Pau-Brasil

Pode alcançar até 30 metros, possui tronco reto, com casca cor cinza-escuro e galhos com espinhos. As flores nascem em cachos eretos próximo ao ápice dos ramos e possuem quatro pétalas amarelas e uma menor vermelha, muito aromáticas.

No centro, encontram-se dez estames e um pistilo com ovário súpero alongado. Os frutos são vagens cobertas por longos e afiados espinhos.

A história do Pau-Brasil

Historiadores afirmam que o corte do Pau-brasil para a obtenção de sua madeira e sua resina – extraída para uso como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo – foi a primeira atividade econômica dos portugueses quando aportaram em Terra de Santa Cruz (primeiro nome que deram ao Brasil), no século XVI.

Os portugueses já conheciam e retiravam a mesma árvore do Extremo Oriente para comercializar na Europa e a denominavam de Pau-brasil devido a substância da tinta do seu tronco, chamada de “brasilina”, “brecilis” ou “brezil”.

As historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling sugerem que o termo “Brasil” e todas as suas variações são oriundas do termo latino “Brasilia”, que significa “cor de brasa” ou “vermelho”. Com o tempo, o nome utilizado para se referir à madeira e ao corante foi sendo utilizado para nomear a terra invadida.

Na região asiática, a árvore era escassa e a sua abundância no meio da imensidão das florestas daqui teria conferido ao nosso território o nome de Brasil. 

Os povos originários que habitavam o território quando os portugueses o invadiram chamavam a grande árvore de Ibirapitanga (no tupi, Ibira = pau e Pitanga = vermelha).

A árvore ganhou importância para os portugueses por conta da sua madeira, que poderia ser utilizada na construção de inúmeros objetos (como móveis e caixas), mas, principalmente, porque a resina da madeira era utilizada para produzir corante utilizado para tingir tecidos.

Com a chegada dos portugueses ao Brasil, a árvore foi enxergada como mercadoria potencial para ser revendida na Europa e, assim, sua exploração foi logo iniciada.

A “caça” ao Pau-brasil

A resina vermelha era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa e conferia aos tecidos uma cor de qualidade superior. Isto, aliado ao aproveitamento da madeira vermelha na marcenaria, criou uma demanda enorme no mercado, o que forçou uma rápida e devastadora “caça” ao Pau-brasil nas matas brasileiras. 

Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado, embora algumas árvores continuassem a ser abatidas ocasionalmente para a utilização da madeira (até os dias de hoje, usada na confecção de arcos para violino e móveis finos).

O fim da caça ao Pau-brasil não livrou a espécie do perigo de extinção. As atividades econômicas subsequentes, como o cultivo da cana-de-açúcar e do café, além do crescimento populacional, estiveram aliadas ao desmatamento da faixa litorânea, o que restringiu drasticamente o habitat natural desta espécie. 

Árvore oficial nacional

Mais pra frente, sob o comando do Imperador Dom Pedro II, vastas áreas da Mata Atlântica – principalmente no estado do Rio de Janeiro – foram recuperadas, e iniciou-se uma certa conscientização preservacionista que freou o desmatamento. Entretanto, já se considerava o Pau-brasil como uma árvore praticamente extinta.

O movimento de defesa do Pau-Brasil nasceu em 1970, em Pernambuco. Na época, foram plantadas 50 mil mudas. O Pau-brasil foi decretado a árvore oficial nacional em dezembro de 1978, por meio da Lei nº 6.607, que também instituiu o Dia Nacional do Pau-brasil em 3 de maio.

Perigo de extinção

A espécie está, desde 1992, na lista brasileira de árvores com risco de extinção. No século XX, a sociedade brasileira descobriu o Pau-brasil como um símbolo do país em perigo de extinção, e algumas iniciativas foram feitas no sentido de reproduzir a planta a partir de sementes e utilizá-la em projetos de recuperação florestal, com algum sucesso. Atualmente, o Pau-brasil tornou-se uma árvore popularmente usada como ornamental. 

Encontra-se na lista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de espécies ameaçadas de extinção na categoria “vulnerável” e na da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria “em perigo”.

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.