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Hoje seria aniversário de um dos mais importantes nomes da música popular brasileira: o sambista, cantor, compositor e cavaquinista e violonista Nelson Cavaquinho.

E, para homenagear o aniversariante do dia e seguir homenageando grandes compositores da nossa música popular brasileira, nós damos continuidade à série Saudando Grandes Compositores da MPB, em que contamos a história de grandes clássicos das carreiras desses artistas.

Foto: Reprodução

Nelson Cavaquinho

Nelson Antônio da Silva, nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 1911, e seu envolvimento com a música iniciou dentro de casa.  Seu pai, Brás Antônio da Silva, era músico da banda da Polícia Militar e seu tio, Elvino, tocava violino. 

Depois, passou a frequentar as rodas de choro da Gávea, bairro onde morava. Foi nessa época que surgiu o apelido que o acompanharia por toda a vida: Cavaquinho.

Por volta dos seus 20 anos, Nelson Cavaquinho foi trabalhar na polícia, fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça.

Tornou-se, então, um dos principais sambistas da Estação Primeira de Mangueira e suas composições eram marcadas por temas como melancolia, desamor, morte, o violão e as flores. 

Teve Guilherme de Brito como seu principal parceiro e deixou um legado de diversos sambas clássicos na memória da música brasileira, como:

  • A Flor e o Espinho (parceria com Alcides Caminha e Guilherme de Brito);
  • Juízo Final (parceria com Élcio Soares);
  • Quando Eu Me Chamar Saudade;
  • e Folhas Secas (ambas com Guilherme de Brito). 

Na maturidade, o artista optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita e gerando um som estalado.

Saudando Grandes Compositores da MPB

Nelson Cavaquinho deixou mais de 400 composições, vindo a falecer em 1986, aos 74 anos, vítima de um enfisema pulmonar.

E, para celebrar a vida e a obra de Nelson Cavaquinho, hoje nós contaremos a história de dois dos seus maiores clássicos: A Flor e o Espinho e Juízo Final. 

A história da música “A Flor e o Espinho”, de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha (1957)

A Flor e o Espinho é um samba de Nelson Cavaquinho, com letra de Guilherme de Brito e participação de Alcides Caminha.

O samba foi composto em 1957, durante um encontro entre Guilherme e Nelson, na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro. A canção sintetiza o estilo poético/musical da dupla, marcado por um lirismo angustiado, pessimista, em que ressalta uma constante preocupação com a morte e as tragédias da vida.

Foi gravada pela primeira vez naquele mesmo ano, por Raul Moreno, em seu disco Todamérica. Mas a versão que teve mais sucesso foi somente em 1964, em uma gravação de Elizeth Cardoso para seu disco Elizeth Sobe o Morro.

Em 1973, a canção foi gravada por Nelson Cavaquinho, mas como Potpourri, para seu álbum homônimo.

A história da música “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares (1973)

Juízo Final é uma composição de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares gravada em 1973 no álbum homônimo do sambista.

Trazendo uma mensagem de esperança, a canção fala da história do bem contra o mal, e exprime a angústia vivenciada pelos seus autores com o momento que o país vivia, no auge da Ditadura Militar no Brasil. 

A angústia é seguida pelo sentimento da esperança, de que um dia tudo venha a mudar, e que a justiça seja restaurada, seja feita novamente.

Obra-prima de Nelson Cavaquinho, Juízo Final é um samba gostoso, cantado e dedilhado no violão pelo próprio autor, e acompanhado de perto por um cavaquinho, instrumento que eternizou o sambista.

A letra impressiona pela força, e revela a preocupação dos seus autores com o Brasil daquele momento, exprimindo também uma semente de esperança para que o sol volte a brilhar depois de tempos sombrios.

A cantora Clara Nunes regravou a canção para o álbum Claridade, de 1975. Posteriormente, ela foi regravada por Alcione para o álbum Claridade, de 1999.

Sua versão se tornou tema de abertura da telenovela A Regra do Jogo, da Rede Globo, em 2015, e recebeu uma indicação ao Prêmio Extra de Televisão para Tema de Novela.

​​Gostou de saber mais sobre as histórias de grandes canções da nossa música popular brasileira? Continue acompanhando a nossa série Saudando Grandes Compositores da MPB. Hoje, homenageamos o aniversariante Nelson Cavaquinho.

Nelson Cavaquinho: a história das músicas “A Flor e o Espinho” e “Juízo Final”

Hoje seria aniversário de um dos mais importantes nomes da música popular brasileira: o sambista, cantor, compositor e cavaquinista e violonista Nelson Cavaquinho.

E, para homenagear o aniversariante do dia e seguir homenageando grandes compositores da nossa música popular brasileira, nós damos continuidade à série Saudando Grandes Compositores da MPB, em que contamos a história de grandes clássicos das carreiras desses artistas.

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Foto: Reprodução

Nelson Cavaquinho

Nelson Antônio da Silva, nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 1911, e seu envolvimento com a música iniciou dentro de casa.  Seu pai, Brás Antônio da Silva, era músico da banda da Polícia Militar e seu tio, Elvino, tocava violino. 

Depois, passou a frequentar as rodas de choro da Gávea, bairro onde morava. Foi nessa época que surgiu o apelido que o acompanharia por toda a vida: Cavaquinho.

Por volta dos seus 20 anos, Nelson Cavaquinho foi trabalhar na polícia, fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça.

Tornou-se, então, um dos principais sambistas da Estação Primeira de Mangueira e suas composições eram marcadas por temas como melancolia, desamor, morte, o violão e as flores. 

Teve Guilherme de Brito como seu principal parceiro e deixou um legado de diversos sambas clássicos na memória da música brasileira, como:

  • A Flor e o Espinho (parceria com Alcides Caminha e Guilherme de Brito);
  • Juízo Final (parceria com Élcio Soares);
  • Quando Eu Me Chamar Saudade;
  • e Folhas Secas (ambas com Guilherme de Brito). 

Na maturidade, o artista optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita e gerando um som estalado.

Saudando Grandes Compositores da MPB

Nelson Cavaquinho deixou mais de 400 composições, vindo a falecer em 1986, aos 74 anos, vítima de um enfisema pulmonar.

E, para celebrar a vida e a obra de Nelson Cavaquinho, hoje nós contaremos a história de dois dos seus maiores clássicos: A Flor e o Espinho e Juízo Final. 

A história da música “A Flor e o Espinho”, de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha (1957)

A Flor e o Espinho é um samba de Nelson Cavaquinho, com letra de Guilherme de Brito e participação de Alcides Caminha.

O samba foi composto em 1957, durante um encontro entre Guilherme e Nelson, na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro. A canção sintetiza o estilo poético/musical da dupla, marcado por um lirismo angustiado, pessimista, em que ressalta uma constante preocupação com a morte e as tragédias da vida.

Foi gravada pela primeira vez naquele mesmo ano, por Raul Moreno, em seu disco Todamérica. Mas a versão que teve mais sucesso foi somente em 1964, em uma gravação de Elizeth Cardoso para seu disco Elizeth Sobe o Morro.

Em 1973, a canção foi gravada por Nelson Cavaquinho, mas como Potpourri, para seu álbum homônimo.

A história da música “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares (1973)

Juízo Final é uma composição de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares gravada em 1973 no álbum homônimo do sambista.

Trazendo uma mensagem de esperança, a canção fala da história do bem contra o mal, e exprime a angústia vivenciada pelos seus autores com o momento que o país vivia, no auge da Ditadura Militar no Brasil. 

A angústia é seguida pelo sentimento da esperança, de que um dia tudo venha a mudar, e que a justiça seja restaurada, seja feita novamente.

Obra-prima de Nelson Cavaquinho, Juízo Final é um samba gostoso, cantado e dedilhado no violão pelo próprio autor, e acompanhado de perto por um cavaquinho, instrumento que eternizou o sambista.

A letra impressiona pela força, e revela a preocupação dos seus autores com o Brasil daquele momento, exprimindo também uma semente de esperança para que o sol volte a brilhar depois de tempos sombrios.

A cantora Clara Nunes regravou a canção para o álbum Claridade, de 1975. Posteriormente, ela foi regravada por Alcione para o álbum Claridade, de 1999.

Sua versão se tornou tema de abertura da telenovela A Regra do Jogo, da Rede Globo, em 2015, e recebeu uma indicação ao Prêmio Extra de Televisão para Tema de Novela.

​​Gostou de saber mais sobre as histórias de grandes canções da nossa música popular brasileira? Continue acompanhando a nossa série Saudando Grandes Compositores da MPB. Hoje, homenageamos o aniversariante Nelson Cavaquinho.

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